55.2

A mudança de postura como principal legado e algumas reflexões sobre a Copa do Mundo para o Brasil – a partir de uma visão empírica (parte 2)

Ricardo André Richter 12 de janeiro de 2014

A mudança na postura – o maior legado da Copa

Agora vou falar sobre o ponto que considero o mais importante de todos. Há mais de um ano venho afirmando que o maior legado da Copa do Mundo será uma possível mudança na postura dos brasileiros, pelo que já vimos durante a Copa das Confederações isso poderá se confirmar ao longo de 2014. A visibilidade internacional proporcionada pela proximidade da Copa das Confederações e do Mundial da FIFA serviu de palanque para as reivindicações de grupos minoritários, sindicalistas e da população brasileira que não aguenta mais os escândalos e casos de corrupção na política do país envolvendo os setores público e privado. Desde que a população tomou as ruas em 1992 pedindo o “impeachment” do então presidente da República, nunca mais se viu tanta adesão às manifestações populares. Parecia que de fato o povo estava novamente sendo ouvido e desta vez, não somente pela imprensa nacional, mas também pela imprensa comum internacional (não somente a imprensa especializada), que já vinha colocando o Brasil com maior ênfase em sua pauta a pelo menos seis meses por ser o país sede da próxima Copa do Mundo.

Se em parte e principalmente na fase inicial das manifestações os investimentos públicos, os erros, equívocos e possíveis casos de corrupção envolvendo as obras de melhorias para a Copa do Mundo estavam entre as principais motivações, logo adiante, a causa maior que é o fim da corrupção que se instalou num país, que ainda está aprendendo a conviver e se desenvolver em meio à democracia, foi o foco dos manifestantes. Parecia que o povo havia conseguido vislumbrar sua força em prol de uma mudança de comportamento entre os políticos e empresários corruptos e cancerígenos do país do futebol. Essa força popular percebia o eco de suas manifestações nos veículos de comunicação internacionais e nacionais. Tenho certeza que se o país do futebol não fosse também o país da próxima Copa do Mundo a adesão do povo ao movimento não teria tido as proporções que teve e o eco na imprensa não teria sido tão forte. Com a grande presença da imprensa internacional no país e o crescente acesso da população a ela através da internet, não foi possível os principais atingidos com as manifestações pressionarem os grandes veículos de comunicação do Brasil e estes correriam sério risco de perda da credibilidade junto aos brasileiros, caso fossem muito incoerentes com a realidade.

Na Avenida Paulista a manifestação reuniu cerca de 30 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Foto: Marcelo Camargo – Agência Brasil.

Coincidência ou não, o julgamento do famoso processo do “mensalão” ocorreu depois de vários anos, somente no ano da Copa das Confederações, a qual tinha grandes chances de ser conquistada pela seleção brasileira, como de fato foi. Mesmo assim a lucidez do povo, também apaixonado por futebol, juntamente com a necessidade da imprensa nacional de reproduzir de forma transparente eficiente, “marcando de perto” os personagens envolvidos no julgamento do processo e transmitindo as posturas e argumentos de cada juiz do processo, foi um ponto extremamente positivo ao longo do ano de 2013. Se em 1992, poucos ou quase ninguém foi condenado ou preso, em 2013, parte da cúpula do partido que já está a mais de 10 anos no topo do poder, não somente foi condenada, como também foi presa. Além destes, políticos de outros partidos e empresários foram condenados e presos.

Como otimista que sou, quero acreditar que este caso tenha servido de exemplo para outros juízes e promotores espalhados pelo Brasil, que tenham a coragem e a segurança necessária para fazerem sua parte por um país melhor e menos corrupto. Da mesma forma, acredito que outros políticos e empresários tenham sentido intimidados e continuem adotando uma postura sóbria ou que adotem uma mudança de postura, por mais sutil que possa ser. Além disso, a legislação brasileira foi amplamente discutida, analisada e interpretada pelos principais veículos de comunicação do país, elevando o nível de compreensão da complexidade, das possibilidades e das falhas na legislação brasileira.

