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Retrospectiva 2022: polêmicas com torcedores e torcidas organizadas

Fabio Perina 23 de fevereiro de 2023

Uma breve menção introdutória permite situar racismos e invasões de campo como as principais polêmicas do final de 2021, inclusive com complexas abordagens jurídicas que aqui não serão analisadas, e que seguiram com várias ocorrências ao longo de 2022. Sendo alguns dos casos mais emblemáticos, respectivamente, o racismo no Brusque x Londrina e a invasão no Grêmio x Palmeiras. Principalmente o primeiro, conhecido como “caso Celsinho”, com intensa judicialização e risco de interferência direta no rebaixamento da Série B. Por isso mesmo serão os primeiros temas tratados para os novos casos de 2022. Também como breve menção a um tema cada vez mais intenso e polêmico com o passar dos anos que são os protestos de torcedores nos CTs dos clubes, já tratado em texto anterior no início de abril com os casos de Corinthians e Flamengo. Principalmente no alvinegro paulista em que o tema se agravou com diversas ameaças virtuais a jogadores ao longo do ano como ao goleiro Cassio e o meia Willian (quem pediu a rescisão de contrato). Um tema também intensificado ao longo de 2022 com a passagem de várias ameaças a até tentativas de agressões de torcedores a jogadores, vide casos antes improváveis de ônibus de jogadores atacados por pedras na chegada ao estádio. Casos em que surgiram um argumento novo e relevante nas discussões de alguns blogueiros de haver respaldo jurídico dos jogadores poderem buscar indenizações e até rescisões de contrato diante de seus clubes por não terem oferecido condições de trabalho em segurança.

Nessa retrospectiva buscarei uma breve referência temporal e regional e principalmente organizar uma radiografia conforme os principais temas, buscando pelo menos um link de reportagem ou análise representativo para cada um deles para não ficar uma leitura tão densa como seria com todos os links de todos os casos. Como ressalva também já adianto que irei apenas mencionar ao invés de me alongar em alguns dos principais argumentos que costumo explorar em outros textos conforme um menor número de casos. Ao definir polêmica como repercussão e visibilidade de um fato em si de infração e a possível punição a ela. Enfim, mesmo sem tentar tratar de poucos casos com profundidade, ao invés disso ao tratar de vários casos com abrangência é possível tentar identificar pistas de como autoridades (principalmente o STJD) e principalmente dirigentes de clubes e federações e se situam diante dessas polêmicas envolvendo torcedores.

Boca Racismo
Um torcedor do Boca Juniors foi retirado do jogo com o Corinthians após imitar um macaco. Fonte: reprodução

Racismos

“O Boca “estuda” o que fará com seu racista de estimação. O Corinthians “estuda” como responder a Felipe Cruz. O clube estaria “estudando” se o argentino tivesse ofendido um super sócio-torcedor dentro de um dos luxuosos camarotes da Arena? Fica o questionamento. Palavras desassociadas de intenção soam vazias. Não cabem mais. Time do povo, dizem. De que povo, Felipe deve estar se perguntando.” 

Começar pelo tema do racismo é certamente o que oferece mais dificuldades, tanto por não estar entre minhas especialidades como sobretudo pela gravidade e reincidência dos casos e da imensa repercussão midiática (vide ser tratado de alguma forma pela maioria dos blogueiros). Além da imensa dificuldade de construir um novo marco jurídico, o que após o esforço dos últimos anos do Observatório da Discriminação Racial finalmente entrou na agenda oficial da CBF em seu esforço dos últimos meses. Sobre o fragmento acima de Milly Lacombe, dentre outros textos muito relevantes da autora, é tratado de outro argumento também fundamental de não se dissociar raça de classe e de cobrar dos clubes atitudes mais contundentes do que apenas uma fachada de marketing. Ou seja, essa é uma forma de evitar críticas gerais da opinião pública de neutralidade diante de um problema considerado de gravidade e visibilidade, porém com pouca efetividade na real redução dessas ocorrências. Aliás, um argumento que procurarei transferi-lo para os temas seguintes. Como breve histórico, infelizmente foi na Taça Libertadores que ocorreram a maioria dos casos. Primeiro, em 13 de abril no River Plate x Fortaleza. Depois, o mais marcante em 26 de abril no Corinthians x Boca Juniors (conforme trata o fragmento acima). Assim como outros casos em dias seguidos também no final daquele mês no Emelec x Palmeiras e no Universidade Católica x Flamengo.

