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Revolução, futebol e guerra na América Central

Fabio Perina 11 de março de 2021

Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Destino frequente de experiências treinadores sul-americanos consagrados como Bilardo, La Volpe e Maturana. Além do brasileiro Renê Simões e outras jovens promessas pouco conhecidas. Região que também coincide com o Caribe pelo futebol precisar ainda cavar o seu espaço diante de outras preferências como boxe e beisebol. Região que tende a ser vista por nós como mais homogênea em relação ao Caribe por não ter referências culturais mundialmente conhecidas: como o reggae jamaicano, a salsa e bachata dominicana ou a revolução cubana. (Se é que for possível traçar alguma identidade musical para a maioria dos centro-americanos é por ritmos menos conhecidos no restante do continente como a tradicional ‘marimba’ e a moderna ‘punta’ eletrônica)

Revolução

Diante da importância da tão conhecida revolução em Cuba de 59, poucos conhecem seus outros vínculos históricos e explícitos: anteriores com a revolução na Guatemala em 44 e posteriores com a revolução na Nicarágua em 79. Se para Cuba o embargo comercial marítimo foi e é até hoje um problema permanente para o imperialismo tentar estrangular a revolução, já na América Central o ‘acoso’ imperialista se deu por conflitos mais abertos através de fronteiras terrestres mais hostis.

A Guatemala durante o decênio 1944-54 teve uma experiência de revolução democrática nacional, com Arevalo e Arbenz, surgida no calor da guerra fria e do anticomunismo dos Estados Unidos com uma crescente pressão sobre ela. O país se tornou o primeiro ‘laboratório’ para a América Latina de intervenções diretas ou indiretas dos norte-americanos mediante qualquer pretexto de barrar o suposto comunismo diante de algum governo ou movimento que fosse apenas popular. Desde então o sucesso da revolução cubana foi a confirmação do aprendizado da derrota guatemalteca em que uma revolução no continente não pode confiar em deixar o povo desarmado nem confiar na burguesia local associada ao imperialismo. O golpe de 54 colocou a Guatemala isolada diante de seus vizinhos e até mesmo diante do restante do continente em reunião da OEA com votação quase unânime favorável à intervenção norte-americana.

Guatemala
Foto: Reprodução

A situação no país (inclusive o único de maioria indígena da região pela descendência dos antigos povos maias) desde então só piorou desde o golpe. Pois nas quatro décadas seguintes se passou por de uma guerra civil prolongada. Finalmente, com as guerrilhas camponesas já rendidas, veio o pior genocídio no continente (principalmente em 82 com o ditador Rios Montt em seu ponto mais intenso) sob a desculpa vergonhosa que os últimos guerrilheiros se escondiam entre os indígenas, camponeses e missionários católicos. O que somente foi possível diante de novamente a Guatemala ter sido um ‘laboratório’ (ainda pior) para os norte-americanos nas relações promíscuas entre esquadrões de extermínio e forças de segurança como policiais e militares. Sobretudo com a terrível tática dos desaparecimentos para condenar os familiares das vítimas a uma eterna dúvida e esquecimento. Sem aprofundar esse assunto importante, evidente que a frágil democracia dos anos 90 herdada de tanto autoritarismo de uma contrarrevolução permanente encontraria obstáculos enormes de lidar com direitos humanos e sequer garantir o estado de direito. Nos últimos anos a Guatemala esteve novamente com um papel estratégico nas lutas sociais diante das agressivas políticas anti-migratórias estadunidenses. E um caso nos últimos meses com intensos protestos contra a austeridade neoliberal em que manifestantes invadiram e incendiaram o Congresso!

