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Por que ler os clássicos

Leo Lepri, Matias Pinto, Paulo Junior 31 de março de 2019

“Lá vão eles tentar criar um West Ham x Millwall”, alguém soprou do meio da Setor 2, principal torcida do Juventus, visitante no Estádio Nicolau Alayon, na Comendador Souza, diante do Nacional. Eles, no caso, eram muitos: fotógrafos, cinegrafistas e repórteres da chamada grande mídia foram em peso ao duelo dos clubes paulistanos pela Série A3 do Estadual em 8 de abril último, ainda que a atmosfera do estádio e a relação entre as camisas nem de longe lembrem o contexto do East London Derby, objeto da comparação do juventino.

O primeiro jogo oficial entre ambos aconteceu no Campeonato Paulista de 1936, quando o Juventus venceu o então São Paulo Railway, aquele mesmo, da companhia ferroviária e que protagonizou o considerado primeiro jogo da história do futebol brasileiro — com Charles Miller no ataque, o SPR venceu a equipe da Gás Company na Várzea do Carmo em 1895, 52 anos antes de se tornar Nacional Atlético Clube.

Nacional
Foto: Leo Lepri.

Mas se na semana do confronto foi clara e perceptível uma tentativa de se promover o encontro que não acontecia desde 2008, tamanha euforia não corresponde à avaliação de um dos maiores especialistas na memória do futebol paulista. Com a palavra Rubens Ribeiro, jornalista e historiador da federação local, autor de O Caminho da Bola, almanaque em três volumes com todas as fichas técnicas e curiosidades dos torneios estaduais em São Paulo desde 1902:

– Seu Rubens, estou ligando para colher um depoimento sobre a história do clássico JuveNal.

– Clássico, que clássico?

– O jogo do Juventus contra o Nacional, que aconteceu pela A3.

– Juventus, Juventus da Itália? Que clássico do Juventus? [risos] Quando foi o jogo?

– 8 de abril.

– Vou ali ver os jornais, me dá um minuto. (…) Estou aqui com o [caderno] Vencer, do [jornal] Agora. Dia 9 de abril… Tá aqui, ‘Clássico JuveNal’, mas o que é isso?

Seu Rubens não gosta da alcunha. Diz que as histórias a serem contadas sobre a dupla já são muito claras: “O Nacional começou com São Paulo Railway e resolveu mudar de nome após o decreto do Getúlio em 1942, que obrigou aos estrangeiros mudarem, como o Palestra Itália, e então viraram Nacional ainda que não precisassem por serem ingleses, então aliados. E o Juventus é o time que surpreendia, ganhava de forma impressionante, mas também perdia da mesma forma, e virou o Moleque Travesso porque sempre faturava sobre um grande, começando essa história numa vitória contra o Corinthians.”

Mas e se a ideia de JuveNal for uma tentativa atual de se promover os quinto e sexto clubes da cidade de São Paulo, tão esquecidos, digamos, os que sobraram?

“Tudo bem, eu aceito a tentativa, mas não concordo com um jornalista usando uma expressão dessas. Nunca se falou de clássico”.

Foto: Leo Lepri.
 

Jorge do Vale de Araújo, 28 anos, carrega Mauá no nome de trabalho. Como muitas crianças da região metropolitana, deu seus primeiros chutes numa quadra de futsal, modalidade que o levou a defender o Sport Club Corinthians Paulista. Aos 18, trocou os ginásios pelos gramados, ao aceitar uma proposta do União Suzano, clube que o profissionalizou.

Da Grande São Paulo foi parar na Gran Asunción, sendo levado ao Club Atlético Colegiales, de Lambaré — equipe que inclusive já disputou a Copa Libertadores em duas oportunidades, mas que atualmente milita no Ascenso. A passagem pelo futebol guaraní trouxe más recordações, devido a uma anemia, e Jorge Mauá voltou aos campos brasileiros oito quilos mais leve.

Após um período de testes no Joinville, acabou acertando com o Centro Limoeirense de Futebol, clube do município de Limoeiro, para a disputa da Série A2 do Campeonato Pernambucano.

