Considerando o ambiente intelectual, político e esportivo dos anos 70, o presente artigo analisa algumas narrativas em torno da realização da Copa do Mundo de Futebol na Argentina, em 1978. Imprensa e partidos políticos de esquerda são os discursos priorizados na análise. A partir da relação futebol, história e política, o artigo problematiza a tensão entre uma visão racional e objetiva dos discursos políticos e a passionalidade imposta pelo futebol. Os ambientes são os confrontos intelectuais e políticos na Argentina e na França, de onde se propagava um movimento internacional de boicote à realização da Copa do Mundo.
Palavas-chave: Copa de 1978; futebol; política; Argentina; França.