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As seleções proibidas da Espanha: Catalunha

Victor de Leonardo Figols 2 de abril de 2018

A configuração do Estado espanhol é uma colcha de retalhos muito mal costurada, algumas regiões históricas possuem um forte sentimento nacionalista e separatista, com força política em diversos setores da sociedade. As lembranças das guerras do século XVIII, as feridas abertas na Guerra Civil Espanhola e durante o franquismo ainda estão muito presentes na vida cotidiana, principalmente nas regiões da Catalunha, País Basco e Galícia.

O regionalismo, que ganha tons nacionalistas, valendo-se de elementos simbólicos, como território, etnia, bandeira, hino, língua, cultura, e encontra lugar também no futebol, com a criação de Seleções Nacionais. Dentro de um contexto de unidade da Espanha, no qual essas demonstrações nacionalistas foram proibidas e ainda são perseguidas, a formação de seleções nacionais ganha um caráter simbólico e uma dimensão interessante, que extrapola o terreno futebolístico. Atualmente existem 14 seleções não reconhecidas pela FIFA no território espanhol, a série As seleções proibidas da Espanha, contará a história de três seleções regionais – Catalunha, País Basco e Galícia. Neste primeiro texto, falaremos um pouco da história da Seleção da Catalunha.

Fundada em 1904, a Seleção da Catalunha surgiu antes mesmo da Federació Catalana de Futbol (1909), da Seleção Espanhola (1920), da La Liga (1929). La selecció é a instituição futebolísticas mais antiga e duradoura da Espanha. E sua origem remonta a 1903, quando a Associació Clubs de Foot-ball (instituição que estruturava o futebol catalão) organizou um amisto entre dois times com os melhores jogadores daquela região. Era a primeira experiência para formação de uma seleção regional.

No dia 6 de abril de 1904, a Seleção da Catalunha entrou em campo para disputar um amistoso com um time formado por jogadores de um navio inglês que estava atracado no porto de Barcelona. O local escolhido para a realização do encontrou foi o antigo campo do Espanyol, e ao final dos 90 minutos, o placar foi de 3 a 0 para os donos da casa.

Durante os seus dois primeiros anos de vida, La selecció enfrentou alguns clubes catalães, ingleses, alemães, holandeses e espanhóis. Nesse período, o selecionado catalão enfrentou o Espanyol, então campeão da Copa Catalunya de 1904, em um jogo beneficente para levantar fundos para instituições de caridade. Outro encontro de destaque nesse período foi contra o clube recém-formado da capital espanhola o Madrid CF (que só viria a receber o título de Real em 1911, concedido pelo Rei Alfonso XIII), o jogo acabou uma vitória dos catalães por 5 a 2.

Depois desse jogo, a Seleção da Catalunha entrou em um hiato de quatro anos, voltando aos gramados só em 1910, para enfrentar o FC Barcelona, e o selecionado conquistou a vitória, com o placar de 3 a 2. Dois fatos curiosos nesses primeiros anos de vida da Seleção da Catalunha, durante um bom período o uniforme usado pela La selecció era uma camiseta branca com listras vermelhas, calção e meias brancas, um uniforme que lembrava muito o clube basco Athletic de Bilbao, e o elenco era composto por jogares que atuavam na Catalunha, desde ingleses a espanhóis vestiram a camisa da seleção. O uniforme da Seleção da Catalunha só adotaria as cores da bandeira catalã anos mais tarde, rendendo um apelido de selecció quatribarrada.

Bandeira da Catalunha
Bandeira da Catalunha.

Os primeiros anos da década de 1910 colocariam a prova a Seleção Regional. Uma participação não muito boa em uma competição, que reuniu a Seleção de Paris, e os clubes San Sebastián (que mais tarde mudaria de nome para Real Sociedad) e Sporting Irun (do País Basco), com duas derrotas e uma vitória, e uma goleada de 7 a 0 em seu primeiro encontro com uma seleção nacional, a França, em 1912, colocaram em dúvida a sobrevivência do selecionado. Cada vez mais La selecció sofria com as críticas da imprensa catalã, com a resistência dos clubes em ceder os seus jogadores, com uma sequência de resultados ruins e algumas goleadas vexatórias, sem contar a crise que o futebol catalão passava no período. Vale lembrar que foi justamente nesse período que a Seleção da Catalunha passou a aceitar apenas jogadores catalães.

Em 1914, enfrentou pela primeira vez a Seleção do País Basco, em um amistoso. Infelizmente os registros desse encontro, assim como a súmula se perderam. As duas seleções iriam se encontrar novamente na Copa del Príncipe de Asturias de Seleções Autônomas de 1915. Os bascos venceram a competição, e os catalães foram os vices. As duas regiões ainda disputariam mais quatro jogos naquele ano, com duas vitórias bascas, um empate e uma vitória catalã.

