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Futebol na Literatura Alemã – Parte IV: Ror Wolf, um verdadeiro “lobo” em meio a duas paixões – o Eintracht Frankfurt e a literatura

Em 27 de maio de 2020, publicamos um texto em homenagem a Ror Wolf – “Ror Wolf, in memoriam, um dos grandes craques da literatura alemã quando o assunto é futebol. Foi a forma que encontramos para saudar esse escritor, um mestre da arte da colagem literária, que nos deixou em 17 de fevereiro de 2020, aos 87 anos. Hoje, retornamos com um novo texto, igualmente motivados por uma efeméride: a comemoração dos 90 anos de nascimento de Ror Wolf (nome de batismo: Richard Georg Wolf), em 29 de junho de 1932, em Saarfeld an der Saale, na região da Turíngia.

Na Alemanha, a comemoração dessa efeméride se materializou na publicação inédita dos diários de Ror Wolf, que recebeu o título de Die unterschiedlichen Folgen der Phantasie: Tagebücher 1964-1996 (As diferentes consequências da fantasia: diários 1964-1996), editada por Klaus Schöffling e publicada pela Editora Schöffling, da cidade de Frankfurt am Main. Num longo período de 32 anos, de acordo com o jornalista Wolfgang Schneider (2022), o escritor anotou em seus diários, acima de tudo, o que sobrecarregava e prejudicava o andamento do ritmo cotidiano, “a mais importante e surpreendente publicação por ocasião do 90º aniversário de Ror Wolf” (SCHNEIDER, 2022).[1] Segundo Schneider (2022), o escritor planejava escrever uma autobiografia, e para isso tomaria por base os diários. Entretanto, não chegou a concretizar seu plano, de modo que seus diários “agora, lançam luzes biográficas sobre o autor que sempre tendeu a encobrir os vestígios de sua vida”.[2] Por esse motivo Michael Braun afirma que “o mestre do espanto literário” (BRAUN, 2022),[3] mais uma vez, surpreende os leitores com revelações até então desconhecidas sobre seu íntimo.

Após a guerra, com a derrota alemã, a ocupação e a divisão do país pelas nações aliadas tiveram sérias consequências para Ror Wolf e sua família. Na partilha da Alemanha, a região em que moravam, a Turíngia, foi ocupada por tropas soviéticas e, em 07 de outubro de 1949, com a fundação da República Democrática Alemã (RDA), tornou-se um de seus estados. Segundo Wolfgang Schneider (2022), por sua origem burguesa, o Estado socialista não lhe concedeu o acesso à universidade. No início da década de 1950, Ror Wolf trabalhou como servente de pedreiro, até que, em 1953, transferiu-se para a República Federal da Alemanha (RFA), retornando à RDA somente por ocasião do sepultamento dos pais. Em seus diários, de uma perspectiva memorialista, ficaram registrados aqueles anos difíceis no “Estado dos Camponeses e Operários”, como o regresso da mãe, que havia sido presa, e do pai, que voltou de um campo de prisioneiros de guerra: “Certo dia, minha mãe regressou da prisão; ela não mais falava muito, ficava sentada na poltrona ou no banheiro, em total desamparo. Foi, então, que meu pai, que eu já não via há anos, apareceu com a cabeça raspada e uma jaqueta acolchoada. E nós três ficamos lá, sentados, sem saber o que deveríamos dizer.” (WOLF apud SCHNEIDER, 2022).[4]

Mas não só de registros contundentes e trágicos como este se compõem os diários de Ror Wolf. Como não podia deixar de ser, o futebol, talvez sua maior paixão após a literatura, também recebe contornos preciosos nas inúmeras anotações, entre elas, os vários encontros com Jürgen Grabowski (1944-2022), famoso meio-campista do Eintracht Frankfurt, time de coração do escritor, onde atuou por 15 anos, de 1965 a 1980, além de ter integrado a Seleção Alemã nas Copas de 1966, 1970 e 1974, quando tornou-se campeão do mundo ao lado de Franz Beckenbauer & Co.

