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Do “futebol mulato” ao “futebol arte”

Denaldo Alchorne de Souza 23 de agosto de 2018

O golpe civil-militar ocorrera há pouco mais de dois anos e os grupos que estavam no poder necessitavam criar um discurso que unificasse a ideologia oficial com a ação política em diferentes esferas da sociedade brasileira, inclusive nos esportes. Para isso, ainda no Governo Castelo Branco (1964-1967) foi criado o Conselho Federal de Cultura (CFC)[i]. O CFC era constituído por vinte e quatro membros diretamente nomeados pelo presidente da República. Os conselheiros deveriam ser escolhidos dentre personalidades eminentes da cultura brasileira. Gilberto Freyre foi um dos teóricos convidados. Quando, em fevereiro de 1967, o CFC tomou posse, tinha, além de Freyre, a seguinte composição: Otávio de Faria, Cassiano Ricardo, Ariano Suassuna, Armando Schnoor, Arthur Reis, Augusto Meyer, Clarival Valladares, Djacir Lima Menezes, Moysés Vellinho, Gustavo Corção, Rodrigo Mello Franco, Hélio Viana, João Guimarães Rosa, José Cândido de Andrade Muricy, Josué Montello, D. Marcos Barbosa, Manuel Diegues Junior, Pedro Calmon, Rachel de Queiroz, Raymundo de Castro Maia, Roberto Burle Marx, Adonias Filho e Afonso Arinos.

Para os membros do CFC, a obra de Freyre era paradigmática. Não era nova. Já estava estabelecida desde a década de 1930, quando, no clássico Casa-Grande & Senzala (1933), o autor procurou compreender o Brasil como resultado da mestiçagem, da fusão das três raças povoadoras e do papel dos negros e mestiços na formação da cultura brasileira. Na mesma época, escreveu o inovador artigo “Foot-ball mulato” (1938), em que o futebol, “com seus floreios artísticos cuja eficiência – menos na defesa que no ataque”, era uma expressão da formação social brasileira. Para ele, tanto no futebol como na política, o mulatismo brasileiro se fez “marcar por um gosto de flexão, de surpresa, de floreio que lembra passos de danças e de capoeiragem. Mas sobretudo de dança. Dança dionisíaca”. Dança que permitia o improviso, a diversidade e a espontaneidade individual, deseuropeizando o futebol, “dando-lhe curvas arredondadas e graças de dança”[ii].

Entretanto, no final da década de 1950 e durante toda a década seguinte, as ideias de Freyre já não tinham a mesma força. Pareciam anacrônicas. A sociedade brasileira havia passado por um intenso processo de industrialização e urbanização durante o governo de Juscelino Kubitschek, e acabara de vivenciar uma grave crise econômica e política que desencadeou o golpe civil-militar de 1964. A problemática da mestiçagem racial já estava equacionada. Não se discutia mais a definição do povo brasileiro como resultante do cruzamento das raças. Agora, o mais importante era saber como modernizar essa mesma sociedade sem perder o que havia de mais característico, de mais essencial. As teorias de Freyre ainda tinham grande aceitação na sociedade brasileira. Entretanto, as preocupações da época pediam novas interpretações e novas ferramentas teóricas[iii].

O anacronismo entre as suas formulações teóricas e a sociedade em que vivia ficou ainda mais latente com a emergência dos governos militares. Gilberto Freyre e os demais intelectuais do CFC eram membros de um grupo de produtores de conhecimento que podia ser caracterizado como de intelectuais tradicionais. A origem e a ideologia desses intelectuais não deixavam de criar problemas, pois suas ideias não tinham mais a força de necessidade histórica. O governo concordava com a ideologia da mestiçagem social, que possibilitava a definição da memória nacional e de uma ontologia do homem brasileiro. Mas discordava da política nacional de cultura defendida pelos membros CFC, como de defesa intransigente da tradição, e de oposição ao desenvolvimento tecnológico e da massificação[iv].