Antes do deslocamento de abordagem do âmbito continental para o nacional e do âmbito de dentro de campo para o fora de campo nos gabinetes, é preciso mencionar como o tema do racismo é encarado pelos dirigentes da Conmebol como um novo nicho de lucro através de multas. Sendo surreal que essa e diversas outras infrações são lidadas sem algum cálculo proporcional entre dano ou risco com punição. Através da solução mais cômoda (o que se apresenta como mais preguiçosa mesmo) de numerosas multas em dólares indo desde casos de violação de padrões de transmissão televisiva e comunicação oficial dos clubes a até tentativas de invasões de campo e arremesso de objetos perigosos nele. De forma figurativa, mais surreal ainda que a confederação anuncia premiações cada vez maiores aos clubes participantes, porém esse dinheiro que sai do caixa da entidade por uma “porta” (a premiação) depois entra de volta por uma “janela” (a multa).

Já no cenário nacional, a narrativa de “o futebol brasileiro na Libertadores é vítima de racismo (por vizinhos sul-americanos)” seria cômoda porém ilusória diante da reprodução do racismo em outras partidas de torneios estaduais e nacionais aqui. Em 6 de fevereiro no Flamengo x Fluminense (dentre outras partidas que não detalharei) os casos discriminatórios foram um prenúncio de um tema persistente ao longo do ano, com diversas reportagens não somente de punições e julgamentos a casos recentes como a novidade de CBF, STJD e até mesmo diretorias dos clubes começarem a cogitar mais seriamente inéditas punições esportivas como tentativa de nova estratégia preventiva. Uma regulamentação que tende a se desenrolar mais ao longo de 2023. Dada a complexidade e relevância do tema deixo como link uma radiografia com dezenas de clubes com suas posições e argumentos, quem em seu conjunto felizmente manifestaram algum repúdio imediato geral, embora eles também manifestaram a necessidade de melhores reflexões ao invés de uma implementação imediata e no seu formato mais punitivo. O que acrescento que pode ser bom para evitar uma lógica punitiva desenfreada, embora também pode não ser tão bom por diversos dirigentes tentarem fazer uso agora da neutralidade e cooperação para somente depois mudarem de posição diante de uma disputa concreta conforme a conveniência de qual parte ocuparão nela como possível vítima ou possível réu. Por isso a importância de mencionar o caráter inócuo de ações de marketing e “notas de repúdio” se nesse e em outros temas conforme veremos conta mais o posicionamento real dos dirigentes mediante “cálculos” de perdas e ganhos.

Como desfecho parcial do tema, retomo a insistência em meu argumento da individualização de punições ao invés da generalização. Diante da oficialização pela CBF de um novo marco jurídico em meados de fevereiro de 2023 para aplicação imediata em seus torneios nacionais, felizmente encontrei uma ótima análise do blogueiro Mauro Cezar Pereira que contempla esse argumento. Ao qual acrescento que mesmo um acerto inicial pela individualização tende a novos problemas colaterais de como operacionalizá-las: Mais câmeras de vigilância nos estádios?! Entrada de estádios apenas de sócio-torcedores para os clubes tenham de fato controle interno?! E se os clubes sequer terem a famosa “vontade política”, haverá algum controle externo da CBF ou de preferência alguma entidade independente da sociedade civil como o Observatório já mencionado?!

