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As Copas do Mundo de Futebol e a Seleção Brasileira em cinco crônicas

Em ano de Copa do Mundo, todo mundo se agita! Mesmo aqueles que não gostam de futebol. Faltam menos de 50 dias para o início da Copa do Qatar e, por isso, selecionamos cinco crônicas que versam sobre as Copas do Mundo de Futebol e a Seleção Brasileira: “A ordem mundial da Copa” (2002) e “Símbolos do Brasil” (2002), ambas de Roberto DaMatta; “Football mulato” (1938), de Gilberto Freyre; “Complexo de vira-latas” (1958), de Nelson Rodrigues; “Celebremos” (1958), de Carlos Drummond de Andrade.

“A ordem mundial da Copa” – uma “guerra mundial” simulada

A crônica “A ordem mundial da Copa”, de Roberto DaMatta, foi publicada pela primeira vez em 22 de junho de 2002 no jornal O Estado de São Paulo. Pela datação, verifica-se que DaMatta escreveu essa crônica durante o Mundial disputado no Japão e na Coréia, no qual a Seleção Brasileira conquistou o Pentacampeonato.

Desde os anos 1980, Roberto DaMatta elegeu o futebol como uma das chaves de leitura para se entender a sociedade e a cultura brasileira, da qual o futebol seria um de seus principais vértices e elemento que tem o poder de gerar sentimentos de identidade e de pertencimento, algo documentado em algumas de suas obras, entre elas, O universo do futebol (1982; coorganizador), Explorações: ensaios de sociologia interpretativa (1984), e A bola corre mais que os homens (2006).

Na crônica “A ordem mundial da Copa”, o sociólogo destaca a representatividade das seleções nacionais e a “dramaticidade” que jogos em Copas do Mundo de Futebol podem assumir, partindo de uma cena cotidiana ao tentar colocar ordem em sua estante de livros:

Tenho passado muitas horas limpando e achando lugar para cada um desses volumes que têm sido o ganha-pão, a medida e, até certo ponto, a minha razão de viver.

Se ordenar objetos (que não falam ou reclamam) é complicado, imagine a classificação de países, agora vestidos e simbolizados como times de futebol num campeonato baseado no critério mortal da eliminação, e você terá uma boa idéia da dramaticidade da Copa do Mundo. (DAMATTA, 2006, p. 116)

Para Roberto DaMatta, esse torneio em âmbito mundial teria a capacidade de provocar o “insolente reordenamento simbólico de nações e sociedades” em “uma guerra mundial” simulada: “Fácil, pois condensar simbolicamente em cada Estado nacional reduzido a uma equipe todos os vícios e virtudes de tudo o que é visto como representativo daquela coletividade” (DAMATTA, 2006, p. 116). No caso brasileiro, o sociólogo aponta algumas especificidades:

Para nós, brasileiros, cuja auto-representação sempre foi marcada por uma brutal ausência de auto-estima e por um autojulgamento não só crítico, mas, sobretudo, flagelador e até mesmo amargamente fundado na auto-rejeição, a Copa é um momento de teste. Uma ocasião na qual vamos mais uma vez verificar o rendimento de nossas virtudes e defeitos. Essas qualidades e deficiências que, pelo menos no campo do futebol, nos levaram a uma iniludível, indiscutível e invejável excelência mundial. (DAMATTA, 2006, p. 116)

Desse modo, de acordo com o cronista, a partir de 1950, o futebol brasileiro passaria a figurar como promotor do “mais puro e legítimo sentimento de patriotismo”, condição sine qua non para o nacionalismo. Além disso, o sociólogo destaca também a possibilidade de mudança do ordenamento simbólico das nações no plano internacional através do futebol, em que abrir-se-ia margem para o imponderável e a possibilidade de triunfo de “um país pequeno” sobre “uma potência mundial”:

No jogo com os pés, existem muitas probabilidades e incertezas. Todos sabem que não se pode ser campeão para sempre. Mas o que dá gosto de ver é uma potência mundial perder para um país pequeno ou flagelado pelo narcisismo às avessas, como o Brasil. Aí é que descobrimos por que amamos tanto esse jogo que nivela todas as diferenças e, especialmente, as pretensas superioridades. (DAMATTA, 2006, p. 117)

Certamente, esses aspectos apontados por Roberto DaMatta, mais uma vez, serão colocados à prova na 22ª edição da Copa do Mundo FIFA, no Qatar.