Para Freyre, a relação entre cultura e desenvolvimento aparecia sempre como uma tensão. Para ele, a técnica era quantidade, a cultura era qualidade por estar vinculada aos valores “humanos” e “espirituais”. Ao conceber o homem brasileiro como naturalmente humanista, o discurso iria se contrapor ao desenvolvimento de uma sociedade moderna que, incapaz de se orientar no caminho da cultura, se voltava para o “economicismo” e para o “tecnicismo” da máquina[v].

Ficava latente, nos discursos dos membros do CFC, o antagonismo entre os intelectuais tradicionais e os tecnocratas que integravam as esferas governamentais. Para Renato Ortiz, este era um caso em que as ideias tenderiam a sair do lugar, uma vez que o capitalismo brasileiro já havia atingido novas formas de produção capitalista que estavam, em parte, desconectadas com o ideário freyriano[vi].

Enquanto isso, no campo esportivo, a seleção brasileira se preparava para disputar a Copa de 1970 e conquistar o tricampeonato. Aliás, foi graças às novas tecnologias da preparação física, coordenada por Admildo Chirol, Carlos Alberto Parreira e Cláudio Coutinho, que os jogadores chegaram à fase final em excelentes condições atléticas.

A partida de estreia, contra a equipe da Tchecoslováquia, ilustrava bem os aspectos positivos da preparação. Os adversários eram considerados perigosos e fizeram o primeiro gol. Ainda no primeiro tempo, Rivelino empatou. No segundo, Pelé fez mais um gol e Jairzinho dois. Os jogos seguintes também seguiram este padrão. As vitórias se definiam no segundo tempo.

No confronto seguinte, os brasileiros tiveram de enfrentar English Team, os campeões da última edição. Era mais que uma simples partida; para muitos era a final antecipada. Foi um jogo difícil, em que a vitória poderia ter pendido para um lado ou para o outro. Acabou sendo brasileira, outra vez com um gol de Jairzinho no segundo tempo. A participação na primeira fase foi finalizada contra a equipe da Romênia e com uma vitória por 3 a 2. Pelé fez dois gols e Jairzinho um.

Na etapa seguinte, nas quartas de final, a seleção encontrou a equipe peruana. Foi um embate muito disputado, com ambos os conjuntos visando ao ataque. Os brasileiros ganharam por 4 a 2, gols de Rivelino, Jairzinho e Tostão, que fez dois. Depois, vieram os uruguaios. A imprensa reatualizava toda a mística de uma rivalidade que remetia à derrota em 1950, no Estádio do Maracanã. Foi mais fácil do que jogadores e torcedores imaginaram. A equipe ganhou por 3 a 1, gols de Clodoaldo, Jairzinho e Rivelino.

Faltava apenas a final, a grande festa a ser realizada no majestoso Estádio Azteca. Era contra os italianos, também bicampeões. Quem ganhasse, levava definitivamente a Taça Jules Rimet para o seu país. O primeiro tempo presenciou um jogo muito disputado, com Pelé fazendo o primeiro gol e Boninsegna empatando. Mas, no segundo, os italianos não aguentaram o preparo físico da equipe brasileira. Os gols de Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto decidiram o campeonato e os brasileiros comemoraram o título mundial pela terceira vez. Estava encerrada uma campanha brilhante. Para a revista Manchete: “Um excepcional time de futebol. Um time ofensivo, um time de artistas”[vii].

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A seleção brasileira da Copa de 1970: “Um time ofensivo, um time de artistas”. Foto: Divulgação.

A hegemonia cultural é sempre um processo, formado por experiências, relações e atividades, compreensões e limites específicos e mutáveis. Não atua apenas passivamente como forma de dominação. Para prevalecer, a hegemonia tem que ser renovada continuamente, recriada, defendida e modificada[viii].