Invasões, agressões e conflitos diversos

Esse é um tema também recorrente ao longo do ano com ainda mais variações conforme época, local e, obviamente, tipo de incidentes. Tanto é que fica difícil apontar quando e onde algum caso teve mais impacto quanto a gravidade ou visibilidade. O acúmulo de casos e principalmente quando em sua concentração em poucos dias fomentou diversos textos de blogueiros com desabafos abstratos de “intolerância” ou até “barbárie”. Porém inócuos para qualquer esboço de análise por comprometer a relação proporcional entre dano e punição e assim fortalecer o “caldo de cultura” que alguma coisa deve ser aplicada de forma imediata. Contudo desconsiderando o histórico de fracassos de uma medida em si ou sobretudo da entidade que a aplica. É aí que com frequência o jornalista ou comentarista carece do papel de analista em áreas de conhecimento das ciências humanas e deveria pelo menos trazer entrevistados para contribuir a ampliar os debates.

No dia 26 de fevereiro justamente coincidiram 3 casos na região Sul: racismo no Caxias x Juventude, partida adiada por ataque de torcedores colorados ao ônibus gremista no Inter x Grêmio e invasão de campo no Paraná x União em protesto pelo rebaixamento do clube tricolor. (Obs: é muito curioso tentar comparar o ataque ao ônibus do Grêmio por torcedores do Inter com o ataque ao ônibus do Bahia por torcedores do próprio Bahia apenas dois dias antes, porém sem a partida ser adiada. O que ao mesmo tempo sugere dois indicadores graves: a pouca consciência de jogadores de aceitarem jogar mesmo com sua segurança em risco e a conveniência de dirigentes de tentar usar um incidente como uso político para prejudicar o rival através da punição que lhe recaia). Uma menção adicional ao cenário curitibano, em que ao longo do ano cada um dos 3 principais clubes da capital paranaense teve pelo menos mais uma polêmica, e em alguns dos casos fatais. Em 17 de fevereiro, como antecedente, houve uma tentativa de invasão de setores dentro do estádio alviverde no Coritiba x Athletico que levou ao decreto de torcida única pelas autoridades e dirigentes locais para os encontros seguintes. Um tema que novamente contou com entusiasmo nos meses posteriores do presidente atleticano, Mario Celso Petraglia, declarar ser a favor da proibição de materiais festivos de torcidas organizadas e principalmente de uma padronização nacional da medida alegando motivos simultâneos de economia e de segurança. Em 12 de junho, houve uma incompetência do policiamento no Coritiba x Palmeiras tanto na escolta dos visitantes vindos da estrada quanto no devido isolamento de acessos no entorno do mesmo estádio alviverde. Acarretando uma tentativa de invasão da área do visitante pelo mandante e com posterior omissão de socorro das autoridades levando à morte de um torcedor palmeirense. Já em 31 de julho, no até então tranquilo Paraná x Cascavel emergiu de repente (o que fortalece a hipótese de represália à recente invasão de 26 de fevereiro) uma repressão policial tão violenta em que levou à morte do presidente da organizada tricolor pisoteado pela cavalaria.

Menção adicional também a casos na região Sudeste ao envolverem clubes considerados grandes nacionalmente e, portanto, com maior visibilidade. Vide em 13 de julho no Flamengo x Atlético-MG o ataque de torcedores flamenguistas ao ônibus do clube mineiro (sem a partida ser adiada) e vide em 22 de outubro no Santos x Corinthians a agressão de um torcedor santista ao jogador Cássio (já no final da partida).