Ao término do contrato, o atacante deixou o Agreste e o profissionalismo também, sendo atraído pela estrutura da Copa Kaiser, maior torneio amador da capital paulista. Em sua primeira final no Estádio Nicolau Alayon consagrou-se campeão pelo Leões da Geolândia, da Vila Medeiros, em 2013. Também defendeu as cores do Napoli, da Vila Industrial, e do IV Centenário, de Santo André.

Foi quando recebeu o convite do Grêmio Mauaense para a disputa da segunda divisão no ano seguinte — nomenclatura eufemística para o quarto e último escalão do futebol profissional em São Paulo. Mauá não teve muitas oportunidades ao longo da extensa competição, pois era um dos atletas com mais de 23 anos. Mesmo assim converteu sete gols em nove partidas, dois deles em cima do Nacional, pelo quadrangular da terceira fase, em plena Comendador Souza. O Naça acabou se classificando e posteriormente subindo para a Série A3 ao bater o Atibaia na final, enquanto que o Mauaense se despediu do certame.

Mas no começo desta temporada o telefone de Jorge tocou e ele acertou um contrato de três meses com o clube da Barra Funda. O atleta sai de Mauá todos os dias às seis da manhã, pega o trem e faz duas baldeações para chegar até a estação Água Branca, cerca de cinco quarteirões do Nacional Atlético Clube. Concilia os treinamentos com os estudos na Faculdade Anhanguera, onde cursa o terceiro semestre de Educação Física.

Em seu primeiro jogo pelos ferroviários, Mauá saiu do banco de reservas para empatar o duelo contra o Votuporanguense — curiosamente o jogo foi disputado no Estádio Conde Rodolfo Crespi, a popular Rua Javari, casa juventina. E foi alternando partidas entre os titulares ou entrando ao longo dos 90 minutos que o atacante chegou ao duelo contra o Juventus com seis gols nas costas. Àquela altura, faltando três rodadas para o final da primeira fase, o Juve liderava a tabela de classificação enquanto que o Naça buscava um lugar entre os oito melhores. Porém, assim como na sua estreia, iniciaria o confronto ao lado dos suplentes.

Sentado próximo ao auxiliar técnico Paulo Tognasini — a mãe do treinador Carlinhos falecera horas antes do apito inicial — Jorge observou o companheiro Alan Christian se desentender com o rival Felipe Nunes e ambos serem expulsos pelo árbitro Danilo da Silva. Com mais espaços no campo do jogo, o interino apostou no faro do artilheiro, que entrou no início do segundo tempo. Em sua primeira oportunidade desperdiçou um chute cara a cara com o goleiro André Dias. Mas quando o cronômetro apontava 19 minutos Mauá não desperdiçou o cruzamento rasteiro e só empurrou a bola para as redes. Cerca de dez minutos adiante, o camisa 18 recebeu passe na meia-lua de costas para o gol, girou, se livrou dos três marcadores, fintou o arqueiro e tocou no canto direito. GOLAÇO. Eram os números finais à partida.

Antes mesmo de retornar à Mauá a repercussão já era sentida pelas ligações e mensagens recebidas no celular, enquanto se deslocava pelas composições da CPTM. Feito incomparável com outras tardes vestindo a camisa do Nacional, sendo recebido com muita alegria na casa do sogro. Quando nos recebeu, na semana seguinte a um dos jogos mais marcantes da sua carreira, à sombra do pavilhão do Nicolau Alayon, o destaque do JuveNal almejava uma possível final diante do mesmo Juventus em plena Rua Javari. Mas o cenário sonhado, esbarrava na visita ao Taubaté, pela última rodada da fase classificatória, decisiva para as pretensões do clube.

Nacional
Foto: Leo Lepri.

Os 645 pagantes que foram ao Nicolau Alayon para um jogo de quarta-feira às três da tarde tiveram de encarar uma longa fila para adquirir as entradas em dois guichês disponíveis na entrada da rua Comendador Souza. Tudo em razão de um inovador sistema implantado pela Federação Paulista de Futebol: um pedaço de papel cobrava um cadastro com nome completo e documento de identidade para então, levado a outro atendente, ser somado a R$ 20 e trocado por um ingresso ao jogo.

