Biblioteca

Seja um dos 16 apoiadores do Ludopédio e faça parte desse time! APOIAR AGORA
ISSN 2526-4494
Dossiê Estádios de futebol: políticas e usos (Homenagem a Gilmar Mascarenhas)

Amor (não) se explica: torcida, topofilia e estádio de futebol

Periódico / Revista

FuLiA / UFMG

Número

n. 2

Ano

2020

Volume

v. 5

Tema

Dossiê Estádios de futebol: políticas e usos (Homenagem a Gilmar Mascarenhas)

Páginas

p. 52-78

Arquivos

Resumo

Qual a relação do torcedor com o estádio de futebol de seu clube do coração? E como isso pode interferir no desempenho deste clube em campo? Essas são algumas perguntas que pretendo refletir neste artigo, que parte do Estádio Almeidão, de João Pessoa, casa do Botafogo-PB, para discutir o conceito de topofilia no contexto futebolístico. Proponho-me a analisar como esses ambientes são ressignificados pela coletividade torcedora, que, por exemplo, coloca questões subjetivas como memória e afeto num patamar mais importante do que conforto e modernidade. Vou tentar discutir também, a despeito dos anseios da época, como pode reverberar criticamente o fato de João Pessoa ter ficado de fora da Copa do Mundo de 2014 e assim ter mantido sua praça esportiva com características e feições mais alheias ao processo de arenização que tomou boa parte dos grandes estádios do país. Para tanto, a título de comparação, vou resgatar a experiência traumática do Náutico com a Arena Pernambuco.

PALAVRAS-CHAVE: Topofilia; Estádio; Arena; Torcidas; Antropologia das práticas esportivas.

Abstract

What is the football fan’s relationship with the stadium that be longs to his club? And how cant his interfere with the performance of this club on the field? These are some of the questions I intend to reflect on in this article, which starts at João Pessoa’s Almeidão Stadium, home to Botafogo/PB, to discuss the concept of topophilia in the soccer context. I analyze how the seen vironments are re-signifiedby the supporter community, which, for example, places subjective issues such as memory and affection at a level more important than comfort and modernity. I will al so try to discuss, in spite of the yearning soft he time, how it can critically reverberate the fact that João Pessoa was left out of the 2014 World Cup and thus keep this sports venue with its characteristics and features more alien to the “sands tone process” that took over most of the country’s big stadiums. For this purpose, as a comparison, I will rescue the traumatic experience of Náutico Club with the Pernambuco Arena.
 

KEYWORDS:Topophilia; Stadium; Arena; Football Fans; Anthropology of Sports Practices.

 
 

Referência

CALDAS, Phelipe. Amor (não) se explica: torcida, topofilia e estádio de futebol. FuLiA / UFMG. Belo Horizonte, v. 5, n. 2, p. 52-78, 2020.