No dia 16 de outubro justamente coincidiram dois casos na região Nordeste e com contextos esportivos dramáticos por disputas nas tabelas: Ceará x Cuiabá contra o rebaixamento na Série A e principalmente Sport x Vasco pelo acesso na Série B. Sendo esse segundo ainda mais complexo por várias possibilidades de punições: ao jogador Raniel do Vasco por suposta provocação à torcida rubro-negra (ou foi apenas comemoração, como defendeu a maioria dos blogueiros?), ao Sport pela invasão dos torcedores e até mesmo ao Vasco por suposto abandono da partida! Usando um certo jogo de palavras, a soma de gravidade com visibilidade do caso em si gera um novo problema de seus efeitos colaterais de sua punição através da celeridade. Ou seja, se já não bastasse a permanente desconfiança sobre a efetividade e até legitimidade das punições por CBF e STJD (tal qual já comentado sobre a Conmebol), emerge mais um desafio adicional do ritmo da investigação e julgamento. Ou seja, ao optar por mais rapidez de se chegar a um desfecho ainda antes do final do torneio pode prejudicar o direito ao devido processo legal e ao contraditório por uma das partes. Além do que se costuma chamar do “populismo penal” de julgar apenas conforme o clamor das massas. Porém ao optar por menos rapidez para cumprir essas condições “ideais” pode prejudicar que o torneio termine nos tribunais somente depois de terminar no campo! Infelizmente dessa forma a última semana da Série B foi mais intensa fora de campo do que dentro de campo na luta de 3 clubes pela última vaga do acesso: Vasco, Ituano e Sport. Sendo que haveria confronto direto entre os dois primeiros. Felizmente o clube cruzmaltino resolveu sua situação com vitória dentro de campo e sem prorrogar a assim chamada “guerra de liminares” fora dele pelos dias seguintes.

Retorno da festa com algum otimismo vindo dos gabinetes

Nesse texto mencionei mesmo sem desenvolver a análise da minha permanente inquietação com a excessiva punição sobre inúmeros temas vinda dos gabinetes por dirigentes e principalmente autoridades. Embora nessa retrospectiva tenha tratado de tantas polêmicas e até mesmo incidentes graves, nos estados de maior visibilidade houve alguma brecha para as torcidas organizadas agirem coletivamente e voltarem a ser encaradas pelas autoridades como parceiras na festa e no espetáculo esportivo ao invés de simplesmente criminalizadas (pela enésima vez…).

No Rio de Janeiro, houve em outubro um primeiro esboço de reformulação do TAC (termo de ajuste de conduta) para liberação de materiais festivos de torcidas organizadas até aquele momento formalmente extintas. Episódio celebrado por suas diretorias e pela ANATORG diante da conquista da pauta em si e da abertura do canal de negociação após vários anos. E sobretudo por abrir o precedente para reformulação de outros dispositivos podendo finalmente trocar a punição da generalização para a individualização, ou seja, punir apenas o CPF do torcedor ao invés do CNPJ da torcida organizada.

Já em São Paulo, praticamente na mesma época (mera coincidência com o calendário eleitoral?), o sabor de conquista é ainda mais significativo pela luta pelo direito a torcer vir não somente dos últimos anos como das últimas décadas diante da pauta do retorno de mastros de bandeiras das organizadas (ainda que com numeração permitida fixada pelo policiamento). Flexibilizando legislação estadual que tratava de sua plena proibição logo após a “tragédia do Pacaembu” de 1995 junto de diversas restrições ao torcedor em geral e à torcida organizada. Em suma, uma conquista importante pela pauta em si e pela abertura do canal de negociação como também pelo argumento relevante que não há antecedente do uso desse material para fins conflitivos.

Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Desfecho: um velho e um novo tema

“É uma vergonha um Estado como São Paulo se colocar como incapaz de organizar em segurança eventos esportivos para duas torcidas. (…) Torcedor de futebol não pode ser tratado como cidadão de segunda classe. Quem gosta de frequentar estádio merece a mesma segurança e respeito por parte do poder público que quem curte parques, shoppings, shows e qualquer outro tipo de lazer”.

