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Uma Copa, uma memória e uma história bem estranha

Alexandre Rodrigues 1 de setembro de 2019
Recortes da edição especial da Gazeta Esportiva sobre a Copa de 50. Ilustração: Henrique Pulz.

 

Essa é a história de uma obsessão.

Depois de sete anos em um jornal pequeno, fui para um grande em meados dos anos 90. Não demorei a me acostumar com o trabalho e, quando passei a fazer as tarefas rápido, tinha tempo e comecei a frequentar o arquivo. Buscava as pastas de alguns assuntos, como as Diretas Já ou o golpe de 64, e lia tudo que havia disponível.

Acabaram os grandes eventos políticos, passei às Artes. Depois cheguei ao futebol. A despedida de Pelé, as preparações de Copas passadas, os títulos de 58, 62 e 70 — o de 94 tinha sido só no ano anterior — até a busca terminar numa pasta cor de nada com um adesivo: Copa de 50.

Contrabandeei, com ajuda de um amigo, a pasta para o xerox da redação e consegui cópias de cada matéria e até alguns originais a máquina perdidos. Levei aquilo tudo para casa e li, depois pus numa pasta. Na semana seguinte, antes de ir para o trabalho, passei a frequentar a Biblioteca Nacional. Pedia os jornais de 1950 em microfilme e lia. Precisava anotar tudo, já que as cópias em microfilme eram bem caras. Quando as pesquisas acabaram e a leitura dos poucos livros da época, foi a vez dos arquivos dos jornais. A ronda passou por O GloboJornal dos Sports e do Brasil, além de O Dia, onde trabalhava, fazendo amizade com arquivistas para ler não só a coleção de jornais como as pastas do Mundial.

Quando essa fase também acabou, passei aos jogadores. Alguns foram mais fáceis. Ademir de Menezes, o lendário Queixada, autor de nove gols em 50, era um colega de jornal. Foi o primeiro. Um mês depois, procurei Zizinho. Chico, Danilo e Barbosa vieram na sequência. Finalmente, o técnico Flávio Costa.

Não eram bem entrevistas, embora usasse a desculpa do jornalismo — dizia estar escrevendo uma matéria ou pesquisando a respeito. Não lembro de elaborar qualquer pergunta antes de começar. Mas também não eram apenas conversas, pois muitas, muitas mesmo, perguntas foram feitas e as respostas, anotadas. Não sabia que destino daria ao material. Um livro de não ficção não estava fora de questão, mas não era o melhor método de pesquisa — não havia tanto método e a organização obedecia à falta de objetivos.

Outra ideia, que durou um bom tempo, foi um romance sobre o roubo da taça, que então ficou exposta — de verdade, que época para se viver — numa loja de tecidos do centro do Rio. A taça roubada nos anos 80 seria uma réplica daquela roubada anteriormente e assim a história se desenvolveria.

Contar o que já foi dito muitas vezes nem sempre cobre toda uma história. Alguns eventos parecem destinados a produzir continuamente novos detalhes, sugerem que nunca será possível uma versão definitiva. É possível que a Copa de 50 seja um evento destes, produzindo novos fatos até que nenhum sobrevivente esteja mais vivo. Mesmo assim virão aqueles que os conheceram e também quem só leu a respeito. Mas esta não é uma história simplesmente de futebol.

2.

A explicação mais aceita hoje é de que a Seleção perdeu a Copa de 50 para o oba-oba. Após a vitória de 4 a 0 sobre o México no Rio e de um empate preocupante contra os suíços em 2 a 2 em São Paulo, o Brasil voltou ao Maracanã para um desempenho contagiante: 2 a 0 contra a Iugoslávia, fechando a primeira fase. Na final, disputada em um quadrangular, 7 a 1 na Suécia e 6 a 1 sobre a Espanha. Bastava o empate contra o Uruguai no dia 16 de julho. Na véspera da partida, centenas de políticos e fãs lotaram o estádio de São Januário, a concentração brasileira, e o clima festivo aniquilou a paz dos brasileiros. O Uruguai venceu por 2 a 1.