No caso do futebol brasileiro, o discurso oficial do regime militar, representado naquele momento pelo pensamento de Gilberto Freyre e dos intelectuais do CFC, era plenamente satisfatório em associar, por exemplo, as vitórias da seleção brasileira de futebol às ideias de mestiçagem, tanto no sentido racial como no sentido de integração regional. Entretanto, não satisfazia quando se tentava associar as habilidades naturais do jogador brasileiro à aquisição das técnicas mais modernas da educação física e da medicina esportiva para o disciplinamento do corpo do atleta. Era, portanto, necessário recriar, modificar, adaptar o discurso oficial às novas demandas e necessidades sociais sob o risco de perder o seu poder de convencimento.

O desconforto dos intelectuais do CFC com as ideias que estavam circulando naquele momento era demonstrado nas matérias esportivas produzidas pela grande imprensa, que já aceitavam a bricolagem da ideologia freyriana da mestiçagem com o tecnicismo, sem maiores problemas. Um artigo escrito por Armando Nogueira, após a vitória brasileira na Copa do México, dizia que o título no México só foi possível devido a associação de valores artísticos e tecnológicos. A arte incomparável de Pelé somente conseguiu conquistar o título “porque um comando competente soube executar um programa de preparação física e de habilitação tática”[ix].

Os brasileiros foram os que melhores se prepararam para a altitude mexicana. Tinham usado as mais modernas técnicas para colocar os seus atletas em condições físicas superiores aos adversários. E como prova disso, a seleção havia vencido todas as suas partidas no segundo tempo, quando o antagonista não possuía mais condição para resistir fisicamente. O tecnicismo e o disciplinamento do corpo, associados à preparação física, antes considerados exógenos, fora das tradições brasileiras, passaram a ser incorporados a uma noção de modernidade que não se desvinculava da tradição. Era justamente a tecnologia que auxiliava os brasileiros a adquirirem condições necessárias para a construção uma grande nação. Mostrava que a seleção, como metáfora da sociedade brasileira, estava historicamente ligada as suas origens miscigenadas e, ao mesmo tempo, estava construindo algo novo porque era tecnologicamente moderno, porque era desenvolvido. Era esse o novo modelo de nação que o regime militar defendia. E a vitória na Copa do Mundo era uma prova cabal de que o país estava sendo dirigido corretamente pelos seus governantes.

Nesse sentido, houve uma apropriação do conceito “futebol arte”. A categoria tinha uma origem estritamente esportiva[x]. Ganhou consistência por volta de 1966, após a eliminação da seleção brasileira na primeira fase da Copa do Mundo disputada na Inglaterra. A imprensa procurava entender como os europeus conseguiram tal superioridade, conquistando as quatro primeiras posições no certame mundial[xi]. Alguns especialistas começaram a enfatizar a mudança na preparação física que estava ocorrendo no futebol europeu. E essa mudança tinha nome: era uma concepção do esporte que passaram a chamar de “futebol força”. O seu idealizador era um estudioso dos problemas da educação física, o major Raoul Mollet, um belga que também era presidente do Comitê Olímpico de seu país. Durante muito tempo se interessara em saber como o futebol dos europeus poderia achar um método para superar os habilidosos sul-americanos, com destaque para os bicampeões brasileiros. Para Raoul Mollet, o futebol europeu teria que assentar-se sobre o tripé força/velocidade/resistência, três dados de que não cuidavam os sul-americanos e que seria para eles um triplo “calcanhar de Aquiles”. A equação estava armada pelo major belga e daí para que ele formasse um novo método de treinamento, balanceado e intensivo, foi um passo. A seleção belga de futebol adotou os seus métodos de preparação e, ao receber a equipe brasileira em 1963, aplicou-lhe um surpreendente placar de 5 gols contra 1. Na época, a imprensa acusou abertamente que estava vivenciando um caso de doping entre os belgas. Os brasileiros ainda não sabiam que estavam se deparando com o “power training”, o novo e revolucionário padrão, que dava força, velocidade e resistência aos craques de futebol.

