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Pandemia, Política e Futebol (parte III): TEMPORADA PANDÊMICA II

Fabio Perina 24 de fevereiro de 2022

“Óbvio que a postura do Flamengo é egoísta, mas não é nova, pelo contrário, segue a linha dos rivais que se encaixam nos exemplos acima e pensam apenas neles, tirando proveito dos absurdos desse calendário, inclusive. E tudo isso ocorre diante da CBF. Ela nada faz contra o desequilíbrio que manda para longe critérios isonômicos. Ao contrário, estimula as diferenças técnicas com a não paralisação das competições quando as seleções jogam e não colocando o fair play financeiro em prática”.

A principal e mais revoltante lição que fica dessa mudança de temporada (de 2020 a 2021) é que a estrutura política do futebol brasileiro mais do que nunca forjou sua própria normalidade em sua “bolha” social e que pode muito bem tolerar um genocídio com milhares de mortes em seu entorno. Como já introduzido, no início de 2021 os jogadores e demais profissionais não tiveram férias, pois os campeonatos de 2020 foram finalizados e rapidamente iniciada a temporada de 2021. Vale acrescentar o papel da Conmebol e sobretudo a partir de maio com sua clara postura aceleracionista quanto ao calendário de seleções ao não abrir mão de cumprir integralmente a Copa América e uma enorme tabela de Eliminatórias.

(Obs: No dia 30 de janeiro houve um marco simbólico de corte entre uma temporada e outra que foi a final da Libertadores, no Maracanã. Na maioria dos meses entre 2020 e 2021 essa foi a única partida no futebol brasileiro que se abriu uma exceção à entrada de público. Porém com uma lógica de arenização ainda mais ‘pura’ do que se via antes da pandemia, pois finalmente conseguiram selecionar o privilégio de poucos milhares de convidados em um setor restrito que ficou similar a um camarote. Um cenário em algum sentido similar à final da Copa América em 10 de julho também no Maracanã)

Por volta de março essa transição aceleracionista de temporadas coincidiu com uma elevada segunda onda de contágios na pandemia forçando uma paralisação imediata nas primeiras rodadas da Copa do Brasil. Além de uma complexa trama entre paralisar ou não paralisar os estaduais conforme a correlação de forças entre dirigentes de federações, políticos e autoridades de cada estado. Falando em contágios nos clubes, evidente que para as federações a regra geral foi que se cumprisse todas as partidas do calendário com o mínimo de alterações mesmo que várias equipes estivessem tão desfalcadas com dificuldades até de completar a súmula com o banco de reservas. E falando em contágios na sociedade, a mistura de negacionismo com aceleracionismo dos dirigentes criou um cenário de um contraste insano: se em março de 2020 quando a pandemia mal estava começando e o futebol parou por alguns meses, já em março de 2021 porque o futebol não poderia parar novamente diante de números tão alarmantes de mortes, vacinação ainda insuficiente e sobretudo o colapso hospitalar?! Ou seja, não houve lógica entre menos rigor nas medidas diante de um risco que passou de potencial a concreto.

Covid Pandemia
Jogadores do Grêmio realizam teste para Covid-19. Foto: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA/Fotos Públicas

O caso mais sintomático que marca um corte entre as duas temporadas foi do início do Campeonato Paulista de 2021. Primeiro, paralisando por cerca de um mês, no qual os dirigentes se viram agindo em duas frentes táticas: ou aperfeiçoar protocolos para se jogar a qualquer custo ou mobilizar uma “guerra de liminares” tentando transferir partidas para outros estados. Como se mais nenhum outro argumento quanto a jogar ou não jogar importasse. (Aliás, nesse sentido, as infelizes “remoções” de partidas eram recorrentes mesmo antes da pandemia desvirtuando o seu mando de campo natural, mas quase sempre sob alegação de conflitos entre torcedores e más condições estruturais de estádios). Depois, para tentar cobrir o atraso desse mês de nova paralisação, se aprovou como medida de exceção (violando o Estatuto do Torcedor que zelava pelo descanso dos jogadores de 3 dias) através de partidas dias sim e dias não para alguns clubes! É mais uma prova que protocolos (mesmo que busquem o amparo da “ciência pela ciência”) são paliativos: por mais que pudessem supostamente prevenir contágios, ainda assim dessa forma não cessam desfalques nas escalações pois se aumenta muito o risco de lesões pelo excesso de carga física com muita competição porém descanso insuficiente!

