Este ensaio tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre a necessidade da crítica ao universo conceitual a partir do qual as pesquisas sobre futebol costumam ser desenvolvidas. Por meio de análise sobre a bibliografia existente e a mobilização do conceito de prática social, o exercício intenta discutir a importância de aproximar a história social do futebol de sua dimensão social. Para tanto, selecionamos como matrizes teóricas as análises de Rosenfeld (2000), sobre o lugar do futebol na cultura, Moraes (2007) sobre a operação historiográfica na interface entre História e Memória,
Meneses (2003) sobre o problema das adjetivações em história e Koselleck (2006) sobre as possíveis e necessárias relações entre história social e conceitual.
PALAVRAS-CHAVES: História Social do Futebol, História Conceitual, Prática Social