Não foi assim na época. O Maracanazo foi recebido na imprensa e na torcida como falta de caráter. Brasileiros perderam porque eram inferiores.

Nelson Rodrigues numa crônica de 1963 registrou: “Depois da experiência bíblica de 50, passamos a rosnar, por todas as esquinas e por todos os botecos do continente, o seguinte juízo final sobre nós: — ‘O brasileiro é bom de bola, mas frouxo como homem’.

A personificar esse espírito de derrota, Moacir Barbosa (1921–2000).

O Brasil abriu o placar com Friaça aos 2 do segundo tempo. O título era da Seleção e mesmo quando o Uruguai empatou, com Schiaffino, aos 21, o placar não mudava a situação. Mas Gigghia correu pela direita aos 32 e marcou o gol que destruiu a vida de Barbosa, o goleiro brasileiro.

Dois longos telefonemas nos aproximaram. Ele não parecia se importar com a derrota em si além do óbvio — perder uma Copa em casa é muito ruim. A tragédia era levar a culpa:

– Uma vez eu andava na rua e um pai apontou para o filho criança: “Esse é o homem que fez o Brasil chorar”. Isso machuca.

Imagina você passar 50 anos explicando um mesmo lance e, além disso, tendo de se defender de uma falha que nem aconteceu. No primeiro gol, Gigghia entrou pela direita e cruzou para Schiaffino marcar. No segundo, vendo o companheiro de novo na área e o goleiro se preparar para cortar o cruzamento, chutou no gol. É um chute longe do perfeito, porém fatal, a bola entra no cantinho. O goleiro se estica e não dá. Mas Barbosa — decretou o país — falhou.

No começo, até que sobreviveu bem à derrota. Continuou se destacando no Vasco até 1960. Voltou várias vezes à Seleção e teria disputado a copa de 54, na Suíça, não fosse uma lesão. Ainda foi campeão carioca mais três vezes pelo clube. Um ícone de sua época, teve admiradores como Getúlio Vargas.

Ao se aposentar, virou funcionário do Maracanã. Foi onde a lembrança do Maracanazo se colou nele em definitivo. O país poucas vezes foi tão cruel como foi com Barbosa. Nos anos 60, diz a lenda, a administração do Maracanã decidiu trocar as traves de 50, oferecendo-as ao funcionário. O ex-goleiro levou as traves para um terreno baldio e queimou. É informação que consta na Wikipedia e no livro “Queimando as traves de 50”, de Bruno Freitas. Mas, por alguma razão, Barbosa negou o episódio:

– Nada disso aconteceu.

A humilhação foi pública. Em 1993, ao visitar a concentração da Seleção, foi barrado pela CBF: dava azar. Quatro anos depois, nos falamos uma vez mais. Eu já morava em Porto Alegre, a desculpa era uma reportagem sobre a final do Campeonato Brasileiro. Vasco e Palmeiras se enfrentariam no Maracanã. O homem do outro lado da linha soava mais melancólico e amargurado, repetindo a frase que encontro em todas as entrevistas com ele dessa época e de muito antes. Uma frase que me dissera antes.

– No Brasil, a pena máxima é de 30 anos, mas eu já venho pagando há quase 50.

Morreu no ano 2000, após um AVC. Na última conversa, arrisquei: faria algo para mudar o resultado do jogo?

Uma pausa do outro lado.

– Nos afobamos demais no fim — ele disse. — Ficou todo mundo querendo resolver sozinho.

3.

– É como ser roubado, como se tudo que fiz antes não tivesse valor. As pessoas só querem falar de 50.

É provável, se o Brasil tivesse vencido a Copa, que fosse apontado na rua como Pelé ou Romário e a observação nunca tivesse sido feita. Como foi vice-campeão, a atuação monumental de Ademir de Menezes (1922–1995) na Copa de 50, fato lamentável, se perdeu no tempo. No final do filme “Ademir Menezes: um artilheiro no meu coração”, em um Sport x Vasco, os dois clubes onde foi ídolo, torcedores e jogadores ignoram quem foi o atacante.