Entre junho e julho de 2021, portanto com a temporada pandêmica II ainda em andamento e próxima da sua metade, surgiram como acontecimentos mais destacados os principais torneios continentais de seleções de 2020 finalmente sendo jogados após um ano de adiamento: a Eurocopa e a Copa América. Mas o mais importante foi quanto ao contraste entre os dois torneios tratar de acontecimentos que tem mais a ver com o fora de campo do que o dentro de campo. Na Europa, embora os torneios continentais de clubes e seleções já ocorriam próximos da normalidade naquele momento com a volta gradual de torcedores nos estádios, o acontecimento mais importante foi extracampo em abril com o anuncio provisório de uma elite dos clubes mais ricos buscando se isolar em uma “bolha” financeira se excluindo dos demais clubes e do sistema UEFA com o projeto de uma Superliga. Provisório pois um dos principais fatores para sua desistência parcial (ao menos por enquanto) foi a intensa resistência de jornalistas e principalmente de torcedores (principalmente ingleses) diante da consciência que isso agravaria ainda mais a exclusão dos clubes e dos estádios que já vinham passando nas últimas três décadas.

Já na América do Sul, a Copa América estava prevista inicialmente para ter a experiência inédita de sede dividida entre Colômbia e Argentina. Porém passou pela desistência dos dois países diante de uma gravíssima crise política de um (mais conhecida como “estallido social”) e da grave crise sanitária de outro. A incerteza quanto à sede ao longo de maio foi resolvida bem no final daquele mês com a rápida articulação entre Bolsonaro e CBF com a Conmebol para repetir a sede no Brasil (assim como na edição de 2019). O que repete e intensifica uma série de elementos aqui tratados nas partes I e II: da negação sanitária e sua correspondente aceleração das partidas (diante da inviolabilidade dos contratos comerciais de patrocínios e transmissões) e a busca de um excesso de partidas para obter com o futebol uma suposta sensação de normalidade. Durante essa edição da Copa América também houve diversas discussões entre jogadores da seleção brasileira e seu uso político pela CBF e Bolsonaro que aqui não serão aprofundadas (um episódio ironicamente conhecido como o “não-manifesto”). Mas vale registrar que a Conmebol conseguiu junto das autoridades cariocas a liberação de público apenas para a final entre Brasil e Argentina no Maracanã. O que foi usado nas semanas seguintes como um precedente para o aceleracionismo dos dirigentes dos clubes para tentar obter a mesma liberação com maior frequência nos campeonatos do dia-a-dia.

É também significativo alguma menção a um cenário nacional extra-campo bastante agitado diante de repercussões de bastidores dos cenários europeu e sul-americano mencionados na mesma conjuntura de junho e julho. O principal processo é o de um enfraquecimento da CBF diante da denúncia e afastamento de seu presidente Rogério Caboclo por assédio a funcionárias. E logo o anuncio (seguido de constantes reuniões) de uma tentativa de dirigentes dos clubes grandes de transformarem o Campeonato Brasileiro em uma liga, portanto de organização em paralelo à CBF. Elementos que não poderão ser aprofundados por conta desse processo ser ainda inconcluso. Mas fica uma sugestão de ambivalência dessa iniciativa dos dirigentes dos clubes: ou foram pragmáticos diante da crise dos dirigentes das federações ou foram submissos culturamente como de costume ao eurocentrismo por copiarem a recente tentativa de liga.

Rogério Cabloco
Foto: Lucas Figueiredo/CBF/Fotos Públicas

Assim como menciono no âmbito parlamentar em um único dia (15 de julho) foram aceleradas as aprovações de duas medidas (o PL de direitos de transmissão e o PL de clube-empresa) que também foram comemoradas pelos principais dirigentes dos clubes como um aparente sinal de sua autonomia diante dos dirigentes de federações. Desconfio que possa estar ocorrendo não propriamente uma tão alardeada revolução na estrutura do futebol brasileiro, mas uma reacomodação de interesses dos setores dominantes, com um possível desfecho a ser acompanhado de enfraquecimento de dirigentes de federações e fortalecimento de dirigentes de clubes. Assim como acrescentar a sugestão tratada nas partes I e II anteriormente que novamente as disputas de bastidores dos sujeitos dominantes não pode contemplar demandas dos sujeitos dominados pois os segundos sequer saíram de sua indiferença ou incapacidade de organização diante de um cenário de tantas mudanças.

Na virada de agosto para setembro, o controle dos dirigentes de clubes europeus sobre o futebol mundial rapidamente se articulou em uma questão pontual para se refortalecer no extracampo ao imporem as dificuldades burocráticas (através de protocolos sanitários) a seus jogadores quando viajassem para as Eliminatórias sul-americanas. Foi um momento de intensas disputas cruzadas em várias esferas institucionais na qual mais do que nunca se teve a percepção da convocação das Eliminatórias atrapalhar o Campeonato Brasileiro. Agravado pela necessidade de re-convocação diante da recusa aos jogadores “ingleses”. A solução paliativa da CBF (recordando o seu enfraquecimento na conjuntura) foi adiar as partidas dos clubes que tiveram jogadores convocados, agravando ainda mais o desfecho de seu calendário.

