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O futebol sob o signo da suástica: após o Terceiro Reich ou – o futebol alemão após a queda do nazismo

Em 30 de abril de 1945, os soviéticos invadiram e conquistaram o Reichstag – o parlamento alemão – poucas horas depois, Hitler comete suicídio. O Terceiro Reich passa a ser comandado pelo almirante Karl Dönitz, seu comando dura pouco e em 2 de maio de 1945, a Alemanha Nazista assina a rendição oficial.

Como é sabido, a ideologia nazista ainda persiste, é inclusive presente em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, conta com entusiastas e adeptos, muitos deles com características que seriam destruídos por tal ideologia. O professor Bruno Leal (2020) traz uma questão importante para pensarmos isso, após o desfecho da Segunda Guerra Mundial, muitos nazistas estiveram presentes na burocracia e vida social alemã, em especial na parte ocidental.

Imagem: Wikipédia

Dito isto, é possível pensarmos o futebol no mesmo contexto, a reestruturação do futebol alemão em meio à reconstrução da própria Alemanha. Portanto, é necessário que lembremos que o futebol foi extremamente utilizado pelo regime nazista, antes e durante o período que esteve no poder, como pode ser visto nos dois textos anteriores desta coluna, “O futebol sob o signo da suástica: A chegada do Terceiro Reich no poder” e “O futebol sob o signo da suástica: o Terceiro Reich no poder”. Mesmo não estando no poder, os nazistas deixaram marcas profundas no futebol alemão.

Como tratado anteriormente, a Copa da Alemanha – que conhecemos hoje como DFB-Pokal – foi uma criação nazista, tanto que se chamou inicialmente Tschammer-Pokal, em homenagem a seu idealizador, Hans Von Tschammer Und Osten, dirigente esportivo do Reich. A Copa da Alemanha teve uma interrupção logo após a Segunda Guerra mundial, a última copa realizada pelos nazistas foi a da temporada 1942-1943, retornando, já sob o nome de DFB-Pokal na temporada 1952-1953. Portanto, a Copa da Alemanha é uma herança direta da ditadura nazista.

A seleção alemã teve seu destino bastante marcado pelos resultados da guerra, que causou uma divisão abrupta no país, ficando uma parte no bloco oriental e outra parte no bloco ocidental, mesmo assim, buscou se reerguer e obteve, ou obtivera, resultados satisfatórios. Até mesmo surpreendentes, parecendo em muito com a própria sociedade alemã.

A parte Oriental, a República Democrática da Alemanha – RDA, que ficou sobre domínio comunista, teve sua seleção de futebol em 1952, 3 anos após ser criada a própria RDA, compreensível, visto que a Alemanha ainda se reconstruía e sofria com os traumas da guerra e da separação.

No futebol de seleções teve resultados menos expressivos que a irmã ocidental, mas nada modestos, tendo participado apenas da Copa de 1974, realizada justamente do outro lado do muro. Caso interessante foi a partida entre as duas Alemanhas, vencida pelos orientais por 1 x 0. Entretanto, o sucesso no futebol olímpico foi algo memorável, sendo ouro em 1976, prata em 1980 e bronze nos jogos de 1964 e 1972, o que se explica, em parte, por conta da não profissionalização do futebol sob domínio soviético. Fato interessante é que usavam camisas azuis, cor oficial da juventude do Partido Socialista Unificado da Alemanha, um braço do partido comunista.

A seleção da República Federal da Alemanha – RFA, ou Alemanha Ocidental obteve sucesso admirável, sendo campeã das Copas do Mundo de 1954 com o famigerado “milagre de Berna”, 1974 e 1990 – com a seleção ainda dividida, também se sagou campeã europeia em 1972 e 1980.

A partida entre as duas Alemanhas na Copa do Mundo de 1974. Foto: Wikipédia

O que poucos sabem é que a Alemanha foi dividia em 3 territórios após a Segunda Guerra Mundial e não 2. No pós guerra, precisamente em 25 de julho de 1948 foi criado o Protetorado de Sarre, separado tanto da RFA e RDA. Sendo um protetorado da França até 1957, mais tarde foi realizado um plebiscito e o território preferiu voltar a fazer parte da República Federal da Alemanha. Neste período, o protetorado participou em diversas modalidades nas Olimpíadas de 1952 e disputou as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1952, sendo eliminada justamente pela RFA. Também contou com uma liga de futebol, que trataremos no decorrer do texto.

