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Futebol Bolivariano (III): Equador

Fabio Perina 11 de fevereiro de 2021

Essa trilogia busca tratar de possíveis vínculos entre o futebol e a ascensão daqueles regimes progressistas (ou ‘populistas’ segundo seus opositores neoliberais) que reivindicaram uma Revolução Bolivariana (ou Socialismo do Século XXI). Conduzida por três líderes de origens populares: Hugo Rafael Chavez Frias na Venezuela (1999), Evo Morales Ayma na Bolívia (2006) e Rafael Vicente Correa Delgado no Equador (2007). Em termos práticos, uma conjuntura muito particular, diante da recusa à ALCA na primeira metade da década de 2000, em que se abriu uma decisão histórica entre avançar e buscar a superação do capitalismo e o imperialismo ou dar-lhe tempo de se reconstituir sobre novas bases. Em termos teóricos, movimentos que se propuseram a uma retórica de reabilitar termos chaves da esquerda, como socialismo, nacionalismo popular e anti-imperialismo, e tirá-la de sua paralisia pós-moderna e neoliberal. Uma tentativa inédita de revolução dentro da democracia burguesa ao misturar conciliação de classes com mobilização das massas.

Contudo, os três casos têm em comum que a conquista do governo com várias vitórias eleitorais ocultou o desafio de conquistar as condições estruturais do poder diante de uma contrarrevolução permanente do imperialismo norte-americano e das elites locais. Levaram não somente esse ciclo bolivariano como todo o ciclo progressista continental a um ponto de inflexão decisivo entre a interrupção/retomada ou o encerramento. “Se a velocidade rumo à barbárie foi mais lenta sob administração progressista, o sentido do movimento permaneceu inalterado” (SANTOS, 2019, p. 614). Colocando a necessidade de refletir sobre seus alcances e suas lacunas, sobretudo diante da lição revolucionária que é preferível errar com o povo do que acertar sem ele.

Imagem: erojkit.com

 


Uma seleção tardia

O futebol equatoriano foi lentamente madurando desde a ótima campanha na Copa América que sediou, em 1993, perdendo apenas na semifinal para o convidado estreante México. (Curiosamente nesse torneio o Equador teve no gol Jacinto Espinoza, o ‘clone’ do famoso René Higuita na Colômbia. Mais curioso ainda que uma década depois Higuita foi treinador de goleiros de Espinoza na LDU de Quito). Simbolicamente, precisou que viessem treinadores de fora para que as disputas regionais entre as metrópoles Quito e Guayaquil não atrapalhassem mais a seleção nacional como em eliminatórias anteiores. Primeiro o sérvio Draskovic durante a citada Copa América e depois nas Eliminatórias seguintes com um toque de café na seleção “bananera”: os colombianos Francisco “Pancho” Maturana e Hernan Dario “Bolillo” Gomez para tentar “beber da fonte” do sucesso recente dos vizinhos. Foi com esse último que se obteve a primeira classificação mundialista, em 2001, usando uma histórica camiseta com a faixa vertical azul do lado esquerdo sobre um fundo amarelo.

Uma ótima geração de veteranos, atravessando essa evolução durante os anos 90, e finalmente encontrou seu auge: destaques para Cevallos no gol, De La Cruz na lateral, Alex Aguinaga na meia e principalmente no ataque com Ariel Graziani, Ivan Kaviedes e Agustin Delgado. Em um futebol tão marcado por jogadores de força e velocidade, Aguinaga foi o maior aprimoramento técnico como um camisa 10 bem “noventista” (década na qual cada seleção sul-americana teve o seu) de cadenciar os ritmos do jogo. Inclusive na histórica campanha das Eliminatórias para 2002 vencendo o arquirival Peru em Lima(quando um conflito militar por fronteiras em 95 ainda era recente na memória). E depois vencendo o cambaleante Brasil (do treinador Leão) pela primeira vez na historia aproveitando a altitude de Quito no estádio Olímpico Atahualpa com gol do último atacante citado. A campanha de 2002 no Japão foi modesta, porém com uma primeira vitória em Copas do Mundo contra a Croácia na partida de despedida. No ciclo mundialista seguinte a evolução foi confirmada ao vencer novamente o Brasil (agora bem melhor com o treinador Parreira e o “quadrado mágico”) com uma pancada de fora da área do volante Edison Mendes. A evolução dos “bananeros” na Copa de 2006 na Alemanha com outro colombiano no comando (Luiz Fernando Suárez) foi ainda maior: vencendo Polônia (2 a 0) e Costa Rica (3 a 0) e avançando da fase de grupos.