O ministro do STF, Joaquim Brabosa, durante julgamento da Ação Penal 470, conhecido como processo do mensalão. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom – Agência Brasil.

Ao falar do eco do povo sobre a corrupção no cenário político (e privado) em 2013, gostaria de convidá-los a avançar comigo também para outros pontos. Nunca se falou tanto no Brasil sobre o tema segurança no trabalho. Se entre as empreiteiras vencedoras das obras nos estádios e/ou na infraestrutura ligadas à Copa, havia alguma empreiteira que não trabalhasse corretamente, diferente do que muitos imaginam estas já devem ter se arrependido amargamente por terem vencido estas concorrências. Não acredito que tenha alguma outra obra em todo país que esteja sendo tão acompanhada, analisada e fiscalizada pelos meios de comunicação, seja pelos grandes veículos como pelos sites e blogs especializados. Se os erros, as falhas, os equívocos, os desvios, as irresponsabilidades, as incompetências e as omissões ocorrerem nestas obras e não forem reveladas, dificilmente serão em qualquer outra obra que esteja sendo realizada no Brasil, seja ela de responsabilidade pública ou privada. Temos que ser conscientes das virtudes, mas também das falhas da nossa cultura. Não podemos ser hipócritas e exigir um profissionalismo extremo que alcance a perfeição no planejamento e na execução destas obras, só por estarmos sendo confrontados diariamente com suas falhas, imprevistos e problemas, pois quem está executando e assumindo as responsabilidades também são seres humanos passíveis de erros e com suas limitações, apesar de sugestivamente serem comprometidos, experientes e competentes.

Por outro lado, vemos seguidamente através da imprensa casos de, por exemplo, insegurança no trabalho envolvendo funcionários destas obras. Aí me pergunto, será que isso ocorre somente nas obras da Copa? Será que isso não ocorre na grande maioria das obras realizadas pelo Brasil a fora? Será que em outras obras este tipo de problema não é muito mais comum e sério do que tem sido nas obras da Copa? Será que o povo brasileiro falava sobre este tipo de problemas em outros momentos? Será que com tamanha repercussão, os profissionais envolvidos na fiscalização das obras (principais órgãos fiscalizadores de obras, entre eles o departamento de segurança no trabalho das próprias empresas) não estão sentindo-se apoiados e reconhecidos quanto a importância do seu trabalho? Mais uma vez percebo o futebol, neste caso o tema derivado “organização da Copa do Mundo”, sendo catalizador da atenção dos brasileiros para discussões oriundas de outras áreas. De forma semelhante, têm-se os casos relacionados aos atrasos nas obras, erros de planejamento, imprevistos por falta de comprometimento ou despreparo de terceiros, etc. Muitas vezes, é o momento em que entra em cena o comum “jeitinho brasileiro”, que pode ser usado e interpretado de diferentes formas, desde para casos de improvisação necessária de bom-senso até situações de malandragem barata. Dependendo da intenção e da situação de como é empregado. Acredito que a organização da Copa do Mundo é um grande trunfo para discutirmos como sociedade porque as coisas são assim no nosso país e para refletirmos sobre a contribuição que cada um tem a dar no meio que vive, no qual trabalha, no qual estuda, no qual se alimenta, no qual produz lixo, no qual trafega, no qual utiliza a estrutura e os espaços públicos, etc.