Sim, mas e o nazismo e como este influenciou os alemães no pós guerra? A divisão da Alemanha causou uma profunda marca em sua memória social e coletiva, especialmente como as duas partes, já que o Protetorado de Sarre optou por fazer parte da Alemanha Ocidental, de um lado e de outro houve acusações em relação aos crimes nazistas, ainda mais evidenciado quando a Alemanha foi reunificada no início dos anos 1990. O historiador britânico Daniel Levy (1999) no importante texto The future of the past: historiographical disputes and competing memories in Germany and Israel mostra que com a unificação houve um choque entre duas perspectivas de memória e de nação. O autor explica que os que ficaram do lado da RDA não se viram contemplados nas narrativas e construções históricas produzidas pelos alemães da RFA, além de uma nova problemática, tinham que construir sua história que fora negada pelos soviéticos, na medida que muitos alemães na parte comunista foram para campos de concentração após a divisão, sendo tratados como nazistas.

A seleção alemã esteve no meio dessa disputa, especialmente com jogadores da parte oriental que não se viam contemplados com a seleção unificada, exemplos da primeira geração jogadores como Matthias Sammer vice-campeão da Euro de 92, campeão da Euro de 96 e que disputou a Copa do Mundo de 94, Andreas Thom e Thomas Doll que tal como Sammer defenderam a RDA e depois a Alemanha unificada. Entretanto, diversos jogadores nascidos no lado oriental defenderam a Alemanha posteriormente, sendo 5 jogadores em 1998 e 7 em 2002, dentre eles Michael Ballack, Copa que foi utilizada largamente como propaganda da Alemanha pós-muro de Berlim e contra o que restou do nacionalismo que fez com que o nazismo ascendesse ao poder. De maneira natural o número diminuiu para 4 em 2006 e somente para 1 em 2010, 2014 e 2018, entretanto esse jogador é ninguém menos que Toni Kroos.

Em certa medida, o problema da concorrência de memórias ainda persiste no interior da sociedade alemã. O que isso tem a ver com o futebol? Por exemplo, o rechaço ao Red Bull Leipzig não é por conta unicamente da empresa que o patrocina, a Volkswagen e Bayer tem times há anos, aliás, empresas que colaboraram ativamente com o nazismo.

No que diz respeito aos clubes, o fim da guerra trouxe marcas profundas no futebol alemão. Como não poderia ser diferente, durante um tempo houve 3 ligas, com a anexação do protetorado de Sarre, 2 ligas.

A DDR-Oberliga foi a primeira divisão da RDA até a reunificação da Alemanha, ou seja, em 1990. Outro campeonato importante foi a Copa FDGB, uma Copa da Alemanha Oriental. É fundamental lembrar que a Oberliga passou a integrar as divisões inferiores a partir da reunificação, não tendo times na primeira divisão, ou seja, na Bundesliga. Se nos guiarmos pelas orientações de Daniel Levy (1999), a tentativa de colocar a Alemanha Oriental como algo inferior encontrou guarida no futebol, o que traz marcas profundas na sociedade alemã.

No interior da DDR-Oberliga houve ações por parte da gestão soviética para enfraquecer clubes, fortalecer outros e com isso gerir a identidade alemã, o que foi algo corriqueiro nos territórios administrados pelos soviéticos – o que será tratado depois, quando tratarmos regimes ditatoriais de esquerda, em outra coluna “o futebol na ponta esquerda” – , clubes como o Dínamo Dresden, forte antes da divisão da Alemanha continuou forte na RDA, já o outro clube da cidade, o Dredner, também forte antes do domínio comunista, foi desarticulado, por ser tratado como um clube burguês. O VfB Leipzig fora um dos clubes que tiveram o nome modificado, cabe também mencionar o Carl Zeiss, tal como o Magdeburgo, vencedor da Recopa Europeia em 1974.