O estádio, cujo nome homenageia um importante dirigente uruguaio, foi construído no final dos anos 1930 e tem uma particularidade logística. Depois das bilheterias e pouco antes das catracas e da revista policial, as torcidas de ambos os times confraternizam com cervejas e porções no bar do próprio clube. Até então, juventinos e nacionalinos se revezavam entre copos e a fila sem nenhum esboço de cânticos, provocações ou alguma exaltação a mais.

“Pra mim é igual vir a um jogo contra a Francana. É mais ou menos esse o tamanho de nossa torcida mesmo, vem sempre uns dez da AlmaNac, ainda mais nesse horário de trabalho. Não tem como ser algo muito mais especial”, afirma Rafael Barcelli, seguidor do time da casa e também do Palmeiras — assim como grande parte de quem acompanha o Nacional, trata-se de um torcedor “misto”, ou seja, que tem também uma camisa de um dos quatro grandes paulistas. Na execução do hino nacional, eram sete os organizados atrás de um dos gols.

Da Mooca, duas horas antes da bola rolar, só três juventinos deixaram o bar do Cebola, na própria rua Javari, para atravessar as sete paradas que separam o bairro operário da estação Barra Funda, ponto final da linha vermelha do metrô e casa do rival daquela tarde. Há dois anos, quando o Juventus visitou a Portuguesa pela Série A2, a torcida encheu dois vagões.

E foi exatamente o lado grená que buscou dar forças ao jogo contra o Nacional. Há alguns anos, torcedores da Ju-Metal, que daria origem à Setor 2, intensificaram o clima das partidas nos poucos encontros pelas divisões de acesso do Campeonato Paulista e Copa Paulista de Futebol.

Mas o que então faz o JuveNal ter ares de clássico? Ou, como colocou o jornalista Fernando Galuppo no pré-jogo de seu blog pessoal, “o maior clássico paulista entre os menores”?

Ambos têm uma origem operária bastante ligada à identidade dos bairros e zonas da cidade em que estão presentes. O Nacional, que nasceu São Paulo Railway, vem dos trabalhadores da construtora de linhas férreas de mesmo nome; o Juventus, na Mooca, começou como Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube, criado por trabalhadores da empresa homônima que se tornou símbolo da greve geral de 1917.

Têm também em comum a condição coadjuvante, para não falar em casos que chegam a remeter ao esquecimento, no contexto do futebol em São Paulo. A sétima cidade mais populosa do mundo é a capital financeira do autoproclamado país do futebol e tem hoje apenas seis clubes profissionais de futebol (sete, se considerar a volta do Barcelona, fundado em 2004, que jogava em Ibiúna e retornou à capital para a quarta divisão deste ano). Para efeitos de comparação: Buenos Aires sedia jogos de 18 clubes de cinco divisões — quatro profissionais e uma semi-profissional — enquanto que Montevidéu é a casa de 33 instituições espalhadas em duas divisões profissionais e uma terceira semi-profissional.

No caso de São Paulo, três clubes monopolizam as atenções, enquanto a Portuguesa sucumbe em divisões intermediárias e em dificuldades de todas as ordens. São exatamente Juventus e Nacional que sobram na difícil gangorra do Estadual, completamente à margem da cobertura da imprensa especializada ou da discussão sobre futebol na região. A dupla forma, portanto, a única possibilidade de um jogo entre times de São Paulo fora da elite do futebol, ainda que a Portuguesa, com histórico muito maior, tenha flertado com a saída deste primeiro nível competitivo e pode, inclusive, reencontrar o Juventus pela Série A2 de 2016.