Jürgen Grabowski e Ror Wolf
Jürgen Grabowski e Ror Wolf. Fonte: reprodução

Para além dos aspectos puramente imagéticos, o princípio da colagem é o procedimento estético fundamental que marca, de maneira singular, os poemas, as peças radiofônicas e a prosa de Ror Wolf. De acordo com Michael Braun, certa vez, o escritor se expressou de maneira precisa sobre o teor de suas obras:

“Sem mensagens murmurantes; sem ideologias, com as quais se pudesse simpatizar; sem significados efervescentes… sem personagens que agem de acordo com diretrizes psicológicas, nenhuma moral; ao invés disso: jogo, diabrura, feitiço, burlesco, acrobacia da palavra, diversão; diversão, que obviamente pode se transformar em horror a qualquer momento”. (WOLF apud BRAUN, 2022)[5]

Ao lermos as obras de Ror Wolf, percebemos o quanto esse mestre da narrativa e da colagem foi fiel a esse teor ao longo de sua carreira como escritor, cujo princípio estilístico, como bem aponta Michael Braun, se fundamentava em “cortar, picar e recombinar elementos linguísticos e imagéticos” (BRAUN, 2022)[6].

No intuito de ilustrar esse teor na obra de Ror Wolf associada ao futebol, elegemos duas passagens de seu livro intitulado Das nächste Spiel ist immer das schwerste (O próximo jogo é sempre o mais difícil), publicado pela primeira vez em 1982 e relançado em 2008. Tive o prazer e a honra de ter recebido o exemplar desse livro das mãos do escritor, com uma dedicatória, quando o visitei em sua residência, na famosa Kupferbergterrasse, um dos pontos turísticos de Mainz, para uma entrevista, em 16 de setembro de 2017.

A primeira passagem se compõe da imagem de uma bola e de palavras, de modo que a consideramos uma espécie de poema verbo-visual (WOLF, 2008, p. 206-207; tradução nossa):

A engenhosidade poética situa-se na combinação do substantivo “bola” (Ball) com adjetivos e advérbios que a qualificam ou indicam um estado ou característica, sendo que não é por acaso que Ball aparece grafada no original como ball. Na língua alemã, os substantivos são diferenciados com a letra inicial maiúscula dos demais componentes frasais (artigos, advérbios, adjetivos, verbos etc., todos grafados com letra inicial minúscula). Aqui, entretanto, ball (bola) estabelece uma relação com o artigo definido der (“o”, traduzido por “a”, pois a bola, em alemão, é substantivo masculino) e com vários adjetivos e advérbios, sendo que os adjetivos se originam de verbos na forma do particípio – por exemplo, o verbo abstauben significa “espanar”, e o adjetivo atributivo abgestaubt significa “espanada/o”. Ao todo, são 28 expressões construídas segundo a estrutura “artigo + (advérbio modificador do) adjetivo atributivo + substantivo (bola)”, tendo a imagem colada de uma bola em seu centro, aliás, típica dos anos 1970, com gomos em preto, no formato pentágono, e em branco, no formato hexágono, no famoso modelo da Adidas Telstar, bola oficial da Copa do Mundo de 1974, disputada na Alemanha Ocidental.

Como bem afirmava Haroldo de Campos, a tradução poética é “transcriação”, “re-criação”, “tradução criativa” (CAMPOS, 2011, p. 21). Todavia, aqui, não se trata de tradução poética, pois para isso nos faltaria a competência necessária, para além do trânsito entre as duas línguas e culturas, mas, sim, de tradução instrumental a partir de critérios mínimos, a começar pela visualidade, que ficou evidentemente comprometida no distanciamento que as palavras que gravitam em torno da bola possuem no original, formando um alo igualmente esférico. São modos de se tratar a bola na dinâmica das jogadas e das partidas, seja nos gramados do futebol midiático, seja na várzea, nas areias da praia, nos campinhos improvisados e nas ruas.

A segunda passagem do livro Das nächste Spiel ist immer das schwerste, que elegemos para ilustrar a performance poética de Ror Wolf ao tratar do futebol, é o poema verbo-visual “Eintracht erwache!” (WOLF, 2008, p. 270):

Primeiramente, percebe-se certo hermetismo que esse poema verbo-visual adquire pelo próprio jargão do futebol, muito marcante em várias expressões coloquiais. Visualmente, ele se divide em três colunas em zigue-zague. A primeira coluna apresenta um eu-lírico em primeira pessoa do plural (WIR, NÓS), um sujeito que assume o ethos coletivo da torcida, mas que, de início, sente os olhos doerem ao ver o Eintracht Frankfurt jogar. Em sequência, movido pelo “espírito clânico” de que nos fala o historiador Hilário Franco Jr. (2007, p. 213-224), o eu-lírico revela que, mesmo irritados com o desempenho do time, ainda assim, não precisam de nenhum “Beckenbauer”. Aliás, cabe ressaltar que preferimos não traduzir o nome do clube – “Eintracht” significa “unidade”, “união” –, pois o clube é internacionalmente conhecido por seu nome: Eintracht Frankfurt, clube tradicional da Alemanha fundado em 1899. Embora não possua uma sala de troféus abarrotada, como o Borussia Dortmund e o Bayern München, o Eintracht registra algumas conquistas significativas, entre elas o Campeonato Alemão de 1959 (três anos antes da fundação da Bundesliga), a conquista da Copa da Alemanha em cinco edições (1974, 1975, 1981, 1988 e 2018) e da Liga Europa (Copa da UEFA) em duas edições (1980 e 2022).

