No contexto de um mundo globalizado, altamente competitivo e que se guia pela idolatria do consumo, aos se falar de esporte, haveria espaçõs para manifestações que relativizam a competição, sobrepondo-lhes valores e significados que a suplantam como fator de motivação para a prática esportiva?
Essas e outras inquietantes indagações deram origem a uma pesquisa, desenvolvida pelo autor no período de 1997-2001, enfocando 33 clubes de futebol de praia de Santos, agremiações que há mais de três décadas vêm consolidando uma prática esportiva semanal, que se organiza com autonomia e prioriza atitudes de colaboração, respeito mútuo e camaradagem.