Guatemala
População Queqchís carrega caixões após exumação de familiares assassinados durante conflitos na Guatemala. Foto: Wikipédia

Já a Nicarágua desde os anos 60 organizou uma guerrilha contra a ditadura oligárquica da família Somoza. Para isso realizou um intenso intercâmbio com os cubanos antes de efetivamente tomar o poder em 79. Por contraste, em um momento de insurreições populares rendidas na América do Sul pelas ditaduras militares, em Washington se acendeu um alerta máximo para um ‘efeito dominó’ de levantes que dominassem a América Central e pudesse até mesmo contagiar o México e até a população hispânica nos Estados Unidos. Ficou como lição dessa década revolucionária dos anos 80, naquele momento em que a “janela” da revolução vinha se fechando para o continente, que exercer o poder era ainda mais difícil do que conquistá-lo. Em paralelo à decadência da União Soviética, não era possível que Moscou oferecesse o mesmo apoio aos nicaraguenses do que se havia feito aos cubanos nos anos 60/70. A guerra econômica e os paramilitares contrarrevolucionários movidos pelo estadunidense Reagan foram fazendo a revolução sangrar ao longo dos anos 80 até perder a eleição em 90.

Nicáragua
Guerrilheiros contra-revolucionários nicaraguenses apoiados pelos EUA. Foto: Wikipédia

Uma análise marxista compara o caso do sucesso de Cuba até hoje em contraste com o insucesso da Nicarágua diante do erro pontual e crucial dos segundos de convocarem eleições e com isso liberar partidos liberais e pró-EUA. E assim podiam explorar a chantagem dos norte-americanos com a população de fazer a economia melhorar caso abandonassem a revolução. Ao invés disso, segundo essa dura crítica, deveria ter exigido primeiro o fim da guerra para depois abrir eleições em condições mais parelhas. Além do seu erro prolongado de nem expulsar nem confiscar a burguesia local por apostar em uma ‘economia mista’ para levantar os fundos necessários a uma promessa de política social revolucionária vigorosa (como os grandes esforços comunitários dos Comitês de Defesa Sandinista). Porém as receitas continuavam sem chegar aos trabalhadores e as despesas só aumentavam diante de um cerco internacional covarde e promíscuo articulado por Reagan entre as ditaduras de Guatemala, Honduras e até o financiamento do ascendente narcotráfico colombiano.

Por falar em economia, a revolução enfrentou problemas cruzados de fluxos de divisas e de migrações. A começar que com a fuga de Somoza para Miami foram esvaziados os cofres públicos. E assim a elite local protegeu seu patrimônio financeiro enviando-o ao exterior. Enquanto antigos camponeses refugiados dos tempos de Somoza voltavam de países vizinhos e trazendo juntos novas necessidades e expectativas. Vide um erro inocente de instituir o serviço militar obrigatório, visando atingir os jovens ricos abastados e fazer “acabar a moleza” para eles, porém foram justamente os que fugiram para Miami e no fim das contas a medida afetou apenas jovens camponeses e operários! Com isso, era compreensível a desilusão do povo ao ter entregue tanto à guerra revolucionária de quase dois anos para derrotar Somoza e depois em cerca de uma década de revolução, porém sem ter recebido quase nada em troca. Em suma, ao mesmo tempo a revolução tinha que lidar com uma guerra de classes e uma guerra anti-imperialista.
Nicarágua e El Salvador parecem ter na história de longa duração os destinos mais cruzados: nos anos 30 tiveram insurreições populares contra as invasões norte-americanas lideradas por Sandino e Farabundo Marti, respectivamente, que inclusive lutaram lado a lado! Um erro crucial de Sandino que logo ao expulsar os norte-americanos não se deu conta que deixaram como representantes a família Somoza, e ao confiar nela acabou depois preso e executado! Foram os mártires que depois nos anos 70 e 80 inspiraram os nomes de uma Frente de Libertação Nacional em cada país, respectivamente FSLN e FMLN. Quando naquele momento a esquerda teve que ir para a luta armada contra ditaduras que bloquearam sua ação política dentro da frágil institucionalidade liberal.