Eintracht Frankfurt
Primeiro time do Frankfurter Fußball-Club Victoria em 1899. Fonte: Wikipédia

Por sua vez, a coluna central parece entretecer diversas vozes das arquibancadas (lembrando que Ror Wolf era um torcedor assíduo em treinos e em jogos), desde xingamentos – como, por exemplo, “du Pflaume” (algo como “tu, idiota”, sendo que “Pflaume”, fora desse contexto, significa simplesmente “ameixa”) –, queixas em virtude do desempenho dos jogadores – “ele está dormindo”, “bem cara você tem que correr” –, até olhares pessimistas durante o transcorrer dos lances – “ah galera isso não vai dar em nada” e “na frente é o fim”. Aliás, cabe ressaltar que, em nossa tradução instrumental e rústica, procuramos manter algo do original: a ausência de qualquer pontuação (vírgula, ponto e vírgula, ponto e dois pontos). Além de vozes da arquibancada, a coluna central também nos fornece alguns indicadores relacionados ao plantel do Eintracht Frankfurt: precisamente os nomes de alguns jogadores – o meia atacante Bernd Nickel (1949-2021), apelidado de “Dr. Hammer” (“Doutor Martelo”) por seus chutes potentes e certeiros, o zagueiro Lothar Schämer (1940-2017), o atacante Horst Heese (1943*), e o meio-campista Jürgen Kalb (1948*). A partir desses nomes, podemos deduzir que se trata da equipe do Eintracht Frankfurt, na temporada 1969/1970 da Bundesliga, o Campeonato Alemão.

Eintracht Frankfurt
Jogadores do Eintracht Frankfurt de 1969/1970: Bernd Nickel, Lothar Schämer, Horst Heese e Jürgen Kalb. Fonte: reprodução

De certo modo, faz sentido a referência a essa equipe, pois, não obstante contar com um dos principais jogadores daquele período, Jürgen Grabowski, o clube de Frankfurt não conquistou títulos entre 1968 e 1973, justificando a visão do eu-lírico de que, mesmo que os jogos do Frankfurt fossem de “doer os olhos”, o clube e os torcedores não precisariam de nenhum “Beckenbauer”, uma vez que permaneciam fiéis ao Eintracht. E falar em Franz Beckenbauer (1945*), o “Kaiser Franz”, é uma forma de referência àquele que viria a ser considerado o maior jogador do futebol alemão de todos os tempos, que jogou no New York Cosmos juntamente com Pelé, e que foi campeão mundial com a seleção alemã ocidental em 1974, como jogador e capitão, e em 1990, como treinador, além de ter conquistado vários títulos com a camisa do FC Bayern München, onde atou de 1965 a 1977. Inclusive, além do desempenho impecável na Copa de 1970 como maestro da seleção alemã, que terminou a competição em um honroso 3º lugar, Beckenbauer também começava a colecionar títulos com o Bayern München, pela Recopa Européia em 1967, pelo Campeonato Alemão em 1968, e pela Copa da Alemanha em 1966, 1967 e 1969.