A desconfiança do começo da década, virou euforia, com a conquista da Copa del Príncipe de Asturias de 1916, e os catalães assumiram o apelido de “Melhor Seleção do Estado Espanhol”. É bem verdade que as seleções das regiões autônomas não eram muito bem estruturadas, e que a própria seleção espanhola ainda não existia.

Com a realização dos Jogos Olímpicos da Antuérpia (1920), a Federação Espanhola de Futebol organizou um amistoso entre a Catalunha e a Biskaia (uma região do País Basco). O objetivo era escolher os melhores jogadores das duas regiões para fazerem parte do selecionado espanhol, a ideia deu certo, e a primeira Seleção Espanhola, foi formada com a maioria de seus jogadores de origem basca ou catalã, conquistou a medalha de prata naquela Olimpíadas.

Entre 1922 e 1924, La selecció teve uma sequência de bons resultados, conquistando dois títulos da Copa del Príncipe de Asturias. Todavia, mais do que a conquista do tricampeonato, o ano de 1924 foi marcado pelo encontro entre Seleção da Catalunha e Seleção da Espanha, realizado na cidade de Barcelona. Vale lembrar que a Espanha vivia a Ditadura de Primo de Rivera (1923-1930), em um contexto no qual o nacionalismo espanhol era constantemente exaltado, o governo espanhol tomou diversas medidas preventivas para que o simples amistoso não tomasse uma proporção indesejável. A principal medida foi reduzir o caráter representativo da Seleção da Catalunha para a região, e para isso, dois jogadores espanhóis (um galego e um goleiro asturiano) vestiram a camisa da La selecció, enquanto três jogadores foram obrigados a vestir a camisa espanhola. O resultado final da partida foi um 7 a 0 para a Espanha, com uma atuação desastrosa e suspeita do goleiro asturiano que foi “emprestado” pelos espanhóis.

Mundo Deportivo - 14/03/1924
Jornal Mundo Deportivo – 14/03/1924.

A segunda metade dos anos 1920 foi marcada por uma drástica diminuição dos jogos entre seleções regionais, e assim, a Seleção da Catalunha passou a buscar adversários internacionais, o primeiro amistoso marcado foi contra a Tchecoslováquia, todavia, por se tratar de um país comunista, a Federação Catalã de futebol, com medo de sofrer represálias do governo espanhol, mudou o nome da seleção checa para Seleção de Praga. As duas equipes realizaram dois jogos, um em Barcelona e outro em Praga, cada uma obteve uma vitória.

Em 1929, o Estádio Montjuic foi inaugurado, e dois jogos amistosos envolvendo La selecció foram realizados em comemoração. O primeiro foi contra o então campeão inglês, Bolton Wanderers FC, e os catalães venceram por 4 a 0. O segundo foi contra a Seleção do País Basco, e uma vitória dos visitantes. Naquele ano, também disputou um jogo contra a Seleção de Castela, região central da Espanha, onde fica o governo espanhol.

Em 1931, foi proclamada a República Espanhola. No ano seguinte, foi criado o Estatuto das Comunidades Autônomas, reconhecendo oficialmente as regiões da Catalunha, País Basco e Galícia. Entretanto, não reconhecia as suas respectivas seleções. O período republicano foi marcado por uma baixíssima atividade da Seleção da Catalunha. Em 1934, La selecció disputou mais um jogo contra a Seleção da Espanha, e mais uma vez os espanhóis venceram, e dois jogos contra Seleção do Brasil. No primeiro jogo, vitória catalã por 2 a 1, já no segundo, o jogo terminou com os brasileiros saindo de campo após um pênalti polêmico marcado paras os catalães. Os dois jogos faziam parte da excursão da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 1934.

Dois anos depois, em 1936, teve início a Guerra Civil Espanhola, que durou até 1939. Diante do conflito, os clubes praticamente cessaram suas atividades, e a Seleção da Catalunha se reunia esporadicamente em jogos beneficentes, sobretudo para arrecadar fundos e recursos para os feridos. Diferentemente do caso basco, o governo catalão não mostrou muito interesse no uso político da Seleção da Catalunha durante o período.

Com o fim da Guerra Civil, o general Francisco Franco subiu ao poder e iniciou uma ditadura que durou até 1975. Durante todo o franquismo, sob o discurso nacionalista de unidade espanhola, as seleções regionais foram praticamente extintas. O ditador Franco tinha certa simpatia pelo governo nazista de Adolf Hitler, tanto que em 1941, em plena II Guerra Mundial, uma Seleção de Barcelona foi formada para disputar dois jogos contra a Seleção de Stuttgart, em uma verdadeira demonstração nazista. Desde então, a Seleção da Catalunha fez alguns jogos amistosos com o nome de Seleção de Barcelona, só retomaria o nome de Seleção da Catalunha, para disputar um amistoso contra o Torino, da Itália.

