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Das cidades atingidas pela Copa: Salvador (BA)

Gilmar Mascarenhas 22 de março de 2018

Ainda cambaleando aos ventos da retumbante goleada alemã (e de outras derrotas bem mais dolorosas no âmbito do direito à cidade, igualmente em função da Copa) atuei, no transcorrer do segundo semestre de 2014, como professor visitante na UFBA (Universidade Federal da Bahia), mais especificamente junto ao Programa de Pós-graduação em Geografia, participando do laboratório “Espaço Livre” (estudos culturais da cidade) e ministrando a disciplina “Esporte e Território” para alunos de mestrado e doutorado. Ocasião para melhor conhecer a lendária Salvador e ali realizar saborosas imersões. Para além dos bons debates acadêmicos, foram decisivas as andanças e derivas pela indecifrável e fascinante Roma Negra.

Considerando toda a escassez de estudos geográficos do esporte no Brasil e o amplo interesse despertado, foi muito rica a experiência do curso, gerando intenso debate e novas problematizações. Sementes e latências que deixamos pelo caminho e que o caminho deixa na gente. Um dos mestrandos daquela turma, por sinal, Marcel D’ Alexandria, é hoje doutorando em Geografia na UERJ, sob minha orientação, com projeto sobre a mercantilização das esferas do lúdico em Salvador, nela incluindo a privatização e reconstrução da Fonte Nova. Nossos diálogos estão aqui presentes.

O Estádio Octávio Mangabeira, muito mais conhecido por Fonte Nova, inicialmente concebido para se chamar Praça de Esportes da Bahia, foi projetado e construído visando o quarto centenário da cidade (1549-1949) e a Copa de 1950. O atraso nas obras impediu sua participação no evento, sendo inaugurado apenas seis meses após o certame, em janeiro de 1951. Antes dele havia o Campo da Graça, inaugurado em 1920 e situado na zona mais nobre da cidade, como sói acontecer à geração que tenho denominado “estádios aristocráticos”:

O processo de popularização do futebol iria tornar estes estádios anacrônicos. Por um lado, sua capacidade de público não comportaria mais o crescente afluxo de interessados em assistir os jogos. Por outro, a ampliação destes equipamentos encontrava obstáculos físicos, pois geralmente estavam inseridos em zonas de densa ocupação, bairros tradicionais. Ao mesmo tempo, o fato de estarem situados em zonas nobres encarecia qualquer projeto de ampliação que requisitasse aquisição de terreno para expansão do estádio. Por fim, o próprio afluxo maior e mais ruidoso de torcedores não interessava aos habitantes destes bairros nobres, pois comprometia suas valiosas amenidades. Ademais, conforme o futebol ia deixando de ser o esporte dos jovens aristocráticos, não seria mais interessante comportar nestes bairros um estádio. Ao contrário dos hipódromos, e mais tarde dos campos de golfe, que permanecem como equipamentos esportivos valorizadores das imediações. Em suma, a evolução social do futebol e sua espetacularização demandavam uma nova espacialidade (MASCARENHAS, Entradas e Bandeiras... p.111).

O projeto da Fonte Nova seguiu os mesmos passos de Pacaembu, Caio Martins e Maracanã, que ditavam “a última moda” entre nós, através do modelo de estádio cívico-monumental-estatal, socialmente mais inclusivo que a geração anterior (por seus ideais, ainda que conservadores, de “integração social”), inserido no seio de um ativo complexo esportivo (com ginásio, piscina olímpica e outros equipamentos). O EPUCS (Escritório do Plano de Urbanismo da Cidade do Salvador) registrava, ainda nos anos 1940, que “As obras do Estádio em construção na capital da Bahia fazem parte de um conjunto de instalações destinadas ao desenvolvimento do programa de atividades educacionais a ser posto em prática por um novo órgão do governo, que será criado no devido tempo, sob a denominação de Departamento Estadual de Educação Física”. Superando alguns de seus congêneres, a Fonte Nova abrigava também estabelecimento escolar público (o Colégio Estadual da Fonte Nova, sob as arquibancadas), compondo assim um verdadeiro equipamento “multiuso”, terminologia inadequadamente apregoada pelos promotores e gestores das novas arenas como “novidade” de nossos dias.