Por fim, a terceira coluna, assim como a primeira, igualmente destacada em caixa alta e em negrito, traz os sons das arquibancadas, os gritos da torcida do Eintracht Frankfurt saudando um jogador em especial: o zagueiro iugoslavo Fahrudin Jusufi (1939-2019), que vestiu a camisa do clube de 1966 a 1970. Os gritos de “JUU JU JU JU JUSUFI” conclamam o jogador, famoso por sua técnica e elegância, a se impor contra os atacantes adversários. Cabe ressaltar que Jusufi vestiu a camisa da seleção iugoslava de 1959 a 1967 e foi medalha de ouro na Olimpíada de Roma, em 1960, além de ter sido também vice-campeão da Liga dos Campeões em 1966, quando ainda jogava pelo Partizan Belgrado, derrotado na final pelo Real Madrid. E há um dado muito precioso na página do Eintracht na Internet, que nos auxilia a entender a relação poética da primeira coluna com a terceira coluna: Fahrudin era tão querido pelos torcedores do Eintracht, que um grito de guerra foi criado para incentivá-lo em campo: “Não precisamos de nenhum Beckenbauer, nós temos um Ju-Ju-Jusufi”.[7] E o incentivo das arquibancadas é para que Jusufi “acerte no focinho” do adversário, jogue duro, “bote os bávaros na coxa”, entende-se pela expressão, para dar umas palmadas no traseiro. Conforme pode ser constatado no poema verbo-visual, Jusufi se sobressai em relação a seus companheiros de time, é aquele com quem os torcedores se identificam. Entretanto, há em “Eintracht, desperta!” uma ausência significativa: o grande craque do time, Jürgen Grabowski, que defendeu as cores do clube de Frankfurt de 1965 a 1980, e que foi campeão mundial de 1974 ao lado de Franz Beckenbauer. Enfim, como o próprio título anuncia, esse poema é uma conclamação para que os outros jogadores do time despertem e joguem com garra, corram, acelerem e não durmam em campo. E, ainda sobre o grito de guerra para Jusufi – “Ju-Ju-Jusufi”, ele não deixa de soar semelhante a outro grito de guerra muito presente em manifestações estudantis na Alemanha, naqueles anos finais da década de 1960, em apoio ao Vietnã do Norte na guerra contra os Estados Unidos: “Ho-Ho-Ho Chi Minh”.

Jürgen Grabowski e Fahrudin Jusufi
Jürgen Grabowski e Fahrudin Jusufi. Fonte: reprodução

Conforme pudemos constatar, os dois poemas verbo-visuais analisados, que integram o livro Das nächste Spiel ist immer das schwerste, ilustram a profunda relação que Ror Wolf estabelecia com o futebol, em uma verdadeira celebração poética. Na mitologia nórdica, há diversos significados envolvendo figuras de lobos. Esse grande escritor da literatura alemã, cujo sobrenome singifica “lobo”, faz jus a alguns desses atributos mitológicos, entre eles, a fidelidade e o espírito de luta, a fidelidade à literatura e a seu time de coração, e o espírito de luta no torcer, ao vivenciar das arquibancadas as partidas de seu Eintracht.

Notas

[1] SCHNEIDER, Wolfgang. Pilzer, Pelzer, Fußball: Ror Wolf zum 90. Tagesspiegel. 29 jun. 2022. Disponível em: https://www.tagesspiegel.de/kultur/ror-wolf-zum-90-pilzer-pelzer-fussball/28465060.html. Acesso em: 05 jul. 2022. Todas as traduções do Alemão são de nossa autoria. No original:

Die wichtigste und überraschendste Veröffentlichung zu Ror Wolfs 90. Geburtstag.

[2] SCHNEIDER, Wolfgang. Protokolle eines Wohnunglücks. Deutschlandradio. 28 jun. 2022. Disponível em: https://www.deutschlandfunk.de/protokolle-eines-wohnungluecks-100.html. Acesso em: 05 jul. 2022. No original:

Jetzt bieten sie biographische Schlaglichter auf einen Autor, der lange dazu neigte, seine Lebensspuren zu verwischen.

[3] BRAUN, Michael. Heckmeck und Hokuspokus. Ein eigensinniger Sprachkünstler: Tagebücher des Schriftstellers Ror Wolf anlässlich seines 90. Geburtstags erschienen. Die Rheinpfalz. 04 jul. 2022. Disponível em: https://www.rheinpfalz.de/kultur_artikel,-ror-wolf-tagebücher-zu-90-geburtstag-erschienen-_arid,5376014.html?reduced=true. Acesso em: 05 jul. 2022. No original:

Der Meister der literarischen Verblüffungskunst.

[4] SCHNEIDER, Wolfgang. Pilzer, Pelzer, Fußball: Ror Wolf zum 90. Tagesspiegel. 29 jun. 2022. Disponível em: https://www.tagesspiegel.de/kultur/ror-wolf-zum-90-pilzer-pelzer-fussball/28465060.html. Acesso em: 05 jul. No original:

Eines Tages kam meine Mutter aus dem Gefängnis zurück; sie redete nicht mehr sehr viel, saß viel im Sessel oder stand ratlos im Badezimmer. Und dann tauchte mein Vater auf, den ich jahrelang nicht gesehen hatte, mit kahlgeschorenem Kopf und einer wattierten Jacke. Und alle drei saßen wir da und wussten nicht, was wir sagen sollten.