No âmbito de clubes a evolução também foi notável desde os anos 90 com dois vices na Libertadores pelo Barcelona: em 90 para o Olimpia e em 98 para o Vasco (além de Cevallos, futuro goleiro campeão da Libertadores 10 anos depois, o ataque da equipe aurinegra também tinha bastante destaque com os selecionados Delgado e Arsenio e sobretudo o colombiano De Avila – cujo vice-campeonato obtido em 98 somado ao tetra-vice no América de Cali na década anterior o fez recordista nessa condição). A maturação do futebol local finalmente veio na segunda metade da década de 2000 com a forte equipe da Liga de Quito (mais conhecida entre os brasileiros como LDU). Ao finalmente conquistar uma Libertadores em decisão épica contra o Fluminense em 2008 em pleno Maracanã. Decisão que imortalizou a atuação do veteraníssimo goleiro Cevallos ao defender 3 pênaltis após desequilibrar emocionalmente os batedores. No final do ano fez uma partida equilibrada no Mundial com o Manchester United de Cristiano Ronaldo perdendo apenas com um gol no final. Em 2009 levantou mais duas copas: contra o Inter na Recopa e novamente contra o Fluminense, agora na Sul-Americana. E em 2010 o último ato do seu auge veio com a quarta estrela internacional ao vencer novamente a Recopa, mas agora contra o Estudiantes-ARG. Um ciclo vitorioso no qual foi praticamente imbatível no estádio Rodrigo Moreno Delgado (“Casablanca”), na zona norte da capital, tendo como base os experientes jogadores da seleção equatoriana Cevallos, De La Cruz e Urrutia (capitão) nas posições de defesa. Reforçada pela juventude e velocidade pelos lados do campo de Reasco, Ambrosi, Guerrón e Bolaños. Assim como mais reforçada pelos argentinos Manso na meia, Bieler e Barcos no ataque e Edgardo “Pato” Bauza como treinador. O que evidencia a importância do intercâmbio com o futebol argentino no desenvolvimento do futebol equatoriano.

Estádio da Liga Deportiva Universitaria” (também conhecido como “La Casa Blanca”). Foto: Wikipédia

Nos últimos anos essa evolução mostra que ainda rende alguns frutos como os destaques do tradicional Barcelona de Guayaquil em 2017, eliminando Palmeiras e Santos. E sobretudo o modesto Independiente Del Valle, de Sangolquí, na periferia de Quito. Ao eliminar os argentinos River e Boca no caminho até o vice-campeonato contra o Atlético Nacional-COL, em 2016, e depois sobretudo ao vencer outro argentino (o Colón de Santa Fé) na final da Sul-Americana em 2019. Tendo como treinadores nesses feitos primeiro o uruguaio Pablo Repetto (atualmente em bom trabalho na Liga) e depois o espanhol Miguel Angel Ramírez (recém contratado pelo Inter). O que é um feito notável para um clube muito novo que não está sequer entre os quatro maiores da cidade: Liga, El Nacional, Deportivo e Aucas. Guardadas as devidas proporções, o Del Valle tem sido como o que o “fenômeno” São Caetano foi há 20 anos diante de uma mercantilização do futebol brasileiro à época e a difícil adaptação dos clubes grandes que abriu a brecha a um clube pequeno se destacar. O clube possui várias décadas de história na divisão de acesso porém na última década sua empresarização levou a mudanças radicais trocando de cores e até de nome: de José Tejan com vermelho e preto (em homenagem ao Independiente-ARG) para Del Valle com azul e preto.