Augusto Sandino (ao centro). Foto: Wikipédia

Já dos anos 90 em diante cada frente logrou se rearticular na democracia eleitoral e ser uma força importante. Na Nicarágua, com as várias presidências desde 2007 do ex-guerrilheiro Daniel Ortega da FSLN. Já El Salvador encontrou dificuldades políticas e até geográficas ainda maiores que os sandinistas, que aqui não irei detalhar, havendo um cenário complexo com desafios e impasses ao FMLN. Logo após a dura guerra civil de El Salvador (curiosamente vale registrar que foi o país da região de maior inserção da Teologia da Libertação na luta armada de massa) Logo após a dura guerra civil de El Salvador, no início dos anos 90, houve uma vitória política da FMLN ao se propor a ousadia de negociar não apenas o fim de um conflito armado mas a reconstrução de uma sociedade. Pois usou sua força militar já demonstrada para uma inserção ousada como força eleitoral, desde então vencendo na maioria dos municípios, e conquistando duas vezes a presidência na última década. E principalmente obteve uma vitória popular com uma parcial desmilitarização da sociedade ao reformular os quadros da polícia e do exército e extinguir a ‘exótica’ polícia fazendária!
Contudo, os enormes desafios que o país enfrenta nas últimas décadas são: a intensa migração causada pela guerra civil(e com isso a dependência do envio de dinheiro), a virada da esquerda para a direita na política da igreja, a rápida adaptação da violência política em violência criminal (vide as temidas ‘maras’) e a surreal situação de ter sido o único país do terceiro mundo a ter enviado tropas ao Iraque para modernizar a repressão interna. Atualmente, tempos novamente difíceis parecem retornar diante do governo de extrema-direita de Bukele. Apela a uma campanha midiática “descontraída”, através de seu partido nanico “Nuevas Ideas” se apresentando como ‘antissistema’ (assim como Bolsonaro) ao denunciar a inércia do pacto entre centro-direita (Arena, assim como PSDB) e centro-esquerda (FMLN, assim como PT). Quem busca usar sua maioria no congresso e no judiciário para sabotar o tema de memória, verdade e justiça ao considerar os acordos de paz como uma farsa e para poder logo depois recriminalizar a FMLN! Em suma, diante de tantas jornadas de lutas populares corajosas dos centro-americanos, desde Cuba ecoaram para essa região os ventos da sábia máxima de Che Guevara com todo seu “realismo trágico e existencial” (podemos assim dizer): “em uma revolução verdadeira, ou vencemos ou morremos!”

Marcha do FMLN em 2018. Foto: Wikipédia

Futebol

Quanto ao futebol, desde os anos 90 os seis países da região se enfrentam na Copa Centro-Americana, com Costa Rica (8) e Honduras (4) sendo seus maiores vencedores. O que coincidentemente é proporcional à força de ambos os países em competições maiores fora da região, como Copa América e Copa do Mundo, como veremos a seguir. A Costa Rica também foi a maior vencedora do Campeonato de Nações da Concacaf (reunindo América Central, do Norte e Caribe) entre os anos 60 e 80. Passando a se chamar Copa Oro também no inicio dos anos 90. Um torneio curioso pelos vários convidados da América do Sul (vide dois vices do Brasil com seleções de base) e até da Ásia como sinal de um futebol mais globalizado desde então. O que certamente tem influência que a partir de então os países da América Central e do Caribe chegaram a algumas finais (vide dois vices do Panamá e mais dois vices da Jamaica), mas todos os títulos foram para os gigantes da América do Norte, principalmente o México, que intensificaram seus investimentos em futebol.

Por ironia, justamente dos anos 90 em diante o desempenho das seleções centro-americanas foi melhor nas competições de fronteiras mais distantes àquelas das competições exclusivas da Concacaf. Sobretudo pela estreia em Copas do Mundo da Costa Rica. Quando caiu no grupo do Brasil e conseguiu uma classificação para as oitavas com as vitórias sobre Escócia e Suécia. (Obs: a estreia mundialista da seleção costarriquenha logo repercutiu no âmbito de clubes com três títulos continentais seguidos logo depois).

Novas participações em 2002 e 2006 tiveram como treinador o brasileiro Alexandre Guimarães (jogador naturalizado em 90). Mas o ‘tempero’ brasileiro que realmente inspirou para valer os ‘ticos’ só veio a prosperar na Copa do Mundo de 2014 no Brasil. A Costa Rica do goleiro Navas e do treinador colombiano Jorge Luis Pinto sobreviveu ao “grupo da morte” resistindo a Uruguai, Inglaterra e Itália. E na segunda fase venceu a Grécia, mas perdeu para a Holanda, ambos nos pênaltis. O sucesso futebolístico coincide com o sucesso social de ser de longe o país mais estável, democrático e soberano da região. (Obs: depois do México, foi o mediador diplomático mais importante para os conflitos na América Central como alguns dos citados anteriormente. Com seu presidente Arias ganhando o Nobel da Paz de 1987).