– Vice no Brasil e o último lugar é a mesma coisa — disse. Eu sou vice-campeão.

Com nove gols em seis partidas, Ademir ainda é o brasileiro que mais marcou numa única Copa. A cada cinco vezes em que vestiu a seleção, na média, fez gol em quatro. Rápido e fatal, chutava com as duas pernas, de perto ou de longe. Definia como iria jogar conforme o marcador. Se era técnico, usava a velocidade, se tosco, a habilidade.

Ser colega de trabalho de um vice campeão do mundo dá alguns privilégios. Um é aproveitar que ele foi levar sua coluna semanal e está sozinho no café e explicar que você não sabe muito bem o porquê, mas gostaria, se ele não se importar, de falar sobre a Copa de 50 e tentar fazer isso de modo a não parecer louco. Mas ele olha para você e é simpático. Era um homem cuja aparência correspondia aos mais de 70 anos, os cabelos brancos, magro, mas com a postura de um ex-atleta.

– Por que a gente tinha que sair da Barra? Estava tão tranquilo lá.

A ideia de trocar a Seleção da tranquila concentração no Joá, uma região pouco habitada do Rio, pelo estádio de São Januário, do Vasco, próximo do Maracanã, é a causa da maior polêmica sobre 50. No meio da cidade, o assédio aos jogadores foi permanente e insuportável. A preparação acabou.

– Tínhamos de parar de treinar e até de comer para ouvir um discurso de político.

Fora isso, nada a explicar.

– Não jogamos mal. O Uruguai era um time perigoso.

A última pegunta não tinha a ver com a Copa. Meu padrasto até hoje conta que quando Ademir jogava os torcedores mais ricos do Vasco iam até o vestiário depois dos jogos e, agradecidos, colavam dinheiro no seu corpo. “Ele estava suado e parecia um álbum de figurinhas”.

Ademir riu e confirmou.

4.

A lembrança mais vívida de um amigo que esteve no Maracanã na final contra o Uruguai não era bem do jogo, mas de um homem na arquibancada que ele, adolescente, achava velho na época, mas, décadas depois, achava que devia ter uns 30 anos. Após o segundo gol dos adversários, de maneira quase ininterrupta, o que mais esse homem gritou, desesperado, foi:

– Joga para o Zizinho. Para o Zizinho. Joga para o Zizinho, pelo amor de Deus.

Foi o maior jogador brasileiro dos anos 40 e provavelmente o melhor da primeira metade do século XX. E a conversa mais difícil.

– Esquece esse assunto. Foi há tanto tempo.

Com insistência, aceitou. Cruzei a Baía de Guanabara até Niterói na manhã seguinte, um passeio que aprecio muito, na esperança de saber a sua versão. Mas Thomaz Soares da Silva (1921–2002) já tinha a resposta pronta assim que começamos a conversar:

– Escuta, garoto, ninguém fala do Uruguai, mas aquele time era fortíssimo. Vê depois o que eles fizeram na Suíça. Nosso time não era melhor do que o uruguaio.

Em 1954, defendendo o título, o Uruguai foi até a semifinal, empatou em 2 a 2 no tempo normal e caiu na prorrogação diante da inovadora Hungria, de Puskas: 4 a 2. Somente na disputa pelo terceiro lugar com a Áustria, perdendo de 1 a 0, sofreu sua primeira derrota numa Copa do Mundo.

A voz era grave. No que podia culpar o Brasil, lembrava da desorganização.

– A preparação não foi adequada. Antes do jogo, o prefeito (do Rio, Mendes de Moraes), saudou em campo a seleção como campeã. Também disse: “Eu construí o estádio, agora vocês ganhem a Copa do Mundo”. Isso é algo para dizer?