Diante disso, juventinos cantam músicas direcionadas aos nacionalinos, que respondem na mesma moeda. De um lado, os de grená ironizam o minúsculo tamanho da torcida adversária, e desqualificam o fato de serem todos corintianos, palmeirenses, são-paulinos ou santistas; de outro, os de azul e branco dizem que o tal do ‘ódio eterno ao futebol moderno’, mantra da Setor 2, é um clichê da moda, um ditado marqueteiro. Mas, não, nem no ‘ôôôô, volta pra Mooca’ puxado pelos mandantes, vitoriosos ao fim dos 90 minutos, impulsiona qualquer tipo de clima de clássico, ou rivalidade maior que valha registro no JuveNal de número 69, o da 17ª vitória do Nacional contra 35 do Juventus, segundo números de Galuppo.

Juventus
Foto: Leo Lepri.

– Ferrinho! Ferrinho! Não sobe não, rapaz.

– Fica aí. Fica aí.

Ferrinho, 31 anos, é Rafael Tavares Ferro, o simpático lateral do Juventus.

Antes de honrar seu sagrado compromisso, feito por todo camisa 2 em um sigiloso rito de passagem, e voltar esbaforido para recompor uma defesa que condena qualquer tipo de devaneio de quem sempre sonhou em ser meia, Ferrinho olhou para o alambrado e se permitiu um rápido sorriso.

No sinal amistoso feito universalmente com o polegar, cumprimentou um grupo de senhores de cabelos já grisalhos. Os homens estavam acompanhados por uma cadela que aparentava reservar a mesma atenção à partida, empenhada na difícil missão de desvendar os segredos do líder da A3 do Paulistão. Foram eles que pediram para o lateral maneirar nas investidas no campo de ataque.

“Eu conheço praticamente todo mundo ali. Continua muita gente da minha época. O Paulinho Tognasini, que estava no banco de reservas, o Barba, o Alemão, o Miguelzinho (torcedores) que ficaram lá no alambrado”, revelou mais tarde.

Ferrinho hoje é Juve, mas já foi Naça. Único atleta em campo com experiência em JuveNal, gabava-se da invencibilidade pessoal. “Jogando pelo Nacional contra o Juventus foram quatro partidas; tive um empate e três vitórias” disse.

E quando o árbitro viu falta a favor do Nacional dentro da área do Juventus, Ferrinho foi o primeiro a protestar. Não parecia nada confortável com a ideia de sofrer uma derrota particular. A faixa azul enrolada no braço esquerdo respaldava o capitão em sua conversa com o dono do apito. Mas era óbvio que o homem da lei não mudaria o veredicto. Por isso, Emerson Mi não duvidou. Levantou a bola do gramado e a acomodou na marca da cal. Estava ansioso.

Diante dele, André Dias Campos, 25 anos, de profissão goleiro (e dos bons). Só neste campeonato já tinha evitado quatro gols dos adversários em penalidades contra o Juve. E o batedor também sabia disso. Apesar de permanecer parado no meio do gol, braços abertos como quem pudesse alcançar de uma trave a outra, exercendo o ingrato papel de alvo, André era consciente que a tensão estava do outro lado daquela bola.

“Eu já joguei algumas vezes contra o Mi. Por ser um jogador de qualidade, sempre espero um pouco mais porque ele vai tentar tirar o goleiro. O Adiel [meia do Juventus] jogou com o Emerson no Japão. Foi ele quem disse que eu podia pular para o lado esquerdo”, contou.

André pulou e defendeu. Espalmou uma bola difícil e aumentou a marca pessoal para incríveis cinco penalidades defendidas no campeonato. O goleiro que começou na base do Corinthians, e teve uma fugaz passagem por este mesmo Nacional, hoje brilha defendendo os arcos da Javari.

Apesar do bom goleiro, o Juventus perdeu. Jorge Mauá, aquele que sai às seis da manhã e faz duas baldeações para treinar, venceu André por duas vezes no segundo tempo e garantiu os três pontos.

O Juventus ainda venceu a Inter de Limeira e empatou com o São José, fechando a primeira fase na liderança absoluta com 39 pontos contra 32 do segundo colocado. Neste sábado, 25 de abril, inicia o quadrangular semifinal visitando o Grêmio Osasco, em grupo que tem ainda a mesma Inter e o Votuporanguense — dos quatro, dois sobem à Série A2, e só o campeão da chave disputa a finalíssima contra Atibaia, Barretos, Primavera ou Taubaté.