Os 5 a 1 contra os bicampeões mundiais alertaram os estudiosos europeus, ainda mais que o futebol belga até então não estivera cotado entre os melhores do continente. A leitura do trabalho de Raoul Mollet, detalhado e exaustivo, publicado na revista do Conselho Internacional de Esporte Militar fez com que os céticos abandonassem de vez as críticas, pelo menos na Europa[xii]. Se o futebol belga conseguira tão bom resultado, por que não tentar a fórmula nos outros países de maior tradição no esporte? A adesão foi maciça na Europa, como os brasileiros puderam verificar durante a Copa da Inglaterra.

No Brasil, para fazer oposição à concepção do “futebol força” europeu, aos poucos, a imprensa procurou um novo conceito. Tentou-se “futebol espetáculo”, “futebol esporte” e, finalmente, “futebol arte”. “Futebol arte” se consolidou no meio do jornalismo esportivo da época porque era uma categoria mais flexível e menos sujeita às prerrogativas de um único autor, como era o caso do “futebol mulato” de Gilberto Freyre. Era perfeita para discutir, às vésperas da Copa de 1970, como o futebol brasileiro poderia absorver as inovações tecnológicas da educação física sem perder o que havia de mais autêntico, de mais tradicional, de mais artístico, de mais brasileiro; macunaimicamente.

Um órgão do governo que tentou trabalhar com esta dupla especificidade do “ser brasileiro” como sendo moderno e tradicional, tecnológico e artístico ao mesmo tempo foi a Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP). As campanhas da AERP faziam sucesso. Elas comportavam filmes para o cinema e para a TV, além de jingles, adesivos e cartazes. As temáticas das campanhas eram retiradas de diversas fontes. Dos intelectuais tradicionais, a AERP retirou alguns tópicos que eram utilizados em suas campanhas. Podiam ser a exuberância natural, a democracia racial, o congraçamento social, a harmônica integração regional, as festividades brasileiras, entre outros. Juntava-se a isso, um ideal de modernidade e de progresso, sempre almejando num futuro próximo que o Brasil se tornaria um país desenvolvido, industrializado e tecnológico. Para o governo, o mais importante era que as campanhas da AERP propiciavam uma atmosfera de aprovação, de contentamento com os rumos que os militares iam traçando para o país[xiii].

O futebol se destacava na programação da AERP. As vitórias da seleção brasileira em 1970 possibilitaram a consolidação de canais de comunicação que permitiam ao povo entender e acompanhar a ação do governo. Um exemplo foi um filme que a AERP fez onde mostrava um gol de Jairzinho dividido em nove partes, intercaladas com cenas brasileiras tipicamente de otimismo. E, no final, o slogan: “Ninguém segura o Brasil!”. Fez também cartazes que foram distribuídos por todo o país, eles vinham com o slogan da campanha e uma imagem de Pelé pulando após marcar um gol. Já nas estações de rádio, a música de Miguel Gustavo, Pra Frente Brasil, era incessantemente tocada. Sem mostrar realizações do governo ou apresentar mensagens oficiais, a campanha programada pela AERP deu resultados excelentes. Mais do que mostrar a brilhante vitória esportiva na Copa, os filmes, cartazes e programas de rádio estavam relacionados ao enaltecimento do futuro promissor da nação que, sem negar a tradição brasileira, pretendia ser desenvolvida tecnologicamente.

Ao contrário do Conselho Federal de Cultura, a AERP conseguiu mesclar as teorias tradicionais que enfatizavam a miscigenação, a solidariedade, a heterogeneidade regional e unidade nacional aos pressupostos mais tecnicistas e disciplinares do desenvolvimento econômico e industrial.

E como confirmação desta nova realidade estava o mito de Pelé, que conseguia ser genial com a bola no pé e um atleta perfeito ao mesmo tempo. Valorizar o mito de Pelé não era somente uma forma de justificar o discurso da tradição da maneira como era defendida pelos pensadores do CFC. Sem negar tais características, agora, valorizar Pelé era também elogiar o disciplinamento do corpo do atleta, o tecnicismo da preparação física, o quantitativo dos resultados e a racionalidade do planejamento. Assim, o mito de Pelé conseguia unir a tradição do passado com a tecnologia do futuro.