Um pouco mais adiante, vejo que haverá outros momentos em 2014 em que os brasileiros serão confrontados com importantes situações que provocarão certo choque cultural. E a diferença de outros momentos em que o brasileiro viaja ao exterior (seja para algum país vizinho da América do Sul ou para outro continente), ou durante o contato com estrangeiros de culturas diferentes que estejam viajando pelo Brasil ou participando de eventos como o carnaval, grandes seminários ou conferências, durante a Copa do Mundo o Brasil terá uma presença muito maior de estrangeiros e ao longo de pelo menos 30 dias. Será um momento na qual a “intimidade da cultura brasileira” será visitada em massa, por turistas, jornalistas e autoridades do mundo todo. Não adiantará se esconder, nem querer esconder suas fraquezas, suas limitações, seus erros, suas omissões, suas injustiças, suas riquezas, suas belezas ou suas virtudes. Nada ficará desapercebido. Desde a sua própria vida como na sociedade brasileira como um todo. Muitos encontros com estrangeiros diretos ou indiretos serão vivenciados ao mesmo tempo, diariamente, ao longo da Copa. Desde os visitantes dos estádios, participantes das FIFA Fan Fest nas 12 cidades sedes, frequentadores de bares e restaurantes, usuários de transporte público, até os pontos turísticos, hospitais, ruas, favelas, bairros nobres, casas noturnas, museus, universidades, redes sociais, meios de comunicação de massa, hotéis e até no quarto da própria casa dos brasileiros, serão confrontados com pessoas de cultura, crenças, educação, hábitos e compreensões diferentes. Mesmo aqueles brasileiros que não tiverem contato algum serão analisados, criticados, avaliados e elogiados pelos demais. Com os 600 mil turistas estrangeiros previstos para a Copa do Mundo acredito que muitas trocas culturais serão oportunizadas e basta a nós mesmos, sabermos reconhecer nossas falhas (e do nosso país) e nos conscientizarmos para as mudanças de postura necessárias a serem adotadas em nosso meio e como um todo no país após a Copa. Da mesma forma que podemos estar honrados com os exemplos positivos que temos, seja como pessoa ou como nação.

FIFA Fan Fest de Munique em 2006 – encontro de povos e culturas unidas pelo futebol. Foto: Ricardo André Richter.

Como já falei anteriormente, milhares de jornalistas do mundo todo já estarão viajando pelo Brasil meses antes do início da Copa. Reportagens, pesquisas e entrevistas sobre as mais diferentes questões do país anfitrião da Copa estarão pautando as matérias e os noticiários da imprensa internacional. Muitas pessoas serão entrevistadas, questionadas e analisadas de acordo com suas contribuições e manifestações. Com certeza, equívocos, desabafos emocionais e exageros inconsequentes e sensacionalistas serão comunicados e difundidos por instituições e/ou jornalistas menos sérias que existem em todo o mundo. Assim como, será uma oportunidade única para semearmos informações e imagens das inúmeras realidades existentes nos quatro cantos do país do futebol, algumas que nem mesmo próprios brasileiros conhecem ou se dão conta que existe. Assim como guardamos imagens e conceitos, de outros países anfitriões de Copa do Mundo estereotipados ou não, assim também seremos lembrados após a Copa do Mundo. Para os estrangeiros, nunca mais seremos o mesmo país depois da realização do mundial, com certeza ampliarão seu leque de informações sobre nós, tanto em relação às nossas virtudes como em relação as nossas fraquezas.

Além das cidades sedes da Copa, os Centros de Treinamento de Seleções – CTSs são uma boa oportunidade para as cidades de pequeno e médio porte serem beneficiadas diretamente com a hospedagem de alguma delegação nacional (ver vídeo ao final do texto). Além de capacitar um hotel e um local para treinamento elevando-os ao padrão FIFA, toda a cidade e região poderão usufruir se envolvendo nas iniciativas subjacentes à presença da delegação de determinado país. Apesar de terem se manifestado aproximadamente 403 candidaturas para o catálogo de CTS da FIFA, senti em boa parte destes municípios uma falta de visão, certo despreparo e pouca ou quase nenhuma mobilização local, muito diferente de como foi em outros países. Pego o exemplo da cidadezinha de Weggis (Suíça), que em 2006 recebeu a seleção brasileira ao longo de duas semanas, para uma mini pré-temporada. Até hoje, a cidade recebe hóspedes do Brasil e de diversos outros países em decorrência da presença da delegação brasileira naquela oportunidade. Outro exemplo é o caso da cidadezinha de Wangen (Alemanha), que hospedou durante a Copa de 2006 a seleção de Togo. De lá para cá o hotel e a cidade se firmaram como centro de treinamento de seleções, cursos, seminários e pré-temporadas de equipes e seleções de diversos países.