Se Barbosa era a expressão da humilhação e Ademir, a tristeza, Zizinho transmitia altivez. Depois da derrota voltou imediatamente a jogar. Deu a impressão de que, de todos os jogadores, foi o que melhor encarou a derrota. Podia falar sobre o jogo sem tristeza e voltar ao Maracanã. Protestava contra a falta de reconhecimento mais do que lamentava. Mas tampouco tinha algo a revelar sobre a derrota.

Naquela tarde, cruzei a Baía de volta ainda sem entender. As anotações se acumulavam. Nesse meio tempo li “Anatomia de uma Derrota”, de Paulo Perdigão, lendo, assim, a transcrição inteira de Brasil x Uruguai. Perguntar a qualquer um se tinha um parente que esteve no final da Copa de 50 e depois ir atrás dessa pessoa se tornara uma prática. Para meu próprio constrangimento, estava me tornando conhecido por uma obsessão.

Cheguei à redação e passei as poucas anotações para o computador. Comecei depois a procurar o telefone de Flávio Costa.

5.

As testemunhas da conversa eram um pequeno e belo acervo formado por troféus antigos, quase todos com 40 anos ou mais, e móveis que pareciam ser da mesma época. Havia estatuetas, medalhas, placas e também uma chuteira, todos de metal enegrecido e com inscrições nas bases. O prédio, na enseada de Botafogo, ficava de frente para o mar. Foi a primeira vez em que andei em um elevador que abre direto dentro do apartamento.

Alguém que passou muito tempo dando ordens, é quase inevitável, acabará incorporando a autoridade . Não era antipático, mas tinha o hábito de ordenar “anota isso” se achava uma informação importante.

Nenhum dirigente do futebol, antes ou depois, teve o poder de Flávio Rodrigues Costa (1906–1999). Como técnico da seleção na Copa de 50, acumulou funções numa medida que hoje parece impensável. Na seleção, controlou não só escalação e táticas como a preparação física, concentração, a alimentação e até como deviam se vestir os jogadores. É como se fosse toda a CBF em um homem só. Este homem era Flávio Costa.

Foi uma figura por vezes autoritária, com rompantes muito piores do que os piores momentos de Dunga, como ter trocado socos com o lendário e já meio insano Heleno de Freitas quando os dois estavam no Vasco. Aos 90 anos, a despeito da idade e da aparência frágil, na atitude resoluta ainda restava algo dessa personalidade.

– Nós fizemos uma boa preparação. O time vinha bem, tínhamos sido campeões em 1949. Quer dizer, havia uma expectativa, pela Copa ser no país, de nos apresentarmos bem e realmente fomos jogando como as pessoas queriam.

– Depois que o jogo acabou até hoje não lembro do que aconteceu. Já naquela noite a minha memória sumiu. O doutor Amílcar Giffoni (médico da Seleção) disse que me trouxe de carro até aqui, esse apartamento, e me deu um calmante. Mas eu mesmo não lembro.

Flávio se defendeu. A escolha da concentração em São Januário — creditada às pretensões do técnico de se lançar na política depois da Copa— ocorreu antes da vitória arrasadora do Brasil sobre a Espanha por 6 a 1. No primeiro jogo, o Brasil permaneceu no estádio do Vasco sem problemas.

– O problema foi na final. Tinha tanta gente que eu mandei levar os jogadores mais cedo para o Maracanã e, chegando lá, espalhamos colchões por todo o vestiário para que eles pudessem descansar. Mas não foi o cansaço.

O culpado para ex-técnico foi o silêncio. Não aquele, famoso e arrasador que tomou o Maracanã e a cidade do Rio por horas após o fim do jogo. Foi o silêncio que caiu sobre o estádio quando o Uruguai empatou, aos 21 do segundo tempo. Para um público à espera de um massacre, o gol de Schiaffino trouxe de volta as preocupações humanas. O estádio silenciou de medo.