Sua localização é central e emblemática, junto ao fabuloso centro histórico. A gente preta dos cortiços do Pelô, Maciel e adjacências estava a vinte minutos de caminhada do grande templo profano, o coliseu (cada Roma terá o seu) cruzando a Baixa do Sapateiro e subindo outra breve ladeira. Personagens populares registrados por Caribé e Pierre Verger certamente tinham lugar naquela Fonte Nova, bem como os moleques “capitães de areia” de Jorge Amado. Localiza-se também, mui solenemente, ao lado do Campo da Pólvora, praça que abrigou as primeiras celebrações públicas do então aristocrático football. Para completar a magnífica escolha locacional, estamos diante do Dique do Tororó, represa construída no século XVII como estrutura defensiva da capital e também para abastecimento de água da cidade. Bela cenografia, hoje decorada com grandes esculturas de doze das principais divindades de matriz afro-brasileira, os orixás, e cercada desde os tempos coloniais de fontes abundantes que terminaram por nomear o próprio estádio.

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Uma das antigas fontes remanescentes ao redor do Dique do Tororó. Percurso guiado por pesquisadores do Laboratório Lugar Comum, da FAU-UFBA (Novembro de 2014). Acervo pessoal do autor.
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Orixás no Dique do Tororó. (Setembro de 2014). Acervo pessoal do autor.

Para além de seu papel cívico-lúdico-educacional, tratava-se de um belo monumento, obra do arquiteto modernista baiano Diógenes Rebouças. De premiado desenho, com interessante integração ao relevo e à paisagem local, vale destacar a solução arquitetônica visando promover conforto ambiental pela garantia de ventilação através da grande abertura (o formato do estádio em ferradura) na direção do Dique.

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Felizmente, a estrutura vazada foi mantida na Arena (Bahia x Corinthians, em 16.11.2014). Acervo pessoal do autor.

Vinte anos após sua inauguração, no auge do regime militar e no bojo da maior onda de construção e renovação de estádios que o Brasil já vivenciou, a Fonte Nova, cuja capacidade de público era de 50 mil pessoas, foi ampliada com a construção do anel superior, atingindo a capacidade de 110 mil, passando assim Salvador a se alinhar com as demais metrópoles brasileiras neste quesito. O recorde de público oficial é de 110.438 pessoas (consta que outros 30 mil ficaram do lado de fora), no jogo Bahia 2 a 1 Fluminense, válido pela semifinal do Campeonato Brasileiro de 1988, que acabou tendo como campeão o Bahia de Bobô, Charles, Zé Carlos, Paulo Rodrigues e cia. Momento eternizado no apaixonado documentário “Bahia minha vida”, de Marcio Cavalcante, 2011, que traz imagens e depoimentos marcantes da “velha” Fonte Nova.

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A Fonte Nova cresceu e se redefiniu rapidamente acompanhando a própria cidade. As décadas de 1960 e 1970 marcam o auge da retomada do crescimento de Salvador com a implantação do Polo Petroquímico e do Centro Industrial de Aratu. A população soteropolitana saltou de 649 mil habitantes em 1960 para 1,5 milhão em apenas duas décadas. Gente proveniente do sertão (do êxodo rural e de pequenas cidades) adensou a periferia e trouxe novas cores, cheiros e sabores ao estádio. E este, neles encarnou uma experiência nova, de identidade urbano-metropolitana. Nele se sentiam, talvez mais do que em qualquer outro lugar da cidade, verdadeiros “soteropolitanos”, membros de uma comunidade imaginada de milhões.