32 Centros de Treinamentos de Seleções receberão as seleções classificadas para a fase final da Copa do Mundo no Brasil. Foto: Danilo Borges – Portal da Copa.

Muito tem se criticado a FIFA, principalmente em relação ao “padrão FIFA” e as exigências para a realização da Copa do Mundo no Brasil. A decisão sobre sediar o maior evento do futebol mundial havia sido tomada pelas lideranças políticas como representantes legítimos do povo brasileiro em 2007. Acredito plenamente que a decisão tomada foi acertada. No entanto, foram assumidas responsabilidades junto à FIFA em relação aos estádios estarem adequados ao padrão solicitado pela entidade organizadora e quanto a uma infraestrutura mínima necessária para atender as necessidades básicas das delegações nacionais, dos jornalistas, torcedores, turistas e funcionários envolvidos na organização, quanto a hospedagem, transporte, alimentação, segurança, saúde e comunicação/tecnologia. Como podemos ver, principalmente em relação às obras de infraestrutura previstas pelo próprio governo brasileiro (Federal, Estadual e Municipal) poucas melhorias serão concluídas a tempo da abertura do mundial em junho deste ano. Algumas vezes tenho ouvido e lido reclamações sobre os gastos em infraestrutura pública de mobilidade urbana, aeroportos, recuperação de portos, etc como sendo um investimento público feito para a FIFA.

Os investimentos públicos, em primeiro lugar não são realizados por decisão da FIFA, mas sim por decisão do governo brasileiro movidos pela intenção de sediar uma bela Copa. É necessário que equívocos como estes sejam reparados, pois se trata de obras de extrema importância para toda a população e que permanecerá depois da Copa. Em relação aos incentivos feitos nas arenas da Copa acredito que cada caso deva ser analisado individualmente, entre eles um dos mais polêmicos é o estádio da Copa construído em São Paulo. Esta obra gerou muitas controvérsias, sendo que apesar de ter sido desnecessária a construção de um novo estádio numa cidade que além de já possuir um belo e tradicional estádio (Morumbi) e receber outra nova arena (Allianz Parque) em 2014, configurando-se mais uma falha estratégica do governo e não da FIFA. No entanto, como a área na qual foi construída possui significativos problemas de infraestrutura pública, consigo vislumbrar grandes vantagens e melhorias na região em decorrência da presença deste moderno equipamento esportivo que será, ou pelo menos, deverá ser pago pelo clube proprietário. Ao analisarmos que ao longo dos anos de 2012, 2013 e 2014 os investimentos públicos (governos federal, estadual e municipal), principalmente em arenas, mobilidade urbana e aeroportos, serão em torno de 30 bilhões de reais, teremos um valor anual aproximado de 10 bilhões investidos em obras que durarão décadas e beneficiarão milhões de brasileiros diariamente. Paralelamente, tivemos em 2013 um orçamento, do governo federal (sem estados e municípios), de aproximadamente 100 bilhões de reais para a saúde (300 bilhões em três anos) e 81 bilhões para a educação (240 bilhões em três anos) no Brasil.