Em síntese, o auge do futebol do Equador foi ao longo da década de 2000. E permaneceu em um bom patamar na década seguinte de 2010. Comparado aos outros dois países bolivarianos é o que foi mais longe, tanto em clubes como em seleções. Sua particularidade em relação a eles é que desde os anos 2000 o sentimento de patriotismo entre governo e futebol apenas coincidem, sem haver indícios de uma política clara do Correísmo para se apropriar do futebol ou sequer de buscar com ele uma imagem eleitoral positiva. Pelo contrário, os maiores sucessos esportivos coincidiram com uma maior mercantilização (da mesma forma que na política foi o Equador dentre os três países o que menos ameaçou a acumulação do modelo capitalista). Uma série de fatores nessa mercantilização no futebol mais intensa na comparação com os outros casos bolivarianos: mais transferências de jogadores para Argentina, Brasil e Europa; alguns estádios mais modernos; seleção com uniformes mais estravagantes; federação modernizando seu escudo aposentando o tradicional condor sobre a bandeira tricolor e inaugurando um novo com letras entrelaçadas; e de maior abertura comercial dos clubes com uma troca de ‘mecenas’ por ‘empresários’ em sua direção. Mas também com um endividamento crônico dos clubes e uma maior preocupação nos conflitos entre hinchas e sua cobrança por resultados. Em suma, um futebol em que tudo foi tardio: a profissionalização (anos 70), o sentimento nacional (anos 90 e 2000) e a mercantilização (anos 2010).

A Revolução Cidadã (2007-2017) e seus antecedentes

Há uma ironia que na conjuntura de virada dos anos 90 para 2000 aumentou o patriotismo pelo futebol, mas em certo sentido diminui no restante da sociedade diante das freqüentes instabilidades políticas e economicas. Ironia também que na época a conquista da Copa América pelos argentinos em terras equatorianas, em 93, trouxe inspiração para o futebol local (vide o atual treinador da seleção “bananera” é o argentino Gustavo Alfaro), ao mesmo tempo na política econômica se copiou o que havia de pior que era a dolarização da economia abolindo a moeda local e agravando a dependência externa. Além de um rápido empobrecimento da população ao qual a maioria teve como única alternativa a migração em massa. O reflexo político de também ter levado a um “que se vayan todos” generalizado na política de ambos os países não deve surpreender ao submeter a sociedade a esses e outros “remédios amargos” do receituário de Washington e do FMI. Um caos no início dos anos 2000 que levou até mesmo a uma aliança provisória entre indígenas e militares em oposição ao neoliberalismo. É nesse cenário de diluição dos partidos tradicionais com renúncias e deposições que se entende a ascensão de Rafael Correa e da coalizão “Alianza País” na metade da década para reequilibrar o sistema político.

Devido ao empobrecimento da classe trabalhadora e da emigração em massa, desde os anos 90 movimento indígena foi pioneiro nas lutas sociais no continente passando a ser o principal sujeito popular de reivindicação de “bien vivir” através da CONAIE (Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador). É curioso mencionar que desde então a ascensão do indígena na sociedade em geral acompanha a ascensão do negro no futebol em particular. Assim como é paradoxal que dos regimes bolivarianos foi no Equador onde os indígenas mais tiveram força em vários anos prévios, porém em que as tensões com o próprio governo progressista mais se agravaram em embates diretos como em questões ambientais.

“A consigna de luta pela Vida, pela Dignidade e pelo Território ganhou as ruas de Quito e de La Paz, em 1990, ambas com marchas originadas respectivamente na Amazônia e nas Terras Baixas. Atentemos para o fato de que não falam de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, consigna da Revolução Francesa, em torno da qual se movem as direitas e as esquerdas. Não, não falam de estado-nação, mas de plurinacionalidade; não falam de terra, mas de território; não falam de povo no singular, mas sim de povos no plural; não falam de desenvolvimento, mas de bem con-viver; não falam de dominação da natureza, mas sim de direitos da natureza.”  (PORTO-GONÇALVES e TAVARES, 2021).

