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“Futebol arte” em dois tempos: 1970 & 1982

Denaldo Alchorne de Souza 20 de setembro de 2018

O futebol não é um reflexo da sociedade. Tão pouco é autônomo. No “campo de força” da hegemonia cultural, o futebol e seus significados estão sujeitos a sofrerem mediações, apropriações e resistências dos dilemas da sociedade em que estão inseridos. Na verdade, o futebol permite construir narrativas deste mesmo mundo.

Durante o regime militar (1964-1985), um período de tantas mudanças sociais, a forma como a sociedade brasileira se inseriu no campo político permitiu criar um leque de possibilidades narrativas e conceituais a partir do futebol. Desde o golpe civil-militar, os governantes retraíram os movimentos sociais e ampliaram o processo de industrialização. Em termos ideológicos, precisavam encontrar uma fórmula discursiva que permitisse conciliar a “tradição” com a “modernidade”. A identificação do conceito de “futebol arte” à seleção brasileira que ganhou a Copa de 1970 representou à perfeição a interseção de ambos os aspectos que inicialmente eram considerados antagônicos. Grande parte da sociedade civil aceitou o discurso oficial e participou ativamente dos festejos patrocinados pelo Governo Médici. Ela não foi simplesmente “manipulada”. Via alguma materialidade nas justificativas oficiais. Pois, se por um lado, os governantes cercearam os seus direitos civis e políticos; por outro, possibilitaram o aumento de renda da classe média e a concessão de alguns direitos sociais aos trabalhadores, com destaque para a universalização da previdência.

Jairzinho. Foto: Arquivo Nacional.
Jairzinho. Foto: Arquivo Nacional.

A partir de 1974, com o fim do “milagre econômico” e com o projeto oficial de promover uma abertura política “lenta, gradual e segura”, a sociedade civil iniciou um processo de crescente organização de suas bases e de construção de uma cidadania plena que unisse os direitos sociais, políticos e civis com as influências da contracultura internacional, num movimento múltiplo e diversificado. Os grupos sociais de oposição e as organizações de esquerda disputavam cada espaço de legalidade conquistada. E, dessa forma, mudavam os contornos do projeto inicial do Governo Geisel de promover uma abertura política limitada e elitista.

E foi exatamente como resultado desse embate que surgiu um novo campo político, envolvendo diferentes atores sociais. O MDB ampliou suas bases eleitorais; setores progressistas da Igreja Católica se organizaram nas CEBs e a CNBB se tornou um bastião de resistência; os estudantes voltaram às ruas e refundaram a UNE; profissionais liberais ligados à OAB, à ABI e à SBPC se declararam opositores ao regime militar; a campanha pela anistia ganhou força; os sindicalizados retornaram ao cenário político com as grandes greves de 1978, 1979 e 1980; e os sindicatos rurais surgiram com novidade. Também apareceram novas organizações, civis ou religiosas, cujas finalidades nem sempre eram diretamente políticas, mas que tinham a vantagem de um contato estreito com as bases. Elas reivindicavam medidas de infraestrutura básicas, como serviços de saúde, segurança, transporte público, asfaltamento de ruas, redes de água e de esgoto, energia elétrica. E, finalmente, os chamados “movimentos da diferença”, com destaque para os movimentos sociais feminista, negro e gay, que colocaram em destaque a valorização da subjetividade. O respeito à individualidade reforçava uma ética em que a noção de indivíduo, mais do que remeter à ideia liberal de liberdade individual e propriedade privada, ligava-se às noções de cidadania, tolerância e respeito às diferenças.

afonsinho
Afonsinho no Botafogo.