O protetorado de Sarre, como tinha uma federação própria, também teve sua liga própria, a Ehrenliga, existindo por três temporadas, de 1948 a 1951. A Liga contou com clubes como FC Saarbrücken, e também por jogadores do SV 05 Sarre Saarbrücken, Borussia Neunkirchen, SV St. Ingbert 1945, FC 1912 Ensdorf e ASC Dudweiler. Fato interessante que seus clubes fizeram parte do embrião do que seria a liga dos Campeões da Europa.

Imagem: Wikipédia

Por fim, o Campeonato Alemão, que ainda não se chamava Bundesliga, nome que passou a ter apenas em 1963, voltou a ser disputado apenas em 1948 ainda sob a Alemanha ocupada, o ultimo tinha sido em 1944. O Nuremberg sagrou-se campeão, mas não ergueu nenhum troféu, algo inusitado, isso se deu porque o troféu, Viktoria, havia desaparecido durante a guerra. Na temporada seguinte, já com novo troféu, o Meisterschale, usado inclusive pela Bundesliga até os dias de hoje, tendo o VfR Mannheim como campeão pela primeira vez em sua história. Depois disso, o campeonato e o futebol foram aos poucos sendo normalizado até que em 1963 a Bundesliga foi criada.

Claro que você deve estar se perguntado sobre onde se encaixa o nazismo nessa história toda? Não se encaixa, o nazismo não se encaixa mais na sociedade alemã, mas ele fica à mercê dela, fica à margem, em sua borda. Com o futebol não é diferente.

Não é segredo que o nazismo como um regime de extrema direita só foi possível com o suporte capitalista, com isso, com o apoio de diversas empresas, como desnuda Edwin Black no livro Nazi Nexus (2009), ainda inédito no Brasil, mostrando as intimas relações de diversas empresas com o nazismo. O que nos interessa aqui são as empresas ligadas ao futebol, claro que empresas buscaram limpar sua imagem não apenas no futebol, mas também em outros esportes com apego popular, como o automobilismo e o handebol.

Dois casos são marcantes para entendermos como o futebol continuou após a queda do nazismo sendo utilizado por quem sustentou o regime nazista, para isso trataremos de forma direta duas equipes, o VfL Wolfsburg e o Bayer 04 Leverkusen. O VfL Wolfsburg é uma equipe subsidiária da Volkswagen AG, sediada na cidade industrial de Wolfsburg. É bom lembrar que em 1934, Ferdinand Porsche se reuniu com Hitler dando início ao plano de criação dos carros Volkswagen (carros do povo). Sendo o mais famoso deles o fusca, sugestão direta do ditador. A Porsche e a Volkswagen, como demonstra Edwin Black, foram criadas para o regime nazista. Inclusive utilizando mão de obra escrava, especialmente de judeus. O VfL Wolfsburg foi apenas um mecanismo para normalizar a Porsche e a Volkswagen na sociedade alemã, na medida que ascende às ligas superiores após o fim da Segunda Guerra mundial.

A Bayer é indubitavelmente uma das mais bem sucedidas empresas do ramo farmacêutico e uma das mais conhecidas do mundo, atuando desde a área de fármacos humanos e animais até à agricultura com produtos biotecnológicos. Entretanto, o que não é tão notório em sua história é sua ligação com o nazismo. Antes da ascensão do nazismo a indústria de guerra já havia impulsionado a indústria química alemã, em 1925 juntamente com a BASF e a Hoechst, esta última tinha desenvolvido o gás cloro (c12) largamente usado na Primeira Guerra Mundial e levou à produção de nitrato sintético para a extração de azoto, formaram um cartel – a IG Farben –, que se tornou o líder mundial em farmacêutica, corantes e químicos, sendo o maior conglomerado desta indústria no globo, elevando o poder e a fama da Bayer, tal como de suas parceiras.