Correa logo que eleito em 2007 elaborou uma das constituições mais democráticas do continente, inclusive inovadora pelo reconhecimento da preservação ambiental diante da rapinagem privada, dentro de um processo mais amplo de participação popular intensa conhecida como Revolução Cidadã. Vide a proteção da água como direito social ao invés de mercadoria. Uma estratégia correta nas trilhas de Venezuela e Bolívia por conta do novo governo ter pouca base parlamentar e até mesmo o próprio parlamento ter pouca legitimidade. Comparado com os outros dois casos bolivarianos, o Equador coincide com a Venezuela na lacuna de seguir adiando o enfrentamento da dependência extrativista do petróleo e passar a diversificar sua base produtiva. Outra lacuna é que sequer a dolarização da economia foi enfrentada quando o governo tinha mais legitimidade para essa empreitada. Enquanto coincide com a Bolívia de seguir mobilizando os indígenas como principal base de apoio.

Rafael Correa durante seu discurso de posse como presidente do Equador (janeiro 2006). Foto: Wikipédia

Porém uma mudança de rumos se deu em 2013, diante da queda do dólar e dos preços do petróleo. O próprio Correa tentou trair sua própria Constituição para intensificar os investimentos em petróleo na selva amazônica. Sob alegação que sem essas receitas não garantiria a manutenção dos investimentos públicos e dos direitos sociais. Chegou até a declarar uma pérola nesse contexto: “não podemos ser mendigos sentados sobre um saco de ouro”. Não se aproveitou a abundancia de recursos no mercado mundial para diversificar a base econômica e com isso protegê-la quando eles se escasseassem. Ou seja, seguir injetando recursos em uma estrutura social desigual somente agravou suas contradições. Enfim, foi o paradoxo de um discurso ambientalista, mas com uma prática extrativista, como o recurso mais ‘cômodo’ para financiar a nova e generosa política social. Foi o momento que se abriram tensões com a base indígena que a partir de então passa a se sentir traída. É a partir de então que na opinião de muitos críticos do Correísmo ele foi deixando cair sua máscara de esquerda apesar da fachada progressista conforme aumentava a repressão aos movimentos sociais. O balanço geral que fica da primeira meia década do regime foi um astuto uso da retórica cidadã, porém desvirtuada para um uso de cooptação de suas bases de apoio e de suas lideranças políticas em proporção à concentração de poderes pessoal no Correísmo – muito similar ao Chavismo nesse aspecto. Ainda naquele ano de 2013, no futebol houve a última alegria com a seleção ‘bananera’ ao obter sua terceira vaga em Copa do Mundo através de mais um treinador colombiano: Reinaldo Rueda.

“Rendida ao ‘mesmo modelo de acumulação’, a Revolução Cidadã viu minguar seu potencial criativo original” (SANTOS, 2019, p. 290).

A encruzilhada para o Correísmo chegou para valer em 2017. Tendo a seu favor o crescimento econômico e a continuidade política de 10 anos. Algo vendo superficialmente como fenomenal diante de ser um país com tantos ajustes do FMI, tantas constituições e tantos mandatos presidenciais incompletos. No entanto ao lançar seu vice-presidente, Lenin Moreno, houve uma traição do programa eleitoral ao aplicar no governo um ajuste fiscal neoliberal—oposto à retórica nacional-popular até então. Ao longo de outubro de 2019 o novo governo teve seu pior momento com protestos de massa (sobretudo indígenas, mas também a classe média recém proletarizada nos últimos meses) por conta da retirada de direitos trabalhistas e previdenciários e sobretudo o aumento dos combustíveis. Forçando Moreno a decretar estado de sítio e até mesmo por alguns dias se refugiar em Guayaquil e decretá-la a capital provisória (embora hoje seja a base da elite financeira, curiosamente uma cidade historicamente importante para o bolivarianismo original, pois foi onde dois séculos atrás as tropas dos libertadores Bolívar e San Martin vindas do norte e do sul se encontraram). Dentre os três países do ciclo bolivariano, o Equador foi o único protagonista no ciclo de insurreições populares no final de 2019, o que recorda sua própria história na virada dos anos 90 aos 2000 quando esse país de pequeno território foi uma grande laboratório das lutas sociais no continente.