Nesse processo único na História do Brasil, o futebol apropriou valores que estavam sendo discutidos pela sociedade. Surgiram atletas politizados e contestatórios. Era o caso do jogador Afonsinho em sua luta contra o Botafogo pelo passe livre; ou de jogadores considerados “rebeldes” que procuravam associar suas imagens pessoais, vestuários, cabelos e barbas com elementos retirados da contracultura mundial; ou das entrevistas do jogador Reinaldo do Atlético Mineiro contestando a ordem estabelecida pelo regime militar; ou de diversos atletas que assumiram a luta sindical pelos direitos da categoria. Os jogadores profissionais estavam atentos às lutas que aconteciam na sociedade brasileira. Eles, obviamente, faziam parte dessa sociedade e absorviam suas ideias e suas lutas, ressignificando-as para o seu próprio contexto profissional.

Não eram somente os jogadores que mudaram; os espectadores também passaram por transformações significativas. As torcidas organizadas se consolidaram dentro e fora dos estádios. A utilização de uniformes próprios, mascotes, bandeiras, gritos de guerra e músicas, tudo isso passou a ser frequente nas praças esportivas do país. Entretanto, a mudança mais significativa foi o surgimento de torcidas organizadas gays. Em 1977, gremistas criaram a Coligay e, em 1979, surgiu a Fla-Gay.

E foi justamente no início da década de 1980, quando a sociedade civil mostrava o seu poder de mobilização e de organização, que surgiu em São Paulo o movimento da Democracia Corintiana. Era época de ditadura, o que significava que as pessoas não tinham direito à escolha de seus representantes políticos. Embebido nesse contexto, o movimento consistia na ideia de que as decisões tomadas pelo clube, na área de futebol, deveriam ser votadas de modo que todos os participantes, dirigentes, atletas ou equipe de apoio, tinham direito a um voto. Isso criou uma espécie de “autogestão”, algo revolucionário para o contexto ditatorial em que estava inserido. A Democracia Corintiana não foi perfeita, ocorreram erros. Mas a questão central não era essa! Mais do que um modelo de gestão, foi um exemplo de que era possível usar a criatividade, de que era possível inovar. Às vésperas de encerrar o ciclo de governos militares, a sociedade brasileira não poderia ter tido inspiração melhor.

Ademais, em consonância com as características do período, dois jogadores se tornaram verdadeiros mitos populares, símbolos de uma geração, uma espécie de síntese das diversas representações de identidade nacional que se confrontavam e coexistiam num mesmo contexto. Estamos falando dos mitos de Zico e de Sócrates. A importância do estudo desses dois mitos não está somente na constatação da habilidade com a bola no pé ou devido às inúmeras conquistas esportivas. Está sim na postura que ambos tiveram no contexto político em que vivenciaram. Mas, para que alguém seja considerado mito, é necessário que as pessoas acreditem em sua força. Estabelece-se, assim, uma relação onde o mito passa a ser compartilhado pelo imaginário de um grupo a partir da construção de um sentido comum, fornecendo modelos exemplares de comportamento, conferindo, por isso mesmo, significados.[i]

Arthur Antunes Coimbra, também conhecido como Zico, não foi somente um grande craque do Flamengo, onde ganhou todos os títulos possíveis, e da seleção brasileira. Foi também um ferrenho defensor da organização dos jogadores de futebol profissional. Era um membro atuante do sindicato dos atletas de futebol do Rio de Janeiro. Quando o presidente do sindicato, o jogador Zé Mário, recebeu um convite para jogar em São Paulo, Zico foi o seu substituto. Um dos maiores jogadores do futebol brasileiro não fugiu da condição e assumiu a entidade, convencido que poderia usar o seu prestígio em prol da categoria.

No período em que esteve à frente, procurou incentivar os companheiros a lutarem por seus direitos contra os atrasos nos salários e pelo recolhimento do Fundo de Garantia e do INSS. Entre suas propostas, as principais foram: a criação de uma entidade nacional de atletas profissionais, a destinação da renda de um teste da Loteria Esportiva às entidades assistenciais dos jogadores e a reformulação da lei do passe. No contexto político de 1982, Zico apoiava a abertura política em andamento, criticava a situação econômica do país, afirmava que o brasileiro estava plenamente preparado para votar e defendia a imediata eleição direta para presidente da República. Para o craque: “– Deve haver liberdade de escolha”.[ii]

Zico em ação na Copa de 1982. Foto: Divulgação.
Zico em ação na Copa de 1982. Foto: Divulgação.