Três anos depois, a Catalunha entrou em campo para disputar três jogos amistosos contra o San Lorenzo (Argentina), Universidad Católica (Chile) e Saarbrücken (Alemanha), entretanto, os catalães fizeram um time combinado com jogadores valencianos. Só em 1954, que novamente entraria em campo como Seleção da Catalunha, em um jogo festivo contra o Bolonha, da Itália. O fato curioso deste jogo é que La selecció reuniu os dois maiores jogadores que atuavam na Espanha até então, o argentino Alfredo Di Stéfano (do Real Madrid) e o húngaro László Kubala (do FC Barcelona).

Outro jogo de destaque da Seleção da Catalunha nos anos 1950, foi contra o Real Madrid, em comemoração ao primeiro título europeu da equipe merengue. O placar final foi 7 a 3 para o Real Madrid. Durante a década de 1960, a atividade da La selecció se resumiu em realizar jogos festivos, sobretudo na época do Natal, ou em jogos beneficentes.

Foi só em 1971 que a Seleção da Catalunha começou a resgatar o seu significado político, quando enfrentou, pela primeira vez depois de 40 anos, a Seleção Basca em Bilbao. Essa foi a única vez que as duas seleções se enfrentaram durante o franquismo, e mesmo com a repressão do governo espanhol, havia torcedores bascos com ikurriña (a bandeira do País Basco). Dois anos depois, outro estrangeiro, o holandês Johan Cruyff, vestiu a camisa da Catalunha, em um amistoso para levantar fundos para as vítimas de uma enchente em Murcia. Foi a última convocatória durante o franquismo.

Em 1976, logo após a morte de Franco, a Seleção da Catalunha marcou um amistoso com a URSS. Apesar do medo de repressão e perseguição o jogo foi realizado com a presença de 35 mil torcedores ocuparam a arquibancada do Camp Nou, onde se viu diversas senyeras (bandeira da Catalunha). O maior problema do amistoso ocorreu quando a banda tocou o Cant de la Senyera um dos hinos da Catalunha, que era proibido. Um chefe de estado espanhol ficou indignado com a execução do hino e obrigou a banda a tocar o hino espanhol, que foi duramente vaiado. Mas a proibição do hino catalão, o chefe de estado teve que ouvir calado o hino da URSS. Após alguns dias, o FC Barcelona foi multado pela execução do Cant de la Senyera, já que o clube era responsável pelo evento.

La Vanguardia Española - 10/06/1976
La Vanguardia Española – 10/06/1976.

Curiosamente, nenhum setor da sociedade, Federação ou mesmo o governo catalão, aproveitaram o incidente do hino, para impulsionara a Seleção da Catalunha e intensificar a sua representatividade. Durante todos os anos 1980, La selecció não disputou uma partida sequer, e o seu caráter político se perdeu.

Depois de um atentado terrorista do grupo separatista basco, ETA, na cidade de Sabadell, na Catalunha, que vitimou seis policiais, a Seleção voltou a se reunir em um evento em homenagem às vítimas. O Club Esportiu Sabadell recebeu a Seleção da Catalunha formada por jogadores do FC Barcelona e do Espanyol. Logo após o encontro, o búlgaro, Hristo Stoichkov, defendeu que a FIFA reconhecesse oficialmente a Seleção da Catalunha, afirmando a sua importância para o futebol mundial.

De lá para cá, a seleção só se reunia em eventos pontuais. Em 1993, mais uma vez La selecció foi convocada para um amistoso, dessa vez em homenagem a Kubala, que havia anunciado a sua aposentadoria do futebol. A partir daí a Federação Catalã de Futebol passou a olhar com mais atenção para a Seleção, organizando um calendário fixo de jogos, normalmente marcado para dezembro, perto do Natal ou Ano Novo, par anão interferir no calendário da Liga.

Em 1997, La selecció iniciou a sua aventura internacional, buscando marcar amistosos com as seleções reconhecidas com a FIFA. A estreia dessa nova etapa foi contra a Bulgária. Além de políticos catalães, o presidente da Generalitat, Jordi Pujol, compareceram ao estádio 35 mil pessoas, a maioria com senyeras e bandeiras independentistas, além de faixas com os dizeres “Hoy Bulgaria, mañana contre España”. Era o reencontro da Catalunha com a sua seleção nacional.

No ano seguinte, a Nigéria, que havia eliminado a Espanha da Copa do Mundo de 1998, foi convidada para o amistoso anual. Desde o aeroporto faixas com os dizeres: “Nigeria, gracias por enterrar a la selección española” já podia ser vistas, e o tom político do evento ganhava cada vez mais repercussão. Mais de 54 mil pessoas estiveram presentes no jogo, com bandeiras nacionalistas e independentistas, entretanto, o que chamou atenção foi que em vários locais das arquibancadas, bandeiras da Espanha foram queimas, gerando um mal-estar com o governo espanhol.