O estádio, em sua versão popular (a que perdurou até 2010, quando foi implodido), eu pude finalmente conhecer em 22 de outubro de 1997, durante o IV SIMPURB (Simpósio Nacional de Geografia Urbana) quando, aliás, apresentei meu primeiro trabalho sobre futebol. Resultado: Bahia 1 x 4 Internacional. Em meio à goleada, um torcedor colorado (franzino, que se diga) deixou o setor destinado aos gaúchos e, portando uma bandeira de médio porte, cruzou quase toda a extensão do anel superior da Fonte Nova. Surpreso pela façanha, acompanhei o rapaz em boa parte de sua trajetória. Não houve agressão física, tampouco tentativa de interceptar sua aventura (ele foi e voltou, ousadamente, desfilando em trote), apenas xingamentos e brandas ameaças verbais do tipo “rapaz, volte pro seu lugar… veja bem… vai aprontar confusão”. Voltei à Fonte Nova dois anos depois e ratifiquei minha primeira impressão, também sustentada pelas conversas de então com frequentadores do estádio. Tendo a crer que naqueles meados da década de noventa um certo grau de beligerância e territorialização das torcidas, já vigente no eixo Rio-São Paulo, não havia aportado no Nordeste. Estive em Fortaleza em 1995 (em outro SIMPURB), em Recife em 1996 (Encontro Nacional de Geógrafos- AGB) e Maceió em 1997 (Encontro Nacional de História do Esporte, na companhia luxuosa de Plínio Labriola), sempre comparecendo aos estádios e neles observando um nível de conflito bem inferior ao habitual de minha experiência carioca. Nas décadas seguintes, essa diferença praticamente se acabou, ainda que eu não pretenda propor aqui uma espécie de difusionismo de mão-única, como se as torcidas do centro-sul exportassem para o nordeste modelos de comportamento, não obstante a força imensa da grande mídia neste aspecto. O que quero frisar é que a Fonte Nova (bem como outros grandes estádios do NE) apresentava, ao menos até os anos noventa, razoável grau de segurança, contrariando a retórica condenatória produzida hoje pela grande mídia “arenófila” (o termo me veio assim de repente) quanto ao estádio popular ou “estádio das massas”.

A condição de grande centralidade popular da Fonte Nova podia ser atestada não apenas pelo baixo custo dos ingressos e pelas dezenas de barracas de comida que, inclusive sob as arquibancadas do anel superior, produziam uma atmosfera única, festiva, quase nos entorpecendo com abundante fumaça e forte aroma de frituras no azeite de dendê. Em 2006, penúltimo ano de seu funcionamento, constavam 595 ambulantes cadastrados, além dos boxes, com 26 “baianas de acarajé”. Informalidade que hoje forçosamente se contenta com algumas poucas ruas do entorno.

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Entorno da Arena. (Bahia x Corinthians, em 16.11.2014). Acervo pessoal do autor.

Não poderia jamais omitir o “xareu”, prática constante de abrir os portões do estádio a partir da metade do segundo tempo de cada partida, permitindo a entrada dos que não tinham sequer o dinheiro para custear um ingresso barato. O termo “xareu” alude à famosa pesca de arrastão que, ao longo da história da cidade até os anos 1950, arrematava fartos cardumes deste peixe, em atividade imbuída de intensa conotação afro-religiosa: o trabalho coletivo, cantado, rezado, que inspirou poetas, pintores e sobretudo a fotografia de Pierre Verger, além das observações de Roger Bastide. Quando os portões da Fonte Nova se abriam, precisamente na Ladeira da Fonte das Pedras (outra fonte!), a multidão acorria com a intensidade de um cardume de xareu. Interessante esta capacidade do estádio de não apenas acolher os excluídos, mas incorporar em sua construção simbólica dimensões do vivido, do sagrado, do popular.