Já Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, também referido como Dr. Sócrates, Doutor ou Magrão, surgiu no Botafogo de Ribeirão Preto. Em 1978, deixou o Botafogo e transferiu-se para o Corinthians onde se firmou como um dos principais craques do país. Ele também se notabilizou por sua militância política; liderando, juntamente com Wladimir, o movimento da Democracia Corintiana. Nas entrevistas e reportagens, sempre procurou articular suas atividades esportivas com a situação política do país. As repercussões no meio esportivo e na sociedade em geral eram consideráveis. Numa delas, um pouco antes das eleições gerais de 1982, a revista Placar produziu uma matéria onde perguntava a quatro jogadores o que defenderiam se fossem candidatos a governadores de seus estados. Sócrates elaborou uma verdadeira plataforma de governo. Mostrou propostas para cada setor que ele considerava essencial, no caso: trabalho, educação, habitação, saúde e alimentação. E concluiu que todos os planos apresentados eram anseios de um povo que buscava a “ampla e total liberdade para se expressar, se informar, participar, escolher e, sobretudo, protestar. Isso é viver com dignidade”.[iii]

Nos anos seguintes, continuou atuante no cenário político nacional. Foi uma das figuras esportivas de maior destaque na luta pela redemocratização do país. Por tudo isso, Sócrates se tornou o maior símbolo futebolístico destas experiências, consolidando uma imagem de jogador com perfil mais engajado politicamente.

Nesse caldeirão, onde fervilhava novas experiências políticas e esportivas, a CBF anunciou oficialmente o novo técnico da seleção brasileira de futebol: Telê Santana. Vinha de experiências vitoriosas dirigindo clubes como o Fluminense, o Atlético Mineiro e o Grêmio e teve total liberdade de selecionar, convocar, orientar e escalar os jogadores. Além da defesa de um futebol coletivo e ofensivo, ele trazia algumas ideias pouco comuns no cenário esportivo brasileiro, como: “– A concentração, hoje, não funciona mais como nos tempos passados. Serve apenas para repouso. O jogador já adquiriu maturidade suficiente para continuar sendo vigiado”. E, sobre sexo, afirmava: “– Acho prejudicial o jogador ficar longe de suas mulheres numa Copa do Mundo, sem poder manter relações sexuais com elas”.[iv]

A trajetória de Telê a frente do escrete brasileiro foi, até a Copa do Mundo a ser disputada na Espanha em 1982, sempre ascendente. No ano anterior, a seleção conseguiu uma participação promissora no Mundialito do Uruguai, com uma vitória marcante contra os alemães ocidentais por 4 gols a 1. Depois veio a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo. A equipe de Telê se classificou invicta com seis vitórias. E ainda fez uma excursão à Europa, onde ganhou das equipes da Inglaterra (1 a 0), da França (3 a 1) e da Alemanha Ocidental (2 a 1), que estavam entre as melhores do mundo.

A opinião dos especialistas era unânime: o futebol brasileiro havia recuperado integralmente o seu prestígio internacional e a seleção canarinho era a grande favorita para a Copa do Mundo. Pela primeira vez, desde 1970, os brasileiros vivenciavam a competição como uma grande e delirante festa coletiva.

Afinal, Telê havia armado um grupo muito próximo do brilhante. Três peças de sua equipe, Zico, Sócrates e Falcão, exibiam em Sevilha um futebol à altura dos tricampeões mundiais de 1970. E alguns outros coadjuvantes, como o correto Oscar, o habilidoso Leandro, o polivalente Cerezo e o impetuoso e versátil Júnior, mostravam-se quase no mesmo nível dos três principais artistas da companhia. E até um jogador contestado anteriormente, como o ponta-esquerda Éder, tinha rompantes de craque. Não havia dúvida: a equipe do Brasil podia até não ganhar o título; mas era de longe, o time que estava ressuscitando o futebol como espetáculo, como um show que gratificava e emocionava a quem o assistia. Assim, tornava-se inevitável a comparação com os tricampeões que, em 1970, deslumbraram os mexicanos.