Costa Rica
Seleção da Costa Rica na Copa do Mundo 2018. Foto: Wikipédia

Outro cenário que marcou a ascensão da região foi a Copa América de 2001, na Colômbia. Diante de vários problemas prévios de segurança as seleções de Costa Rica e Honduras somente foram convidadas diante da desistência de última hora de Argentina e Canadá. Ambas avançaram de fase para as quartas-de-final, quando ocorreu uma das maiores zebras para a seleção brasileira ao perder de 2 a 0 para Honduras. Parecia ser o fundo do poço para as primeiras semanas de trabalho de Felipão que encarava a dureza da reta final das Eliminatórias tendo que corrigir trabalhos insatisfatórios de Luxemburgo e Leão. A “família Scolari” rapidamente se reergueu da derrota para os hondurenhos do craque Guevara e do oportunista Martinez, quem marcou os dois gols em Manizales-COL. (Obs: curiosamente, uma informação que para muitos deve ser até menos conhecida do que essa derrota brasileira no “Hondurazo”, é que justamente naquele ano de 2001 o futebol naquele país sonhava alto com a vaga do tradicional Olímpia para o Mundial de Clubes da FIFA que seria disputado na Espanha, mas logo o torneio foi cancelado. Com isso, o único clube centro-americano a jogar um Mundial de Clubes foi o tradicional Saprissa, da Costa Rica, em 2005).
E cerca de um ano depois o caminho para o Penta teve outro centro-americano pela frente: vitória tranquila de 5 a 2 sobre a Costa Rica na terceira partida da fase de grupos apenas para cumprir tabela e ‘rodar o elenco’.
Quase duas décadas depois, a Copa de 2018 na Rússia teve mais uma vitória brasileira sobre a Costa Rica. Dessa vez bastante dramática (na partida e no grupo após mero empate na estréia) com gols apenas nos minutos finais. Curiosamente ambas as seleções jogaram com uniformes suplentes: a ‘canarinha’ toda de azul e os ‘ticos’ de branco.

Honduras Brasil
Foto: Reprodução Twitter
Foto: Reprodução Twitter

E principalmente simultâneo ao principal acontecimento que foi a mais recente estreia mundialista centro-americana com o Panamá (aliás, terra que já pertenceu à Colômbia até o final do século 19, sendo hoje é muito destacada no ritmo musical ‘reggaeton’). O trabalho do experiente treinador colombiano Hernán Darío ‘Bolillo’ Gómez repetiu outra classificação inédita na qual ele conduziu o Equador para a Copa de 2002. E a classificação no hexagonal final da Concacaf veio com um sabor especial: não somente pela agonia de gols nos minutos finais, mas principalmente por eliminar os Estados Unidos, após cerca de duas décadas do povo panamenho ter recuperado sua soberania sobre o Canal do Panamá diante da ocupação estrangeira durante todo o século 20. Enquanto Guatemala e Nicarágua seguem na rabeira da região ao ainda não terem classificações mundialistas.

No fim dessa parte, uma pequena menção às raras participações mundialistas do Caribe: Cuba em 1938, Haiti em 1974, Jamaica em 1998 e Trinidad e Tobago em 2006. Assim como destacar o caráter democrático do torneio de clubes da Concacaf pela alta rotatividade de campeões. Se nesse século há uma plena hegemonia dos clubes mexicanos, no século anterior os clubes da América Central e do Caribe conseguiram ‘beliscar’ alguns títulos. Pela América Central: Costa Rica (6), Honduras (2), Guatemala (2) e El Salvador (2). Já pelo Caribe: Haiti, Trinidad e Tobago e Suriname também com 2 títulos para cada país

Guerra?