O velho tema é a persistência da torcida única principalmente no futebol paulista ter recebido alguns surtos de questionamento ao longo do ano. Primeiro, em 22 de janeiro, no São Paulo x Palmeiras em Barueri pela semifinal da Copinha com a invasão de campo de um torcedor com uma faca na mão. Levando a questionar a incompetência do policiamento de não realizar revistas adequadas para a entrada de torcedores nos estádios ao não impedir materiais perigosos, porém impedir materiais festivos, inclusive por crianças.

Depois, em 15 de outubro, no Goiás x Corinthians mediante decreto do STJD, em que a diretoria do clube paulista se negou a entrar em campo com torcida única e obteve um adiamento. Sobre esse velho tema vale uma menção ao mérito do blogueiro Vitor Guedes pela convicção permanente em diversos textos contra a medida de torcida única e com seu elogio para a atitude firme da diretoria alvinegra em texto específico. Além dos motivos vergonhosos já conhecidos contra a medida de torcida única, esse caso teve os agravantes de ser “na calada da noite” obrigando torcedores já em viagem a voltarem no meio do caminho e violando a isonomia entre os dois turnos da Série A. Acrescento que um mérito necessário imediato, mas insuficiente (e aqui lembremos do tema das “notas de repúdio”) pela diretoria também dever ser cobrada permanentemente por exercer uma convicção permanente contra a medida de torcida única quando ela afetar a todos, e não apenas quando o próprio clube for vítima conforme a conveniência da ocasião. E também mérito do blogueiro pelo esforço adicional de politizar mais a questão em meio ao debate eleitoral estadual. Inclusive pelo argumento inusitado usado no mesmo link do fragmento acima das vantagens políticas e econômicas com o retorno de futebol com duas torcidas na capital paulista, vide para ela não perder competitividade com outras capitais brasileiras na escolha de sedes de finais continentais com duas torcidas como Libertadores e Sul-Americana. Um contraponto muito positivo pelas diversas abordagens ao longo dos anos terem buscado uma normalidade da medida apontando suas supostas vantagens econômicas aos dirigentes dos clubes enquanto sujeitos particulares e em disputas cada vez mais acirradas com seus rivais. Usando um jogo de palavras comum na área de economia do futebol: os dirigentes dos clubes preferem brigar por migalhas ao invés de trabalhar pelo menos um pouco juntos para fazer o bolo crescer.

Por fim, por falar em eleições, é então que emergiu o surpreendente e novo tema que foi o de torcidas organizadas na nova função de “fura-bloqueio”, no início de novembro, quando coincidiu dos atos golpistas pedindo anulação da eleição estarem no meio do caminho de suas caravanas como visitantes, sobretudo de corintianos e atleticanos. Um tema e um acontecimento com ampla repercussão, tanto na mídia esportiva como até mesmo na mídia política geral, em diversas reportagens e opiniões por não ser sempre que futebol e política se cruzam tão intensamente. Vide o fragmento abaixo do cronista Douglas Ceconello com sua sempre fina ironia:

“O protesto é do jogo, bem sabem eleitores e torcedores — espernear contra a urna, no entanto, é a mesma coisa que xingar a bola. E a possibilidade de transitar entre um lugar e outro é direito que ninguém está disposto a negociar — seja para chegar ao campo adversário, em mais uma prova de lealdade desinteressada, seja para voltar para casa ou para levar suprimentos a um hospital. O torcedor, com frequência tratado como bárbaro, muitas vezes é o porta-voz da civilidade.” 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Fabio Perina

Palmeirense. Graduado em Ciências Sociais e Educação Física. Ambas pela Unicamp. Nunca admiti ouvir que o futebol "é apenas um jogo sem importância". Sou contra pontos corridos, torcida única e árbitro de vídeo.

Como citar

PERINA, Fabio. Retrospectiva 2022: polêmicas com torcedores e torcidas organizadas. Ludopédio, São Paulo, v. 164, n. 25, 2023.
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