O evento que melhor representou tanta confusão e revolta foi a vergonhosa suspensão de Brasil x Argentina (em 4 de setembro) pelas autoridades sanitárias com apenas 4 minutos jogados sob alegação de que seria preciso a deportação de jogadores argentinos vindos da Inglaterra em condição irregular. Caso que analisei em outro texto.

Copa América 2001
Foto: Lucas Figueiredo/CBF/Fotos Públicas

Ao longo do mês de setembro a principal disputa política fora de campo foi entre dirigentes e autoridades e sobretudo entre dirigentes mesmo para definir o retorno do público aos estádios. Diante do forte pressuposto, isso sim uma conquista popular, da expansão da vacinação para grande parte da população. Dentro de campo, com a Libertadores e a Copa do Brasil em suas fases mais avançadas e a virada de turno no Campeonato Brasileiro das séries A e B. O que retoma o tema já tratado na parte I quanto a chave de leitura diante do potencial de “normalidade” que um estádio lotado tem de ser transferido a tantos temas mais do cotidiano. O governo estadual de São Paulo, buscando reforçar sua imagem de planejamento e seu marketing de “ciência pela ciência”, anunciou em agosto que se prepararia para um retorno em novembro. Porém o desenrolar da questão em setembro levou a uma antecipação dos planos para um retorno em outubro (certamente notando que já não adiantaria “remar contra a corrente” e ser o último). Vários clubes encontraram brechas (sobretudo na Libertadores vide o recente aval da Conmebol “na calada da noite” na final da Copa América) para um retorno parcial do público. O que usa o argumento prático (embora a meu ver temerário) de banalizar o precedente e “passar a boiada”: “se tantos torneios já retornaram com público, porque apenas o Campeonato Brasileiro não?! Por acaso o vírus escolhe torneio?! Cadê a isonomia?!”.

Porém para o Campeonato Brasileiro houve nova reunião de quase todos os clubes (exceto o Flamengo que sequer compareceu) reforçando um acordo coletivo que ou voltaria público para todos ou não voltaria para ninguém. Ao que parece foi um dos raros momentos em que a maioria dos clubes respondeu de forma contundente aos dirigentes do Flamengo com o isolamento que ele tanto se esforça ao preferir se articular por fora para obter vantagens para si com instituições não-esportivas do que com os demais clubes que disputam competições contra ele. Vide o Flamengo a seguir chegou até mesmo a declarar uma carta pública com inúmeras propostas para melhoria do futebol brasileiro, o que é uma indireta de desafio à CBF ao literalmente “jogar para a torcida” e com isso incendiar sua narrativa de “contra tudo e contra todos”. Logo depois, no início de novembro a previsível retaliação da CBF (mesmo fragilizada) contra tanto protagonismo do Flamengo veio naquilo que ainda é sua principal arma: o controle do calendário. (Obs: o desfecho desse episódio da carta de reivindicação no início de 2022 é que praticamente nada foi acatado pela CBF para o exercício ao longo do ano que se inicia).

Em suma, a pista que fica é que a rotina dos grandes clubes é de brigarem tanto por questões secundárias (inclusive incitando a judicialização das disputas através das “guerras de liminares”) que lhes seguirá faltando um acúmulo de força para questões prioritárias passadas ao futuro quanto a negociar coletivamente seus interesses. Vide os debates e negociações complexos já mencionados de direitos de transmissão e de uma possível nova liga.

Em um sentido profundo diante dessas últimas movimentações de curto prazo quanto a retorno do público, foram mobilizados intensos debates entre valores de segurança (sanitária), liberdade e isonomia. Sobre a segurança, foi possível ver uma nova demonstração de “ciência pela ciência” com jornalistas considerados sérios (embora com uma crença cega na aplicação de protocolos) defendendo que em uma partida importante é preferível que haja torcedores dentro do estádio por ser a única forma de controle sanitário (vide apresentar testagens e cartões de vacinação), pois é previsível que fora do estádio haverá aglomeração e essa sim sem qualquer controle. Mas o maior equívoco dessa visão é omitir que mesmo dentro do estádio não há real interesse político de aplicar esse isolamento em seus setores, assim como é da própria natureza do futebol a aglomeração. Sobre a liberdade (econômica) ela foi mobilizada junto da legalidade (jurídica) através da postura isolada do Flamengo ao se amparar em autorização judicial concedida apenas a ele e com isso driblar o acordo informal entre os demais clubes. Assim como a segurança ao se aproximar da liberdade encontram um grande obstáculo (embora ocultado) que é o da conjuntura macroeconômica em recessão e em profunda crise social como inflação de itens básicos, desemprego e até fome. Ou seja, nesse um ano e meio distante dos estádios a perda do poder de compra das classes populares de supostamente reforçarem as rendas dos clubes com bilheterias se tornam ainda mais improváveis. Sobre a isonomia, ela até pode despertar uma confiança inicial (pelo seu argumento sensato que ou volta para todos ou não volta para ninguém) diante do pano de fundo do tema das convocações levando a desfalques. Porém ela foi aplicada conforme conveniência particular atrelada a disputa política dos principais dirigentes da série A (vide a citação destacada que abre esse texto).