A cada ano que passava a La selecció levava cada vez mais público para os estádios, e a data festiva no final do ano já havia virado uma tradição: Iugoslávia (1999), Lituânia (2000), Chile (2001) e Brasil (2002). O jogo contra a seleção brasileira rendeu algumas polêmicas: em preparação para a Copa daquele ano, o jogador Rivaldo foi contra a disputa do amistoso, para ele, era mais interessante enfrentar a Espanha ou qualquer seleção reconhecida pela FIFA; a Federação Espanhola não queria que o jogo fosse realizado, devido ao conflito de datas coma Seleção Espanhola; a Federação da Catalunha tentava costurar um acordo milionário, na época, para que ocorressem dois jogos contra o Brasil, pois havia uma grande oportunidade de dar visibilidade a Seleção da Catalunha; a Federação da Catalunha envolveu o FC Barcelona no acordo para a realização do evento.

Ao final das disputas entre as federações, e contra a vontade do Rivaldo, o amistoso ocorreu conforme a Federação da Catalunha havia programado. Todavia, a Federação Espanhol limitou a ação das Seleções Regionais em apenas um jogo anual, de preferência perto das festas de final de ano. O amistoso contra o Brasil recebeu 98 mil pessoas no Camp Nou, que viu La selecció perder por 3 a 1.

As derrotas para o Brasil (2003), Argentina (2004) e Paraguai (2005) fizeram a Seleção da Catalunha perder drasticamente o público e, consequentemente, a sua importância para a região. A estratégia foi procurar adversários mais acessíveis para o nível da Seleção da Catalunha e intercalar com adversários que poderiam atrair mais público. Se por um lado, perdia o público com jogos atrativos, por outro chamava atenção para ter maiores chances de vitória: Costa Rica (2006); País Basco (2007); Argentina e Colômbia (2008); Argentina (2009); Honduras (2010); Tunísia (2011); Nigéria e Cabo Verde (2013); País Basco (2014 e 2015); Tunisia (2016). Em todo esse período foram seis empates, quatro vitórias e duas derrotas. Boa parte do sucesso da Seleção nos gramados se dá pela presença de Cruyff no comando técnico Catalunha, que assumiu em 2009 e ficou quatro anos no comando. Nas arquibancadas, a média de público não é muito maior do que 30 mil pessoas.

Em 2017, a Federação Catalã preferiu não realizar o amistoso previsto para o final do ano. Temendo criar um clima ainda mais tenso entre a Catalunha e o Governo Espanhol, devido a tensão separatista que se arrasta há anos, mas que se agravou nos últimos quatro anos, La selecció não entrou em campo.

Do ponto de vista político, a Seleção da Catalunha viveu momentos de altos e baixos, ao longo de sua história. Em alguns momentos teve um importante papel de representar a região, mas em outros momentos, preferiu ficar a parte de qualquer questão política que envolvesse a Catalunha. Ainda assim mesmo não sendo reconhecida pela FIFA, com os maus resultados, com momentos de proibição e restrição, de crise interna, de guerras e ditaduras, La selecció é uma instituição centenária. E se as disputas entre nações podem ser representadas em embates esportivos, a Seleção da Catalunha cumpriu e cumpre esse papel.

Referência:
Essa série foi inspirada e baseada no livro: GÓMEZ, Daniel. La Patria del Gol – Fútbol y Política en el Estado Español. Irun: Editorial Alberdania-Astiro, 2007.

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Victor de Leonardo Figols

Doutor em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) (2022). É Mestre em História (2016) pela Universidade Federal de São Paulo - Escola de Filosofia Letras e Ciências Humanas (EFLCH) - UNIFESP Campus Guarulhos. Possui Licenciatura (2014) e Bacharel em História (2013) pela mesma instituição. Estudou as dimensões sociais e políticas do FC Barcelona durante a ditadura de Francisco Franco na Espanha. No mestrado estudou o processo de globalização do futebol espanhol nos anos 1990 e as particularidades regionais presentes no FC Barcelona. No doutorado estudou a globalização do futebol espanhol entre os anos 1970 a 2000. A pesquisa de doutorado foi financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Trabalha com temas de História Contemporânea, com foco nas questões nacionais e na globalização, tendo o futebol como elemento central em seus estudos. É membro do Grupo de Estudos sobre Futebol dos Estudantes da Unifesp (GEFE). Escreve a coluna O Campo no site História da Ditadura (www.historiadaditadura.com.br). E também é editor e colunista do Ludopédio.

Como citar

FIGOLS, Victor de Leonardo. As seleções proibidas da Espanha: Catalunha. Ludopédio, São Paulo, v. 106, n. 2, 2018.
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