As ligações da IG Farben com o nazismo se dão antes de sua assumirem o poder, a empresa foi um dos maiores financiadores de campanha eleitoral do partido nazista, doando cerca de 400 mil marcos. O financiamento não era meramente por entusiasmo ideológico, o empreendimento nazista era um empreendimento capitalista, a IG Farben visava o domínio global que viria com o a expansão do Terceiro Reich, o domínio ocorreu nos territórios ocupados pelos nazistas, em que houve uma hegemonia da empresa, aliás, as ligações entre o alto escalão nazista e os executivos da IG Farben eram bem constantes e até mesmo íntimos.

O que é mais vergonhoso e, sem dúvidas, mais macabro na relação da empresa com o nazismo, aliás, que envolve um dos episódios mais vergonhosos já produzidos no mundo moderno é o fato que a IG Farben ter participado diretamente da administração dos campos de trabalho, utilizando-se de trabalho escravo, como o campo de Auschwitz-Monowitz, como demonstra Moshe Zimmermann (2002, p. 111), pior que isso, produzia o gás para assassinar prisioneiros, o Zyklon-B. Apenas como exemplo, no complexo de Auschwitz, trabalhadores eram explorados em Auschwitz-Monowitz, produzindo produtos diversos como armas de guerra, e em Auschwitz-Birkenau, ao lado, eram assassinados com o produto produzidos pela própria IG Farben, inclusive com trabalho escravo.

Tal como o VfL Wolfsburg, o Bayer 04 Leverkusen é outro caso marcante, entretanto, diferentemente dos lobos, o time já existia desde 1904 e fora fundado sob iniciativa de funcionários das fábricas da Bayer da região de Leverkusen e não expôs o nome da indústria em seus primeiros anos, sendo em certa medida independente. Até a década de 1930 figuraram nas divisões inferiores e não usaram o nome da empresa, em 1936 se promoveram para a segunda divisão do futebol alemão e começaram a utilizar o nome Bayer, além de contar com maior apoio e suporte da indústria, apesar do futebol alemão ainda não ser profissionalizado. Tal como o time da Volkswagen, o time da Bayer figura de forma marcante na primeira linha do futebol alemão após a segunda guerra mundial, sendo utilizado como uma forma de suavizar a participação empresa na guerra, buscando uma normalização na sociedade alemã.

Não foram apenas essas duas empresas que apoiaram maciçamente o empreendimento nazista, visto que o fascismo foi – e é – um empreendimento capitalista muito bem orquestrado, empresas como IBM, Daimler-Benz, Siemens, Motorola, Alianz, Continental, Basf, Audi, BMW, Dr. Oetker e Coca-Cola sustentaram o nazismo e se beneficiaram dele. Aqui, citamos apenas empresas que foram parceiras do nazismo e continuaram no futebol em uma normalidade após a queda do Terceiro Reich, ostentando suas marcas em peças publicitárias, camisetas, estádios e, às vezes, dando até nomes aos estádios e competições, se aproveitando do futebol para normalizar a memória da Segunda Guerra Mundial, do Holocausto e especialmente sua contribuição com a ditadura nazista e as atrocidades promovidas por ela. Qualquer amante do futebol que nos lê consegue se lembrar destas marcas no futebol alemão e no futebol de uma forma geral, mas muitos, talvez a maioria, não se lembrem, não saibam, ou não fazem ligações delas com o nazismo, sim, essa é a utilização do futebol feita de maneira minuciosa e sutil.

Rudolph Dassler. Foto: Wikipédia

A marca esportiva mais famosa da Alemanha também tem envolvimento muito próximo com o nazismo e com o círculo íntimo de Adolf Hitler. Adolf “Adi” Dassler, fundador da Adidas, não só fez parte do partido nazista, mas também era um entusiasta convicto das políticas do partido, Rudolf Dassler seu irmão, com quem mantinha diversas discordâncias, as quais chegaram a nível extremo em 1947 e que romperam, e Rudolf fundou a Puma, não discordavam em um ponto, o nazismo e suas nefastas ideias, inclusive fora por intermédio de Rudolf que Adi se aproximou do alto escalão nazista.

A Adidas foi a grande marca das equipes esportivas nazistas, não somente do futebol, produzindo produtos exclusivos para os alemães. Como é possível notar, o prestígio da marca não diminuiu após a queda dos nazistas, nem de sua coirmã, possivelmente não cairá mesmo que as pessoas saibam de sua ligação com os nazistas, o que jamais foi negado pela empresa, nem mesmo mea-culpa fora feita, na prática, é possível, que seu prestígio até aumente.