Atualmente

De lá para cá a chegada de uma nova corrida eleitoral, para fevereiro de 2021, teve um cenário desolador para a onda progressista e bolivariana. Marcado por profunda judicialização da política no âmbito nacional com as violações aos direitos humanos de políticos e ativistas sociais de oposição. E no âmbito internacional: exílio de Rafael Correa na Bélgica (escapando da condenação de 8 anos de prisão e 25 de cassação dos direitos políticos no Equador), as tentativas de usar até a Interpol para prendê-lo e até mesmo a infame barganha de ter entregue o ativista Julian Assange (antes refugiado na embaixada do Equador em Londres) para a prisão para satisfazer as vontades de Washington e assim tentar aliviar a pressão. Além da profunda negligência com que o traidor Moreno conduziu os cuidados com a saúde coletiva na pandemia, sobretudo nas primeiras semanas com os cadáveres que se acumulavam nas ruas sem serem recolhidos nas ruas de Guayaquil! Algum alento vem do futebol ao mostrar que ainda tem lenha para queimar em sua própria revolução no âmbito dos clubes com as recentes goleadas na Libertadores na altitude: da LDU de 4 a 2 no São Paulo e do Del Valle de 5 a 0 no Flamengo. O que faz com que atualmente, dentre as cidades andinas, seja em Quito onde a altitude mais tem influenciado em bons resultados esportivos das equipes locais. E com isso as respectivas classificações para a fase de mata-mata da dupla quiteña e mais do estreante Delfín (de Manta). No âmbito da seleção, sua agenda de longo prazo será voltar a sediar uma Copa América em 2024, com a expectativa da seleção ‘bananera’ surpreender novamente com um bom futebol, assim como foi em 93. Vide na agenda de curto prazo a atual ótima campanha nas Eliminatórias para o Catar 2022: 3º lugar com 1 derrota e 3 vitorias (sendo a última por 6 a 1 sobre a Colômbia, a quem ironicamente tanto lhe emprestou treinadores).

 

Referências

DOS SANTOS, Fabio Luis Barbosa. Uma história da onda progressista sul-americana (1998-2016). Editora Elefante, 2019.

RAMÍREZ, Jacques Paul; RAMÍREZ, Franklin. “Fútbol e Identidad Nacional en el Ecuador de los 90’s”. Revista Iconos, v. 12, 2001.

STORNAIOLO, Alfredo. “Crisis económica del fútbol ecuatoriano“. Polémika, v. 4, n. 10, 2013.

LUCIO-PAREDES, Pablo. “Crisis del fútbol en el Ecuador…¿ crisis?“. Polémika, v. 4, n. 10, 2013.

ACOSTA, Alberto; CAJAS GUIJARRO, John. El” hocico de lagarto” del correismo. Quito, Pichincha, Ecuador, 2017.

Nas urnas, Equador julga legado de Rafael Corrêa

Equador em ruínas e a imposição de um Estado policial

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Independiente del Valle: De tercera división a la final de Libertadores en 9 años

Carlos Walter Porto-Gonçalves e Elaine Tavares. Equador: sem as direitas no segundo turno, as esquerdas têm o desafio de dizerem o que são

https://www.imortaisdofutebol.com/2013/05/15/esquadrao-imortal-ldu-2008-2010/#:~:text=Time%20base%3A%20Cevallos%20(Dom%C3%ADnguez)%3B,)%3B%20Bieler%20(Hern%C3%A1n%20Barcos).

Derrota acachapante da direita e do governo neoliberal de Lênin Moreno no Equador


http://iela.ufsc.br/noticia/equador-sem-direitas-no-segundo-turno-esquerdas-tem-o-desafio-de-dizerem-o-que-sao?fbclid=IwAR2JmbiRv3yV7ADsG0VplLsiq4o4ZzuMkth3CH5eCOc_kEjAr4tMx-xm2IA

 

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Fabio Perina

Palmeirense. Graduado em Ciências Sociais e Educação Física. Ambas pela Unicamp. Nunca admiti ouvir que o futebol "é apenas um jogo sem importância". Sou contra pontos corridos, torcida única e árbitro de vídeo.

Como citar

PERINA, Fabio. Futebol Bolivariano (III): Equador. Ludopédio, São Paulo, v. 140, n. 23, 2021.
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