Honduras comprovou sua evolução futebolística desde 2001 ao ter ainda mais duas participações recentes em Copas do Mundo em 2010 e 2014, além de uma longínqua em 82 quando esteve muito próxima de passar de fase. Edição aquela em que ao menos como consolo conseguiu ter um desempenho melhor do que seu grande rival: El Salvador. País que, somadas as Copas de 70 e 82, perdeu todas as partidas e o único gol marcado foi na goleada de 10 a 1 para a Hungria. A rivalidade entre salvadorenhos e hondurenhos extrapolou o futebol quando por um capricho do destino em 1969 coincidiu uma disputa armada com a disputa da vaga na Copa do México no ano seguinte.

Ao longo da década de 60 a crise social foi se agravando, pois a abundância de terras em Honduras e a explosão populacional em El Salvador levou a uma migração descontrolada de camponeses através de uma fronteira negligenciada. Ou seja, uma luta de classes simultânea a uma luta de nacionalismos (incitado por uma ditadura de cada lado) que acabou superdimensionada pela partida de futebol que lhe deu repercussão mundial até hoje na mal chamada “guerra do futebol” (ou “guerra das cem horas” para se usar um nome menos tendencioso). Dentro de campo, uma vitória para cada lado com muita tensão para a equipe visitante em cada país mandante. Então a classificação salvadorenha só veio em uma partida desempate na Cidade do México e na prorrogação. Melhor para El Salvador que comemorou a vitória na disputa mais dramática e mais importante contra seu rival Honduras. Mas pior no sentido que desde então só viu seu futebol declinar, ao contrário do vizinho.

El Salvador Honduras
A briga no estádio salvadorenho, em 1969. Foto: Wikipédia

Por falar em guerra, sobre a historia e política de Honduras vale uma breve menção final que ela é bem pouco animadora como seus vizinhos. Por fazer fronteira com Guatemala, Nicarágua e El Salvador, ao longo dos anos 80 houve em Honduras uma situação neocolonial por ser o território que com mais frequência sediou bases de exércitos e milícias norte-americanos em seus conflitos contra as guerrilhas do ERP (Guatemala) ESLN (Nicarágua) e FMLN (El Salvador). Já um caso mais recente, que vários leitores devem se lembrar, foi o golpe parlamentar contra o presidente popular Manuel Zelaya, em 2009. Importante para o continente por marcar uma ruptura no ciclo de governos progressistas (também chamados de ‘populistas’ por seus opositores). E principalmente também foi ‘laboratório’ da nova ferramenta que é golpe ‘branco’ (ou seja, sem recurso militar, mas em seu lugar o parlamentar, jurídico e midiático). O qual depois foi novamente aplicada pelo imperialismo norte-americano no Paraguai (2012) e no Brasil (2016).

 

Referências bibliográficas

GARCÍA, Oscar. La Memoria de la Mal llamada ‘Guerra del Fútbol’. Iberoamericana–Nordic Journal of Latin American and Caribbean Studies, v. 48, n. 1, 2019.

GRANDIN, Greg. A revolução guatemalteca. São Paulo: Editora Unesp, 2004.

SUE-MONTGOMERY, Tommie; WADE, Christine. A revolução salvadorenha. São Paulo: Editora Unesp, 2006.

ZIMMERMANN, Matilde. A revolução nicaraguense. São Paulo: Editora Unesp, 2002.

El Salvador vai às urnas neste domingo (28) em meio a escalada autoritária

http://iela.ufsc.br/noticia/las-elecciones-en-el-salvador?fbclid=IwAR3nwkSkZVJ7N5BIj_1Wv-JRrHa4HTztemC8JwI5vkxae8J65fwCetBggH8

Guerra do futebol: quando um jogo foi o estopim de um conflito

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Panamá, larga vida al fútbol fantasma

Felipe Baloy: O maior gol de honra

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Fabio Perina

Palmeirense. Graduado em Ciências Sociais e Educação Física. Ambas pela Unicamp. Nunca admiti ouvir que o futebol "é apenas um jogo sem importância". Sou contra pontos corridos, torcida única e árbitro de vídeo.

Como citar

PERINA, Fabio. Revolução, futebol e guerra na América Central. Ludopédio, São Paulo, v. 141, n. 22, 2021.
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