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Dissertação

Alinhamento estratégico de clubes de futebol ao ambiente de negócios

Uma análise dos clubes Atlético Mineiro e Cruzeiro
Ano

2008

Faculdade/Universidade

Departamento de Administração, Universidade Federal de Lavras

Tema

Dissertação

Área de concentração

Mestrado em Gestão Social

Páginas

75

Arquivos

Resumo

A ação coletiva constitui um fenômeno de múltiplas facetas que está condicionado às dimensões da vida social. Trata-se de um acontecimento organizado, capaz de promover mudanças, e que implica na ampliação de interesses do nível individual ao coletivo Enquanto conceito, constitui uma categoria a partir da qual é possível analisar os diversos processos sociais e as interações de seus agentes. No caso da economia solidária, e mais especificamente das cooperativas populares, a ação coletiva configura um movimento orientado para a consecução de um bem comum e uma forma de emancipação dos trabalhadores. Esta forma de ação ultrapassa o patamar da satisfação de interesses compartilhados, buscando inscrever a solidariedade em seu cerne, o que contrapõe a lógica utilitarista preponderante. Neste sentido, a ação coletiva necessita que seus atores se apóiem em outras formas de interação que não se enquadram nos preceitos racionais orientados pelo individualismo. Diante dessas considerações, parte-se do pressuposto que qualquer tentativa de identificar as especificidades da ação coletiva no âmbito da economia solidária tem início nas motivações que orientam os agentes dessa ação e na compreensão das relações que se estabelecem ao longo dessa trajetória. Tendo em vista este pressuposto, este estudo teve como objetivo identificar e analisar, teoricamente, os vínculos sociais que contribuem, efetivamente, para a ação coletiva no espaço organizacional das cooperativas populares. Para tanto, utilizou-se como referencial teórico a lógica da ação coletiva de Mancur Olson, a teoria da dádiva e os princípios do cooperativismo e da economia solidária. A partir desses pressupostos teóricos, observou-se, a título de hipótese, que os princípios da economia solidária e do cooperativismo não são suficientes para sustentar essas formas de ação coletiva, necessitando que os agentes estabeleçam entre si vínculos sociais regidos pelos princípios da reciprocidade, capazes de criar alianças e manter a coesão do grupo.

Abstract

The collective action is a phenomenon with many faces that are conditioned to the social life dimensions This is an organized event, capable of promoting change that implies in the expansion of individual to collectives interests While concept, this is a category from which is possible to analyze several social processes and the agents interactions Concerning to solidary economy, and specifically to popular cooperatives, the collective action sets a movement directed to achieve a common benefit and its performers emancipation This kind of mobilization exceeds the satisfaction level of shared interests, seeking to register solidarity at the heart of action, which contrasts the logic utilitarian prevalent In this sense, the collective activity requires another forms of interaction between the agents that do not fall in the precepts guided by rational individualism Thus, the workers organization in popular cooperatives needs to be conducted through experiences which enable to assimilate the principles of this enterprises Given these considerations, it is assumed that any attempt to identify the collective action specificitys within the solidary economy departs from the motivations that guide its conductors and from the relationships understanding that have been set along that path In view of this assumption, this study aimed to identify and examine, theoretically, the social ties that help, effectively, to collective action in the popular cooperatives organizational space Thus, it was used as a theoretical reference the Olson’s collective action logic, the donation theory, and the cooperativism and solidary aconomy principles From these theoretical assumptions, it was observed, as a hypothesis, that the solidary economy and cooperativism principles are not sufficient to sustain these forms of collective action, requiring the establishment of social ties between performers governed by reciprocity principles, capable of creating alliances and maintain the cohesion of the group

Sumário

1 INTRODUÇÃO, 1

2 AÇÃO COLETIVA, VÍNCULOS SOCIAIS E COOPERAÇÃO, 6
2.1 A teoria da ação coletiva de Olson, 6
2.2 A ação coletiva na teoria da dádiva, 14
2.2.1 Postulado da dádiva: a obra de Marcel Mauss, 16 
2.2.2 A proposta de um paradigma, 18
2.2.3 A dádiva enquanto sistema, 20
2.2.4 Sociabilidade e dádiva, 25
2.3 A ação coletiva nas ideologias de cooperação, 30
2.3.1 A ação coletiva e a cooperação nos ideais utópicos do cooperativismo, 30
2.3.2 A ação coletiva e a cooperação na economia solidária, 35

3 METODOLOGIA, 42

4 COOPERATIVAS POPULARES NO BRASIL, 44
4.1 Cooperativas populares: conceitos e características, 44
4.2 A organização das cooperativas populares, 46
4.3 Ação coletiva em cooperativas populares: alguns casos em análise, 50

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS, 62

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 67
ANEXO, 72

Referência

CARVALHO, Maria Lúcia Soares de. Alinhamento estratégico de clubes de futebol ao ambiente de negócios: Uma análise dos clubes Atlético Mineiro e Cruzeiro. 2008. 75 f. Dissertação (Mestrado em Gestão Social) - Departamento de Administração, Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2008.
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