E Ferrinho já não pode mais vangloriar-se de nunca ter perdido um JuveNal.
 

Torcida Nacional
Foto: Leo Lepri.

Além da disputa dentro de campo, foi intensa a movimentação da imprensa ao redor do gramado do Nicolau Alayon, chamando a atenção dos presentes também pelo número dos fotógrafos na beira do campo, digno de um jogo de pouca importância dum time de Série A.

O Estadão, desde o início da semana, trouxe o fato do estádio do Nacional poder ser engolido pela valorização imobiliária da região, repleta de novos condomínios e que rende até para o próprio clube — os ex-campos de futebol do Naça viraram quadras de futebol society que, alugadas para peladeiros que jogam até o início da madrugada, se tornaram grande fonte de receita. A diretoria, porém, nega a possibilidade de venda do terreno e diz que tem planos de construir uma arena no local — assunto semelhante, vira e mexe, vem à tona também na antiga Alameda Javary.

A Folha deu um quarto de página, no pé, chamando de “clássico dos resistentes”, expressão tirada de um torcedor do Juventus ouvido na matéria; a Gazeta Esportiva.net abriu o jogo com “queridinhos da Capital” e entrevistou o atacante Gil, lembrando o histórico de clássicos do ex-corintiano, hoje no Juventus (Gil, aliás, frequentou páginas de destaque algumas semanas antes, após marcar quatro gols num só jogo); o Lance destacou com um “como nos velhos tempos!”; e mais replicações em sites como UOL e Terra, além da cobertura de relatos de veículos que já atuam nas divisões menores, como o Futebol Interior.

Essa presença intensa e eventual não agrada os juventinos da Setor 2. Criada como forma de resistência ao atual futebol globalizado e comercial, a torcida tem como hábito questionar o fato de, de tempos em tempos, se tornar personagem de reportagens que abordem uma suposta resistência ou a nostalgia de um futebol que não existe mais. Para eles, é preciso que a imprensa trate o clube e seus seguidores como o ambiente do futebol foi tratado historicamente — não de forma pitoresca ou romântica, mas sob os olhares da paixão, da entrega, da competição, do calor da arquibancada. Lucas Junqueira, 26 anos, resume o sentimento de ódio de boa parte da torcida:

“O descaso que eles têm não só com os times pequenos mas com o futebol como um todo é algo vergonhoso. E é um negócio que vai piorando, porque os anos vão passando e os caras vão tratando cada vez mais o futebol como uma brincadeira”.
Somando isso ao fato de alguns presentes estarem em horário de trabalho e, portanto, fugindo de algum registro que comprovasse o famoso cambal, parte desses juventinos se negaram a dar entrevistas ou gritaram para que as câmeras parassem de mirá-los — a da nossa, inclusive.

Aliás, a cobertura já tratou de voltar ao tamanho convencional: o próprio Jorge Mauá, herói há duas semanas, relatou que o número de repórteres já despencou no sábado seguinte, quando o Naça recebeu e venceu o Sertãozinho; e uma busca por Juventus volta a cair apenas nos famigerados tabelões, geralmente nas linhas do Campeonato Italiano.

Em vídeo, os “hinchas de cuadros chicos” na partida entre Nacional e Juventus. Imagens: Leo Lepri e Ruymar Cardoso.


Puntero Izquierdo menorPublicado originalmente no Puntero Izquierdo, que é uma revista digital de publicação de histórias de futebol.
 
 
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Leonardo Lepri Ferro

Jornalista e paulistano, toco o Puntero Izquierdo ao lado de amigos, e também falo sobre futebol e cultura sul-americana no blog Latinoamérica Fútbol Club.

Matias Pinto

Historiador de formação, podcaster desde 2013 na Central3

Paulo Junior

Jornalista e documentarista, no texto, no rádio e no vídeo. Jogador de futebol de várzea.

Como citar

LEPRI, Leo; PINTO, Matias; PAULO JUNIOR, . Por que ler os clássicos. Ludopédio, São Paulo, v. 117, n. 36, 2019.
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