Roberto DaMatta
Fonte: divulgação

“Símbolos do Brasil” – a representatividade da Seleção Brasileira em questão

A crônica “Símbolos do Brasil” foi publicada pela primeira vez no jornal O Estado de São Paulo durante a Copa do Japão e da Coréia, precisamente em 08 de junho de 2002. Na referida crônica, Roberto DaMatta destaca o papel simbólico da Seleção Brasileira e, com ela, das cores da bandeira em termos de representatividade coletiva em sentido positivo:

Os símbolos são muito falados e pouco definidos. Um símbolo é algo que, por analogia, representa, substitui ou toma o lugar de uma outra coisa. O símbolo da paz é uma pomba branca; o da indolência, uma rede; o da bebida, uma garrafa de pinga. O do Brasil – no atual momento – a seleção brasileira e, com ela, o ouro, o verde e o azul de sua bandeira. (DAMATTA, 2006, p. 109)

De acordo com o sociólogo, outros símbolos se fariam presentes na cultura brasileira: samba, carnaval, jogo do bicho, comida e valores como hospitalidade e amizade. Entretanto, haveria uma divisão simbólica antes do alcance da “excelência futebolística”, que demandaria uma superação. E seria justamente o futebol esse elemento simbólico de união cívica e patriótica que provocaria uma mudança nas “auto-representações dualísticas e maniqueístas”:

O fato é que, antes mesmo do reconhecimento pleno da nossa excelência futebolística, estávamos severamente divididos. Ou éramos lidos pelos símbolos cívicos que a modernidade e o nacionalismo tomam como modelos exclusivos de tudo o que é mais sagrado neste plano […]; ou éramos simbolizados pelas coisas da vida e do coração […] – que também glorificavam nosso estilo de vida. (DAMATTA, 2006, p. 110)

Desse modo, segundo Roberto DaMatta, o futebol figuraria como promotor da “aproximação entre símbolos da sociedade (e da cultura) e os do Estado nacional”, transformando “a nossa autoflagelação” “numa deslavada e necessária admiração por nós mesmos” (DAMATTA, 2006, p. 111):

Foi o futebol que juntou hino e povo, que consorciou camisa e bandeira, que popularizou a idéia de pátria e de nação como algo ao alcance do homem comum e não apenas do “doutor” e do mandão. Os campeonatos mundiais que conquistamos obrigaram a juntar civismo burguês e carnaval; jogo e crença religiosa oficial; magia e igreja; investimento capitalista e amor pelo Brasil. […] mas não havia como ficar indiferente a essa bandeira verd’amarela quando ela se transmudava em camisa da seleção de futebol e era envergada por pessoas cuja excelência era claramente medida num campo aberto, obedecendo a norma simples, conhecidas por todos. (DAMATTA, 2006, p. 111)

Entretanto, desde a Copa de 2002, coroada com o triunfo da Seleção Brasileira, a simbologia da camisa amarela sofreu mudanças sensíveis, decorrentes de um contexto político cindido e acentuado desde a última década. A representatividade simbólica apontada por Roberto DaMatta em sua crônica escrita no contexto do Mundial do Japão e da Coréia parece não ter mais a força agregadora de outros tempos, de modo que a Copa do Qatar será um bom campo de provas para poder avaliá-la.