A Fonte Nova era sim do povo baiano, o que me faz lembrar a única vez em que estive em Cuba, fevereiro de 1993, em um evento sobre Economia Socialista (e sobretudo pretexto para conhecer “a Ilha”). Eu e dois amigos adquirimos ingresso (barato) para assistir imperdível apresentação de Pablo Milanes no Teatro Karl Marx. Estranhamos o fato de haver uma multidão do lado de fora e menos da metade do teatro ocupado. Mas assim que o show começou, a multidão jovem adentrou ruidosamente o recinto. Não se sentou: seguiu de pé, dançando e cantando. Descobrimos então a versão cubana do “xareu”, só que bem mais generosa que a baiana, pois permitindo aos não-pagantes assistir ao espetáculo inteiro. Em suma, pagava apenas quem queria garantir presença e escolher comodamente o seu assento.

No Brasil, a fabulosa geração de estádios populares e estatais, construídos ou ampliados nos anos 1960 e sobretudo 1970, sofreu contínua deterioração nas décadas seguintes. Soa contraditório que, não obstante a redemocratização nacional, tenha se consolidado o descaso governamental para com estes valiosos espaços de reprodução das classes trabalhadoras. E pouco a pouco o abandono se materializou em infiltrações, rachaduras e abalos nas estruturas, culminando com desabamentos letais. Em 25 de novembro de 2007, coube à Fonte Nova vivenciar a maior tragédia futebolística do Brasil, em partida válida pela série C (Bahia x Vila Nova) quando parte de um degrau da arquibancada do anel superior desabou gerando sete óbitos. No início daquele ano, um relatório elaborado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia (SINAENCO) apontara a Fonte Nova como o pior estádio do país entre 29 avaliados. E o Ministério Público da Bahia solicitara interdição imediata do equipamento, também condenado pela Defesa Civil, para urgentes reformas estruturais que evitassem um desastre. Nada foi feito.

Era para ser um dia de festa (em outro estádio, não na Fonte Nova!): sessenta mil torcedores comemoravam a classificação do seu time para a Série B nacional. Batuques se ouviam dos dois mil terreiros da Roma Negra, misturando-se aos cânticos e algazarra geral. Meio que antropofagicamente cada um vivia seu próprio rito de pertencimento a tudo aquilo. Corpos dançavam, espíritos ardiam de prazer, era a festa em seu sentido mais genuíno, o de congraçamento coletivo e explosão legítima de energias contidas. Provavelmente foi nesse estado de orgia saltitante que Márcia Santos Cruz (grávida!), Midiã Andrade Santos, Milena Vasquez Palmeira, Jadson Celestino Araújo Silva, Djalma Lima Santos, Anísio Marques Neto e Joselito Lima Jr. – três mulheres e quatro homens (atenue-se o desgastado bordão segundo o qual no velho estádio não havia lugar para mulheres) – todos com idade entre 25 e 31 anos, foram tragados pela cratera que subitamente se abriu aos seus pés. Celebrando a vida, não esperavam conhecer a morte tão de repente.

Poucos dias antes do acidente, o Brasil foi escolhido como sede da Copa de 2014, decretando assim outra morte, a da Fonte Nova. Como qualquer megaevento esportivo contemporâneo, a Copa traz em si “megainteresses”, megaprojetos e “megaimpactos”. Mas pelo visto, bem antes de ser atingida por este trator implacável e indiferente, Salvador havia sido atingida pela escassez de democracia, de respeito ao patrimônio cultural popular e sobretudo às vidas humanas.

Não caberia nos limites deste texto tecer (importantes e necessárias) considerações sobre a inserção da nova arena na produção do espaço urbano, mas não devemos omitir que ela é mais um capítulo no processo em curso de valorização-renovação-requalificação-gentrificação do centro histórico de Salvador e seu entorno imediato, resultando em programas de remoção de populações residentes. “O centro sangra” é uma afirmação espalhada em diversos muros e fachadas das zonas em conflito com tais políticas. Participei de reuniões no Bairro Dois de Julho (promovidas pela articulação entre associações locais e o Laboratório Lugar Comum, da UFBA) e manifestações diversas, como a dos artífices da Ladeira da Conceição da Praia: “Preservação do Patrimônio sim, Expulsão não”.