Com isso, é possível tratar um tema sensível acerca da relação do nazismo e o futebol alemão, existe ainda nazismo no futebol alemão? A resposta não pode ser automática, mas devemos observar algumas permanências de estruturas e simbologias nazistas, de memória nazista no futebol alemão, em muito por conta de clubes, marcas, patrocinadores e memórias.

A respeito deste último, Michael Pollak (1989) fala de uma memória subterrânea que permanece nos submundos da memória, aguardando o momento de irromper e ganhar protagonismo, os casos da Bayer e da Adidas são notórios para pensarmos isso e o futebol nos ajuda muito neste aspecto. Fritz ter Meer, diretor operacional em Auschwitz da IG Farben, viu-lhe aplicada uma sentença de sete anos, mas foi libertado dois anos depois, regressando à direção da Bayer em 1956 até 1964, ou seja, – um nazista convicto, mais que isso, um assassino em série, alguém que colaborou diretamente com Holocausto – voltou para a sociedade alemã, para um cargo de destaque em sua empresa gestora, na verdade, dona de um clube de futebol. No caso da Adidas, Adolf “Adi” Dassler faleceu apenas em 1978, ou seja, um nazista convicto no seio da sociedade alemã e do futebol daquele país; seu irmão, dono da Puma, Rudolf Dassler veio a faleceu apenas em 1974, ou seja, outro nazista que também teve vida normal nos negócios esportivos e na sociedade alemã.

A pergunta pode ser feita acerca de todas as outras empresas citadas, a resposta será parecida, existe nazismo normalizado no futebol alemão, velado, nos porões da memória, aguardando o momento de aparecer, tal como na sociedade de um modo geral. Ora ou outra aparece, só não podemos fingir surpresa.

 

Bibliografia

BLACK, Edwin. Nazi Nexus: America’s Corporate Connections to Hitler’s Holocaust. Washington: Dialog, 2009.

LEVY, Daniel. The future of the past: historiographical disputes and competing memories in Germany and Israel. In: History and Theory: Studies in the Philosophy of History, Beiheft 26: “The Representation of Historical Events”. Middletown: Wesleyan University, 1999. Pp. 51-56.

MARCHESAN, Ricardo. Volks, BMW, Hugo Boss: essas e outras gigantes ajudaram Alemanha nazista. UOL. São Paulo. 12/09/2017. Acesso em: 20 de setembro de 2020.

POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento, Silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, Vol. 2, n. 3, 1989. Pp. 3-15.

RODRIGUES, Carolina. O tempo que a Bayer apoiou o nazismo. Sábado. Lisboa, 18/06/2009. Acesso em: 20 de setembro de 2020.

ZIMMERMANN, Moshe. Memory and Israeli Indentity. In: MARTINS, Estevão Resende (Org.). Textos de História. Memória Identidade e Historiografia. V. 10, n. 1/2, 1992. P. 105- 111.


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Makchwell Coimbra Narcizo

Doutor em História pela UFU, Graduado e Mestre em História pela UFG. Atualmente professor no IF Goiano - Campus Trindade. Desenvolve Estágio Pós-Doutoral na PUC Goiás. Membro do GEPAF (Grupo de Estudos e Pesquisa Aplicados ao Futebol - UFG). Coordenador do GT Direitas, História e Memória ANPUH-GO. Autor dos livros: A negação da Shoah e a História (2019); A extrema direita francesa em reconstrução - Marine Le Pen e a desdemonização do Front National [2011-2017] (2020) dentre outros... isso nas horas vagas, já que na maior parte do tempo está ocupado com o futebol... assistindo, falando, cornetando, pensando, refletindo, jogando (sic), se encantando e se decepcionando...

Como citar

NARCIZO, Makchwell Coimbra. O futebol sob o signo da suástica: após o Terceiro Reich ou – o futebol alemão após a queda do nazismo. Ludopédio, São Paulo, v. 136, n. 6, 2020.
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