“Football mulato” – uma “certidão de nascimento” do mito do “futebol-arte”

“Football mulato” é uma das principais crônicas do futebol brasileiro, escrita e publicada por Gilberto Freyre no jornal Diário de Pernambuco, em 17 de junho de 1938. Autor de obras célebres como Casa Grande & Senzala (1933) e Sobrados e Mocambos (1936), considerado um dos principais intérpretes da sociedade brasileira, Gilberto Freyre escreveria uma crônica de caráter ensaístico que, a posteriori, figuraria como uma espécie de “certidão de nascimento” do mito do “futebol-arte” em plena Copa do Mundo de 1938, realizada na França às portas da Segunda Guerra Mundial.

Gilberto Freyre publicou “Football mulato” no dia seguinte ao da derrota da Seleção Brasileira para a Squadra Azzurra pelo placar de 2×1 na partida semifinal do Mundial de 1938. Por assim dizer, a crônica é marcada por um discurso laudatório que destaca a atuação de jogadores negros e mulatos “nas admiráveis performances brasileiras nos campos de Strasburgo e Bordeaux”, conforme revelam as seguintes palavras:

[…] uma das condições dos nossos triunfos, este ano, me parecia a coragem, que afinal tivéramos completa, de mandar à Europa um team fortemente afro-brasileiro. Brancos, alguns, é certo; mas um grande número de pretalhões bem brasileiros e mulatos ainda mais brasileiros. (FREYRE, 1938, p. 84)

Cabe ressaltar que a Seleção Brasileira sob o comando do técnico Ademar Pimenta fez uma ótima campanha no Mundial, conquistando o honroso terceiro lugar ao derrotar a Seleção da Suécia por 4×2, ficando atrás da campeã Itália e da vice-campeã Hungria. O artilheiro da competição foi Leônidas da Silva, o craque daquele Mundial, que marcou 8 gols em 3 partidas. Sem dúvida, o desempenho da Seleção Brasileira chamou à atenção da imprensa mundial como novo expoente no mundo do futebol. E em sua crônica, Gilberto Freyre propôs uma definição do estilo brasileiro de jogar frente ao estilo europeu, conforme as seguintes palavras:

O nosso estilo de jogar foot-ball me parece contrastar com o dos europeus […]. Os nossos passes, os nossos pitús, os nossos despistamentos, os nossos floreios com a bola, ou alguma coisa de dança e de capoeiragem que marca o estilo brasileiro de jogar foot-ball, […] o mulatismo flamboyant e ao mesmo tempo malandro que está hoje em tudo que é afirmação verdadeira do Brasil. (FREYRE, 1938, p. 84)

No intuito de tornar precisa sua definição do que seria esse estilo brasileiro de jogar futebol, Gilberto Freyre lança mão das categorias de “apolíneo” e “dionisíaco” como conceitos antitéticos, formulados pelo filósofo alemão Friedrich Nietszche na obra A origem da tragédia (1872). Para o antropólogo brasileiro, o estilo “apolíneo” seria o europeu, enquanto o estilo brasileiro seria “dionisíaco”, uma vez que o deus grego Diónisos figuraria como símbolo do gênio humano, sempre aspirando à transmutação. Esse ser “dionisíaco” seria o representante daquele estilo que Gilberto Freyre chama de “arte do songa-monga”, definida da seguinte forma:

[…] esse estilo é mais uma expressão do nosso mulatismo ágil em assimilar, dominar, amolecer em dança, em curvas ou em músicas técnicas européias ou norte-americanas mais angulosas para o nosso gosto. Enquanto o futebol europeu é uma expressão apolínea – […] o brasileiro é uma forma de dança, em que a pessoa humana se destaca e brilha. […] O mulato brasileiro deseuropeisou o foot-ball dando-lhe curvas, arredondados e graças de dança. […] O estilo mulato, afro-brasileiro, de foot-ball é uma forma de dança dionisíaca. (FREYRE, 1938, p. 85).

Por assim dizer, Gilberto Freyre inaugurou uma linhagem de pensadores que atribuíram sentido estético a um suposto modo brasileiro de jogar futebol, colaborando decisivamente para a construção do mito do “futebol-arte”.