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Em abril de 2013 foi inaugurado o novo equipamento que, no ano seguinte, após negociações de homens brancos de terno e gravata, adotou a designação de Arena Itaipava (bacana: trocamos a alusão a imprescindíveis equipamentos de uso coletivo – locais de sociabilidade – do cotidiano da cidade colonial por uma marca de cerveja do centro-sul do país; em suma: do valor de uso ao valor de troca). Mais tarde adotaram em parte o velho nome: Itaipava Arena Fonte Nova.

As seiscentas crianças que ali estudavam foram remanejadas para outros estabelecimentos, encerrando assim a movimentação cotidiana que animava o entorno. O Ginásio de Esportes Antonio Balbino, conhecido como Balbininho, também desapareceu. Neste equipamento ocorriam competições de vôlei, basquete e as famosas lutas de boxe, nas quais Acelino de Freitas, o ídolo Popó, brilhou diversas vezes. O ginásio ainda servia como espaço para realização de peças teatrais e shows, estando desta forma inserido no cotidiano de cultura e lazer dos soteropolitanos. Também a piscina olímpica sucumbiu à “modernidade”, completando o processo de desertificação do complexo esportivo e seu entorno. E, assim, federações de diversas modalidades esportivas na Bahia lamentam sua orfandade[1].

Muitos criticam o governo estadual, com fartos motivos, mas há que se considerar também o nível de mobilização popular local nesta causa “esportiva”. No Rio de Janeiro, o governo igualmente previu perversamente a demolição do Complexo Esportivo (e educacional) do Maracanã, mas foi contido pela intensidade do ativismo social, com destaque para o Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas. Nosso complexo esportivo agoniza, com a destruição parcial e completo abandono das instalações, mas não foi (ainda?) fisicamente substituído pela deserta aridez de mais um zona de estacionamento de veículos.

Milhares de soteropolitanos (e brasileiros, como eu) choram a perda definitiva da velha casa. Reconhecemos que os ingressos na nova arena não sofreram majoração tão elevada quanto no Maracanã e Allianz Parque, por exemplo. Mas o xareu…bem… xareu, nunca mais.

O colégio sumiu. Com ele a criançada

O xareu também sumiu. Com ele, a alegria dos desvalidos

O Ginásio sumiu e o parque aquático também. Com eles, tantos sonhos juvenis

A comida barata sumiu. Com ela, o ganha-pão de tantos

O velho estádio sumiu. Com ele, uma cidade sem igual.

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Não parece Los Angeles? Pobres fora e um novo enclave na cidade. (Setembro de 2014). Acervo pessoal do autor.

[1] Para além da perda definitiva da pista de atletismo, somente quatro anos após a demolição do Balbininho, e por isso comprometendo a desejada participação de inúmeros atletas nos Jogos Olímpicos Rio 2016, foi inaugurado um novo ginásio, o de Cajazeiras. Segundo um vereador local, em “tamanho P”, pois a reduzida capacidade (2,5 mil assentos) inviabiliza diversos eventos, além da perda de centralidade no espaço urbano. Seis longos anos após a destruição do parque aquático, em 2016, outro foi inaugurado, mas com arquibancadas e banheiros provisórios, recebendo muitas críticas por parte da comunidade esportiva. Cenas de um país “olímpico”.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Gilmar Mascarenhas

Professor Associado do Instituto de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Como citar

MASCARENHAS, Gilmar. Das cidades atingidas pela Copa: Salvador (BA). Ludopédio, São Paulo, v. 105, n. 22, 2018.
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