Todas as virtudes da seleção foram confirmadas na primeira fase: ganhou das equipes da URSS (2 a 1), da Escócia (4 a 1) e da Nova Zelândia (4 a 0). Na fase seguinte, os primeiros adversários eram os temidos argentinos, os campeões mundiais da edição de 1978. Tinham um elenco recheado de craques como Fillol, Passarella, Tarantini, Kempes, Ardiles e Ramón Díaz. Mas o seu principal nome era um estreante em Copas: Diego Armando Maradona, a maior revelação do futebol mundial. Os brasileiros, valendo-se da habilidade, venceram por 3 gols a 1. O delírio dos torcedores ficou a um passo da loucura. As autoridades fizeram um apelo à população para que comemorasse com moderação as futuras vitórias.

Ninguém podia imaginar, então, que o apelo era desnecessário. O próximo obstáculo era contra a equipe da Itália que, até ali, não convencera sequer os próprios italianos. Foi o retrato da mediocridade: empatou seus três primeiros jogos. Entretanto, ganhou inesperadamente dos argentinos por 2 gols a 1. Apesar da vitória, poucos poderiam apostar que avançaria para a fase seguinte. Afinal, iria enfrentar a equipe que estava maravilhando torcedores e especialistas. E para complicar ainda mais a situação, os brasileiros tinham a vantagem do empate devido o saldo de gols.

Foi um jogo difícil, muito difícil. É verdade que os italianos tiveram, naquela tarde de 5 de julho, um desempenho que surpreendeu a todos. E que a equipe do Brasil, ao lado de jogadas raras, cometeu alguns erros que resultaram nos gols da Azzurra. Os italianos venceram por 3 a 2, com três gols de Paolo Rossi e atuações irrepreensíveis de Conti, Zoff, Tardelli, Antognoni e Scirea.

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A seleção brasileira na Copa de 1982. Foto: CBF.

De repente, tudo mudou. O Brasil, cujas ruas se haviam colorido de verde e amarelo, tornou-se cinzento. O coro alegre das comemorações foi substituído pelo silêncio, o delírio pelo pranto, o orgulho pela humilhação. Torcedores tiveram ataques cardíacos. Outro deu um tiro no seu ouvido ao ouvir o terceiro gol italiano. Pela primeira vez, desde 1950, a população brasileira fazia de uma frustração esportiva algo com as dimensões de uma tragédia.

Com a desclassificação confirmada, muitos que até então endeusavam Telê foram os primeiros a crucificá-lo. Mas também houve quem reconhecesse o desempenho e os valores que aquela seleção transmitia a uma torcida, a uma geração que vivia ao mesmo tempo momentos difíceis em sua vida cotidiana e dias esperançosos por causa do processo de redemocratização. Para o jornalista Alberto Dines: Telê “compreendeu a alma brasileira sem teorizar, nem doutrinar. O ‘futebol arte’ que ofereceu […], não é um modelo formal, é uma reprodução de nossa natureza”.[v] Já o poeta Carlos Drummond de Andrade imaginou: “Eu gostaria de passar a mão na cabeça de Telê Santana e de seus jogadores, reservas e reservas de reservas”. E “dizer-lhes, com esse gesto, o que em palavras seria enfático e meio bobo. Mas o gesto vale por tudo, e bem o compreendemos em sua doçura solidária”.[vi] Apesar dos críticos, grande parte das matérias não possuía a intenção de desaprovar o selecionado e seu treinador. Muito pelo contrário. Existia muita tristeza, muita desilusão; mas também havia muito carinho e gratidão para àquela seleção que fez o país sonhar que era possível jogar “futebol arte” com muito fair play.