“Complexo de vira-latas” – a “frustração de 50” como um trauma “incurável”

Neste breve estudo, selecionamos também uma das crônicas mais célebres de Nelson Rodrigues, o mestre do estilo hiperbólico na crônica esportiva brasileira, intitulada “Complexo de vira-latas”, publicada na revista Manchete Esportiva em 31 de maio de 1958, às vésperas do início da Copa do Mundo disputada na Suécia. É difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido essa expressão, “complexo de vira-latas”, mesmo que não saiba que tenha sido Nelson Rodrigues que a eternizou.

Na crônica “Complexo de vira-latas”, de início, de modo hiperbólico marcado por adjetivos e superlativos, “o pessimismo mais obtuso” e “a esperança mais frenética” são apresentados como pólos antagônicos do sentimento da torcida em relação ao desempenho da Seleção Brasileira na Copa de 1958. Para Nelson Rodrigues, a derrota na Copa de 1950 figuraria como evento “incurável”, que teria provocado a perda da crença no triunfo da Seleção Brasileira em Copas futuras:

Eis a verdade, amigos: – desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. […] (RODRIGUES, 1993, p. 51)

A “frustração de 50” teria sido causadora de uma desconfiança da torcida em relação ao desempenho do selecionado brasileiro em Mundiais: “E, hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: – é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: – o pânico de uma nova e irremediável desilusão.” (RODRIGUES, 1993, p. 51)

Todavia, o cronista se apresenta como defensor incondicional de “um patriotismo inatual e agressivo” e de craques brasileiros, representantes de um futebol “de fantasia, de improvisação, de invenção”, inibido por um “complexo de vira-latas”:

[…] Mas eis a verdade: – eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: – sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. […] – Fala-se de um Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho. (RODRIGUES, 1993, p. 52)

Para expor sua reflexão, Nelson Rodrigues define o “complexo de vira-latas” como a “inferioridade” voluntária do brasileiro perante o mundo, e, mais uma vez, surge o Maracanazo como principal motivo:

Por ‘complexo de vira-latas’ entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. […] Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: – e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: – porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos. (RODRIGUES, 1993, p. 52)

Às vésperas do início da Copa de 1958, o cronista conclui que o desempenho dependeria da autoestima: “para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão”. Entretanto, aquele Mundial inauguraria a série vitoriosa brasileira, alçando a Seleção ao panteão das maiores equipes do mundo de todos os tempos.

Brasil 1958
Fonte: Wikipédia/Acervo do Museu Paulista da USP

“Celebremos” – superando o “Complexo de vira-latas” na Suécia

Por fim, selecionamos uma crônica do grande poeta Carlos Drummond de Andrade, intitulada “Celebremos”, publicada no Correio da Manhã em 01 de julho de 1958, após a conquista da Copa do Mundo disputada na Suécia.

Se, às vésperas da Copa da Suécia, conforme vimos no segmento anterior, Nelson Rodrigues falava de “complexo de vira-latas”, Drummond vem, justamente, celebrar a merecida conquista em discurso laudatório. Para o poeta itabirano, ao longo do torneio, a torcida brasileira teria sido contagiada por um otimismo:

A vitória do selecionado brasileiro na Suécia foi perfeita. Jogadores e técnicos abriram uma reta entre o cepticismo irônico do começo e a pura alegria nacional de domingo. Uma campanha metódica e segura fez o milagre. […] e no fim a confiança era tamanha que já não se afetaria com um mau resultado. Se perdêssemos, seria terrível, mas isso não abalaria a fé nos atletas, teria sido uma derrota individual nossa, imposta pelo capricho das coisas, injusta sem humilhação. (ANDRADE, 2002, p. 31)

Entretanto, o cronista interpreta a conquista para além do campo esportivo:

Essa vitória no estádio tem precisamente o encanto de abrir os olhos de muita gente para as discutidas e negadas capacidades brasileiras de organização, de persistência, de resistência, de espírito associativo e de técnica. Indica valores morais e eugênicos, saúde de corpo e de espírito, poder de adaptação e superação.  (ANDRADE, 2002, p. 37)

Nesse sentido, segundo Drummond, o Mundial da Suécia teria demonstrado o “triunfo do homem humilde do Brasil”, além de ter demonstrado “um maior entrosamento de forças sociais”:

Esses rapazes, em sua mistura de sangues e de áreas culturais, exprimem uma realidade humana e social que há trinta anos oferecia padrões menos lisonjeiros. Do Jeca Tatu de Monteiro Lobato ao esperto Garrincha e a esse fabuloso menino Pelé, o homem humilde do Brasil se libertou de suas tristezas. […] O futebol trouxe ao proletário urbano e rural a chave ao autoconhecimento, habilitando-o a uma ascensão a que o simples trabalho não dera ensejo. (ANDRADE, 2002, p. 38)

Em sua crônica laudatória, Drummond fala também de “um certo prazer matinal de ser brasileiro”, despertado pelo merecimento da conquista da Taça Jules Rimet. Todavia, alerta o cronista, tratar-se-ia de um “prazer límpido, sem xenofobia”: “[…] é justamente por nos sentirmos iguais a outros povos capazes de vencer campeonato que nos despimos de pretensões de superioridade ou domínio político”. (ANDRADE, 2002, p. 38)

Ao final, Drummond ressalta o sentido de irmandade e de amor coletivo que uma conquista de Copa do Mundo pode despertar:

[…] Como deixar de lançar papeizinhos ao ar, sujando a cidade mas engrinaldando a alma, e de estourar bombas da mais pura felicidade e glória, mesmo que arrebentemos os próprios tímpanos, se não há jeito de reprimir a onda violenta de alegria que se alça até nos mais ignorantes do futebol, criando esse calor, essa luz de unanimidade boa, de amor coletivo, de gratidão à vida, que hoje nos irmana a todos? (ANDRADE, 2002, p. 39)

E a Seleção Brasileira na Copa do Qatar? – uma futura crônica a ser escrita

“Futebol-arte”, “complexo de vira-latas”, “celebração”, “simbologia” e “representatividade” da Seleção Brasileira, certamente, serão colocados à prova na Copa do Qatar, em mais “guerra mundial” simulada que tem o poder de estabelecer outras hierarquias, pelo menos simbólicas, no conjunto das nações.

 

Referências Bibliográficas

ANDRADE, Carlos Drummond de. Celebremos (1958). In: ANDRADE, Carlos Drummond de. Quando é dia de futebol. org. Luis Mauricio Graña Drummond e Pedro Augusto Graña Drummond, Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 2002, p. 37-39.

DAMATTA, Roberto. A ordem mundial da Copa. In: DAMATTA, Roberto. A bola corre mais que os homens. Rio de Janeiro: Rocco, 2006, p. 115-117.

DAMATTA, Roberto. Símbolos do Brasil. In: DAMATTA, Roberto. A bola corre mais que os homens. Rio de Janeiro: Rocco, 2006, p. 109-111.

FREYE, Gilberto. Football mulato. Diário de Pernambuco. Recife, 17 de junho de 1938. Disponível em: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/07/03/football-mulato-305261.asp ; acesso em: 23 jan. 2020.

RODRIGUES, Nelson. Complexo de vira-latas (1958). In: RODRIGUES, Nelson. À sombra das chuteiras imortais: crônicas de futebol. org. de Ruy Castro, São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 51-52.

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Elcio Loureiro Cornelsen

Membro Pesquisador do FULIA - Núcleo de Estudos sobre Futebol, Linguagem e Artes, da UFMG.

Como citar

CORNELSEN, Elcio Loureiro. As Copas do Mundo de Futebol e a Seleção Brasileira em cinco crônicas. Ludopédio, São Paulo, v. 160, n. 10, 2022.
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