Além disso, ao longo dos últimos anos foram revelados inúmeros casos de corrupção envolvendo não somente políticos (de diferentes partidos), mas também funcionários públicos e empresários, chegando a valores igualmente bilionários. Apenas em um dos casos envolvendo subornos, propinas e desvios de dinheiro público da prefeitura de São Paulo, revelado recentemente, os investigadores cogitam que aproximadamente 500 milhões de reais foram roubados. Quantos casos semelhantes de desonestidade não ocorrem diariamente no nosso país? Quantas pessoas vendem sua dignidade por 50, 100 ou 200 reais? Refiro-me àqueles que vendem favores e trabalhos ilegais por simples opção, para ter um pouco mais, por falta de dignidade, por falta de bons exemplos e não por necessidades. Se a desonestidade, a ganância, a falta de respeito, conseguiu se difundir em meio à sociedade, à política é porque foi permitido. Como diz aquela velha frase: “a educação vem de casa”. Como explicar a falta de respeito nas ruas? O lixo sendo jogado longe das lixeiras, motoristas desrespeitando pedestres e querendo tirar proveito de forma imprudente e ariscando a vida também de outras pessoas, vagas de idosos e deficientes sendo ignoradas, filas sendo burladas. Atitudes, posturas e comportamentos individuais contagiam os demais, servem de referência, de desculpa, de motivação. Acredito que temos na estrutura familiar um dos principais locais para revertermos este cenário. Com que moral queremos ir às ruas reclamar e condenar os políticos se eles foram eleitos pelo mesmo povo? Não seria muito mais sensato não se submeter à favores ilegais em troca de votos e escolher os vereadores, deputados, governadores, senadores e presidente pela sua integridade e capacidade?

Inúmeras obras de mobilidade urbana foram alavancadas e saíram do papel em vista à Copa 2014. Foto: Portal da Copa.

Assim como percebo equívocos e desinformações por parte de jornalistas brasileiros quanto à distinção das atribuições do governo brasileiro (em suas diferentes esferas) e da FIFA como entidade promotora do evento, também chamo a atenção para os erros de comunicação com o acidente que ocorreu na obra da arena de São Paulo. Enquanto que emissoras de rádio, televisão e portais de notícias digitais na pressa de serem os primeiros, noticiaram um “desabamento na arena”, mas na verdade houve a “queda de um guindaste sobre parte da arena”. Minutos após, a imprensa internacional que seguiu as informações equivocadas de parte da imprensa brasileira e difundiram uma notícia diferente do que na realidade ocorreu. Imaginar que houve um “desabamento da estrutura do estádio” é outra sensação do que imaginar que “houve a queda de um guindaste sobre a estrutura do estádio”. Da mesma forma chamo atenção para a comunicação interpessoal que ocorre sobre o assunto Copa do Mundo e/ou ocorrerá sobre nosso país, pois toda comunicação tem seu efeito, seja positivo ou negativo.

Enfim, passados sete meses da Copa das confederações e a cinco meses do mundial continuo acreditando que temos muito mais a ganhar se nos unirmos como nação, como torcedores, empreendedores, anfitriões, amantes do futebol e civis conscientes. Se formos manifestar, que seja pacificamente e de forma responsável, pois teremos mais de meio milhão de hóspedes na nossa casa. Se houver insatisfações relacionadas à política, que adotemos a postura de quem sabe distinguir o momento certo de trabalhar, de torcer, hospedar e de decidir quem serão nossos representantes políticos a partir do ano de 2015, através do voto consciente dois meses após a maior festa do futebol mundial. Sejamos acolhedores e hospitaleiros como poucas nações no mundo sabem ser. Encaremos a realização da Copa do Mundo como uma grande oportunidade para receber, para comemorar, para trabalhar, empreender, aprender, ensinar, conscientizar, interagir, torcer e refletir.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Ricardo André Richter

Doutorando em Educação Física pela Universidade Eberhard-Karls Tubingen. É consultor em Gestão Esportiva e Programas de Qualificação na Europa da ERW Consulting.

Como citar

RICHTER, Ricardo André. A mudança de postura como principal legado e algumas reflexões sobre a Copa do Mundo para o Brasil – a partir de uma visão empírica (parte 2). Ludopédio, São Paulo, v. 55, n. 2, 2014.
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