O “futebol arte” de Telê Santana não ganhou, mas encantou. Ele tentou repetir o sucesso de doze anos antes, no México. Entretanto, para a equipe de 1970, o “futebol arte” era definido como uma simbiose entre os valores da tradição brasileira e do progresso tecnológico. As características identificadas por Gilberto Freyre para o “futebol mulato”, calcados no gosto “natural” do brasileiro pelo drible e pelo floreio, eram equilibradas por uma concepção coletiva, favorável a um esquema tático que não abria mão da preparação física e da tecnologia.

Já em 1982, além da arte, da brasilidade, da tática, surgiu uma noção de “ética” e de “justiça”. A seleção jogava para ganhar, mas a vitória precisava ser honesta. A ética era transplantada para o termo “fair play”. A seleção não podia ganhar de qualquer forma. Tinha de vencer com fair play, jogando limpo, sem fazer faltas ou jogadas desleais.

Se compararmos o “futebol arte” da seleção de 1982 com o de 1970, veremos que a significação era outra. No México, a equipe era indiscutivelmente muito técnica e habilidosa, mas era também muito faltosa. E não era qualquer falta, uma falta de jogo, um simples empurrão. Não! Eram faltas que visavam intimidar ou prejudicar fisicamente o adversário. Podemos oferecer alguns exemplos. Na partida contra os ingleses, a entrada forte, com direito a uma cotovelada, do capitão Carlos Alberto Torres no ponteiro inglês Francis Lee, que antes havia chutado o rosto de Félix. Depois da falta, Lee desapareceu da partida. Contra os uruguaios, marcado por Dagoberto Fontes, Pelé chegou próximo à linha de fundo da defesa adversária. Nesse momento, o jogador atingiu o oponente com uma violenta cotovelada. Na sequência jogou-se no gramado. A esperteza do “Rei” acabou sendo premiada com a marcação de uma falta contra os uruguaios.

Em 1982, o significado de “futebol arte” era diferente. Não bastava ser um futebol habilidoso e eficiente. Agora, “futebol arte” significava jogar de forma criativa e justa, sem faltas, sem desonestidade, e com muita ética e fair play. No contexto do acirramento das lutas da sociedade civil pela redemocratização, ganhou força a tendência de relacionar o futebol brasileiro ao processo de construção da cidadania plena.

Se o técnico Telê Santana e a sua equipe continuaram sendo lembrados e saudados como uma referência do estilo brasileiro de jogar futebol era porque eles representavam valores que eram compartilhados por amplos setores da sociedade à época. Eram valores compartilhados por uma visão de mundo e de Brasil onde o artístico, o estético e o prazer eram associados à democracia, à justiça e à ética.


NOTAS:

[i] ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992, p. 87.

[ii] O nosso maior craque. Veja, 17 mar. 1982, p. 76.

[iii] Se eu fosse governador… Placar, 15 out. 1982, p. 20-22.

[iv] CARVALHO, Sérgio. “Não aceito palpite de ninguém, nem de meu pai”. Placar, 11 jan. 1980, p. 14.

[v] DENIS, Alberto. Telê meu candidato para presidente. Placar, 16 jul. 1982, p. 23.

[vi] ANDRADE, Carlos Drummond de. Perder, ganhar, viver. Jornal do Brasil, 7 jul. 1982, Esportes, p. 1.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Denaldo Alchorne de Souza

Denaldo Alchorne de Souza fez pós-doutorado em História pela USP, doutorado em História pela PUC-SP e mestrado, especialização e graduação em História pela UFF. É autor dos livros Pra Frente, Brasil! Do Maracanazo aos mitos de Pelé e Garrincha, 1950-1983 (Ed. Intermeios, 2018) e O Brasil Entra em Campo! Construções e reconstruções da identidade nacional, 1930-1947 (Ed. Annablume, 2008), além de diversos artigos publicados em revistas, jornais e sites. Atualmente é pesquisador do LUDENS/USP e Professor Titular do Instituto Federal Fluminense, onde leciona disciplinas na Graduação em História.

Como citar

SOUZA, Denaldo Alchorne de. “Futebol arte” em dois tempos: 1970 & 1982. Ludopédio, São Paulo, v. 111, n. 20, 2018.
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