– Engraçado que muita gente que foi ao jogo fala do silêncio no fim, mas foi esse, anterior, que decidiu a partida.

– Depois do ruído infernal que nos rodeava até aquele instante, fez-se subitamente um grande silêncio — lembrou uma vez o goleiro Máspoli. — Nesse instante tenho certeza: todos os brasileiros tiveram medo de perder. E esse medo pude sentir quando, num choque, toquei a cabeça de um brasileiro. Estava gelada.

Na verdade, segundo o livro “Anatomia de uma derrota”, a torcida ainda gritou “Brasil” três vezes antes de cair em silêncio por três minutos à espera do time reagir. “Todos emudecemos”, contou na mesma obra Rivadávia Correia Meyer, o comandante da delegação do Brasil.

– Vínhamos jogando bem — disse Flávio Costa. Então a multidão, com aquele silêncio, contaminou o time. Nossos jogadores se assustaram com aquilo.

6.

Deixei o prédio emocionado. Era isso, o silêncio? Foram os torcedores? A torcida? Brasileiros? A pressão? A euforia quase não me deixava andar. Sentia-me portador de uma verdade só minha. Apesar de quase duas décadas depois, posso recontar os passos naquelas horas. Fui primeiro a uma lotérica perto do prédio. Depois comi um pastel com caldo de cana e então caminhei pela orla de Botafogo até a livraria da Fundação Getúlio Vargas. Comprei um livro, que até então achava caro, mas precisava comemorar. Fui para o trabalho em algum momento. Foi o ápice, mas também o fim. Em algumas horas já não parecia uma descoberta tão fantástica. Embora o tenha trazido comigo ao me mudar para Porto Alegre, nos dias seguintes e nas semanas e nos meses e nos anos, não voltei a mexer no material da época até começar este relato.

Por que me importar com uma derrota ocorrida 17 anos antes de ter nascido? O que achava que iria descobrir? Uma pilha de anotações, manuscritos, jornais e revistas antigas oferece hoje as mesmas respostas de antes: nenhuma. Mas tenho algumas teorias, duas, na verdade.

1 — De alguma forma, como todos, não queria que eles tivessem sido derrotados. Uma geração inteira foi envergonhada publicamente pelo quê, uma derrota? Foi uma forma de desagravo e de agradecimento.

2 — Existe o amigo — o mesmo da história contada sobre o homem gritando por Zizinho — que deu origem a isso tudo. Tinha 60 anos quando eu tinha 20. Se chamava Adalberto Cantalice. Ficamos amigos porque eu tive caxumba (basicamente isso). Apesar da diferença de idade, fomos grandes amigos. Trabalhávamos longe de casa e à noite conversávamos na volta.

Ele me apresentou o romance “O fio da navalha”, a obra do Barão de Itararé, arruinando para sempre meu humor, e falava muito na Copa de 50. Contava, por exemplo, que a subida da rampa estava tão cheia de gente que deixou cair uma revista e a recuperou depois lá em cima. Não tinha chegado ao chão.

A história dele se tornou uma história à parte sobre 50. Minha história sobre a história dele também.

Tinha ainda a seguinte lembrança:

Por volta das cinco da tarde de 16 de julho de 1950, no bairro da Tijuca, ao lado do Maracanã, o silêncio ainda perdurava quando voltou a pé para casa. Ele tomou banho, mudou de roupa, comeu e decidiu dar uma volta na Praça Saenz Peña. Mas lá também era só choro e silêncio até que, quase à noitinha, passou um cortejo fúnebre, o caixão sendo levado em um carro seguido por uma pequena comitiva de automóveis pretos.

– Lá vai o Brasil — alguém gritou.

Todos finalmente conseguiram rir.


Publicado originalmente no Puntero Izquierdo em 2016, que é uma revista digital de publicação de histórias de futebol.

 

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Como citar

RODRIGUES, Alexandre. Uma Copa, uma memória e uma história bem estranha. Ludopédio, São Paulo, v. 123, n. 1, 2019.
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