[5] BRAUN, Michael. Heckmeck und Hokuspokus. Ein eigensinniger Sprachkünstler: Tagebücher des Schriftstellers Ror Wolf anlässlich seines 90. Geburtstags erschienen. Die Rheinpfalz. 04 jul. 2022. Disponível em: https://www.rheinpfalz.de/kultur_artikel,-ror-wolf-tagebücher-zu-90-geburtstag-erschienen-_arid,5376014.html?reduced=true. Acesso em: 05 jul. 2022. No original:

„Keine raunenden Botschaften; keine Ideologien, denen man zunicken könnte; keine dampfenden Bedeutungen … keine Charaktere, die nach psychologischen Richtlinien agieren, keine Moral, aber: Spiel, Heckmeck, Hokuspokus, Burleske, Wortakrobatik, Spaß; Spaß, der freilich an jeder Stelle umschlagen kann in Entsetzen“.

[6] BRAUN, Michael. Heckmeck und Hokuspokus. Ein eigensinniger Sprachkünstler: Tagebücher des Schriftstellers Ror Wolf anlässlich seines 90. Geburtstags erschieben. Die Rheinlandpfalz. 04 jul. 2022. Disponível em: https://www.rheinpfalz.de/kultur_artikel,-ror-wolf-tagebücher-zu-90-geburtstag-erschienen-_arid,5376014.html?reduced=true. Acesso em: 05 jul. 2022. No original:

Zerschneiden, Zerhäckseln und Neukombinieren von Sprach- und Bild-Elementen.

[7] EINTRACHT Frankfurt trauert um Fahrudin Jusufi. Eintracht Frankfurt Profis, 12 ago. 2019. Disponível em: https://profis.eintracht.de/news/eintracht-frankfurt-trauert-um-fahrudin-jusufi-120239. Acesso em: 13 jul. 2022. No original:

Wir brauchen keinen Beckenbauer, wir haben einen Ju-Ju-Jusufi.

Referências

BRAUN, Michael. Heckmeck und Hokuspokus. Ein eigensinniger Sprachkünstler: Tagebücher des Schriftstellers Ror Wolf anlässlich seines 90. Geburtstags erschieben. Die Rheinpfalz. 04 jul. 2022. Disponível em: https://www.rheinpfalz.de/kultur_artikel,-ror-wolf-tagebücher-zu-90-geburtstag-erschienen-_arid,5376014.html?reduced=true. Acesso em: 05 jul. 2022.

CAMPOS, Haroldo. Da transcriação: poética e semiótica da operação tradutora. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2011.

EINTRACHT Frankfurt trauert um Fahrudin Jusufi. Eintracht Frankfurt Profis, 12 ago. 2019. Disponível em: https://profis.eintracht.de/news/eintracht-frankfurt-trauert-um-fahrudin-jusufi-120239. Acesso em: 13 jul. 2022.

FRANCO JUNIOR, Hilário. A dança dos deuses: futebol, cultura, sociedade. São Paulo: Companhia das Letras. 2007, p. 213-224.

SCHNEIDER, Wolfgang. Pilzer, Pelzer, Fußball: Ror Wolf zum 90. Tagesspiegel. 29 jun. 2022. Disponível em: https://www.tagesspiegel.de/kultur/ror-wolf-zum-90-pilzer-pelzer-fussball/28465060.html. Acesso em: 05 jul. 2022.

SCHNEIDER, Wolfgang. Protokolle eines Wohnunglücks. Deutschlandradio. 28 jun. 2022. Disponível em: https://www.deutschlandfunk.de/protokolle-eines-wohnungluecks-100.html. Acesso em: 05 jul. 2022.

WOLF, Ror. Das nächste Spiel ist immer das schwerste. Frankfurt a.M.: Schöffling & Co., 2008.

WOLF, Ror. Die unterschiedlichen Folgen der Phantasie. Tagebücher 1964-1996. org. Klaus Schöffling, Schöffling Verlag: Frankfurt am Main, 2022.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Elcio Loureiro Cornelsen

Membro Pesquisador do FULIA - Núcleo de Estudos sobre Futebol, Linguagem e Artes, da UFMG.

Como citar

CORNELSEN, Elcio Loureiro. Futebol na Literatura Alemã – Parte IV: Ror Wolf, um verdadeiro “lobo” em meio a duas paixões – o Eintracht Frankfurt e a literatura. Ludopédio, São Paulo, v. 158, n. 1, 2022.
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