Como o ambiente extra-campo esteve bastante agitado, é importante também mencionar que o calendário ganhou um novo capítulo de um impasse: o Flamengo foi quem mais tentou convencer a CBF a adiar partidas do Campeonato Brasileiro diante dos vários desfalques por convocações das Eliminatórias, porém a decisão final foi de rodadas do torneio nacional simultâneas ao torneio continental. Muito reforçado pelo surpreendente posicionamento das entidades sindicais dos atletas (após cerca de um ano e meio sem se ter notícia relevante desse setor) que decidiram concluir o torneio nacional e por consequência a temporada nacional ainda no início de dezembro para assim finalmente voltar a ter um período minimamente sensato de férias na transição para a temporada de 2022. Esse aspecto surpreendente permite uma interpretação ambivalente: ou positivamente os jogadores finalmente tomaram consciência de seu direito básico a férias ou negativamente eles foram coagidos pelos próprios dirigentes a isolarem (ainda mais) o Flamengo pelas frequentes audácias aos demais. O ponto forte do segundo lado do argumento é que sugere que o posicionamento foi estritamente temporário para remendar um final de temporada, porém sem efeito positivo em uma nova temporada e sequer com um efeito positivo em garantir o direito básico a terem salários em dia. A pouca expressão da autonomia da categoria presente nesse sindicato há bastante tempo burocratizado reforça a segunda hipótese.

Assim como surgiram opiniões na imprensa favoráveis ao conteúdo da estratégia do Flamengo (embora não quanto à forma por afastar os demais clube, sugerindo que ele apenas aceitasse o movimento caso o liderasse) por ser a grande oportunidade de “peitar” a CBF em seu momento mais enfraquecido e finalmente fazer justiça ao grandes clubes que supostamente conseguiriam se livrar do velho fardo de um calendário inchado pelos estaduais e por consequência um novo fardo que é a necessidade de encaixar rodadas do Campeonato Brasileiro em datas-FIFA da seleção e com isso gerar desfalques. O Flamengo e parte da imprensa implicitamente defendem a meritocracia que o clube com melhores jogadores (e evidentemente caros) acaba sendo “punido” pelas seguidas rodadas com desfalques. Por fim, evidente que por mais enfraquecida que a CBF esteja (sem que sequer se saiba quem é sua cúpula), ainda assim dispõe de um recurso de poder que é o calendário geral e a remarcação de partidas específicas podendo com isso “punir” os clubes desafetos de momento.

Sobre condições gerais de torcedores em seu retorno aos estádios é preciso mencionar que as condições de torcida única estiveram razoavelmente mantidas ao padrão de antes da pandemia. Felizmente não se registraram partidas interestaduais de alto risco em que houvesse uma “guerra de liminares” para impor tal medida como foi o caso da tentativa de sua expansão no final de 2019. Os estados de RJ, SP e RS são casos sintomáticos divergentes para essa condição em seus clássicos: o primeiro permanece sem aderir a torcida única, o segundo a manteve integralmente e o último aderiu pela primeira vez. Assim como cabe mencionar um tipo de incidente que se tornou muito frequente no cenário nacional e internacional no segundo semestre de 2021: uma série de invasões de campo por torcedores, sendo algumas mais significativas ocorridas em partidas de Santa Cruz, Paysandu e principalmente do Grêmio.

Por fim, cabe mencionar nessa retrospectiva que a transição da temporada 2021 a 2022 esteve bastante agitada no âmbito externo com as ligas espanhola e inglesa sob ameaça de interrupção diante dos contágios em massa de uma nova onda do coronavírus. E principalmente no âmbito interno com os anúncios de Cruzeiro e Botafogo (e outros clubes médios como Coritiba e América-MG além de diversos clubes pequenos) avançando na venda do clube associativo a uma SAF. Tal qual o Vasco da Gama também realizou esse anúncio no final de fevereiro. O que certamente será nos próximos meses o principal debate fora de campo no futebol brasileiro.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Fabio Perina

Palmeirense. Graduado em Ciências Sociais e Educação Física. Ambas pela Unicamp. Nunca admiti ouvir que o futebol "é apenas um jogo sem importância". Sou contra pontos corridos, torcida única e árbitro de vídeo.

Como citar

PERINA, Fabio. Pandemia, Política e Futebol (parte III): TEMPORADA PANDÊMICA II. Ludopédio, São Paulo, v. 152, n. 27, 2022.
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