O próprio craque concordava com tal exposição. Num livro com a sua assinatura, ele explicava o segredo do seu sucesso: “Não sou adepto da teoria de que um profissional já nasce feito. Você pode nascer com certas aptidões, dons ou talentos. Mas que você, ao nascer, já está destinado a ser um craque de bola, sinceramente, não acredito e não concordo.”. Para Pelé: “Sucesso não é acidente. É trabalho, perseverança, aprendizado, estudo, renúncia, e, acima de tudo, muito amor àquilo que se está fazendo, ou preparando-se para fazer.”[xiv].

Era esse o modelo de discurso hegemônico que o regime militar pretendia construir, ao unir a tradição do passado com a tecnologia do futuro, o individualismo de cada cidadão com o interesse de modernizar a nação, a arte com a força. Tudo isso, muito bem representado pelo conceito “futebol arte”, à época. Entretanto, a significação dos conceitos também tem a sua história, e mudanças estavam por vir.


NOTAS:

[i] Ver: Decreto-Lei n° 74, de 21 de novembro de 1966.

[ii] FREYRE, Gilberto. Foot-ball mulato. Diário de Pernambuco, Recife, p. 4, 17 jun. 1938.

[iii] Ver: SOUZA, Denaldo Alchorne de. Pra Frente, Brasil! Do Maracanazo aos mitos de Pelé e Garrincha, a dialética da ordem e da desordem (1950-1983). São Paulo: Intermeios, 2018, p. 193-245.

[iv] ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2006, p. 104.

[v] Ver: FREYRE, Gilberto. O homem do futuro. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 31 dez. 1972. Especial, p. 9.

[vi] ORTIZ, op. cit., p. 101-108.

[vii] BIANCHI, Ney. Brasil tricampeão do mundo: o time invencível. Manchete, Rio de Janeiro, p. 5, 4 jul. 1970.

[viii] THOMPSON, Edward P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 78.

[ix] NOGUEIRA, Armando. Na grande área. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 35, 23 jun. 1970.

[x] Os jornalistas Armando Nogueira e Luiz Carlos Barreto foram alguns dos pioneiros a utilizar o termo “futebol arte” ainda no final da década de 1950. Ver: BARRETO, Luiz Carlos; NOGUEIRA, Armando. Os românticos, adversários nº 1. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, p. 104-108, 7 jun. 1958.

[xi] Naquela competição, a equipe da Inglaterra foi campeã, a da Alemanha Ocidental ficou com o vice-campeonato, a de Portugal com o 3º lugar e a da URSS com o 4º lugar.

[xii] Ver: MOLLET, Raoul. Power training: L’entraînement total: 3e partie. Bruxelles: Conseil International du Sport Militaire, 1961.

[xiii] FICO, Carlos. Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 1997, p. 89-119.

[xiv] NASCIMENTO, Edson Arantes do. Jogando com Pelé. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974, p. 8-9.

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Denaldo Alchorne de Souza

Denaldo Alchorne de Souza fez pós-doutorado em História pela USP, doutorado em História pela PUC-SP e mestrado, especialização e graduação em História pela UFF. É autor dos livros Pra Frente, Brasil! Do Maracanazo aos mitos de Pelé e Garrincha, 1950-1983 (Ed. Intermeios, 2018) e O Brasil Entra em Campo! Construções e reconstruções da identidade nacional, 1930-1947 (Ed. Annablume, 2008), além de diversos artigos publicados em revistas, jornais e sites. Atualmente é pesquisador do LUDENS/USP e Professor Titular do Instituto Federal Fluminense, onde leciona disciplinas na Graduação em História.

Como citar

SOUZA, Denaldo Alchorne de. Do “futebol mulato” ao “futebol arte”. Ludopédio, São Paulo, v. 110, n. 24, 2018.
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