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ISSN 2176-4174

De “vira-latas” ao “não há quem possa!”: seleção brasileira e identidades (1950-1958)

Número

n. 3-4

Ano

2009-2010

Páginas

p. 1-16

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Resumo

O futebol, ao longo dos anos, trouxe consigo elementos que possibilitaram a construção de narrativas que priorizaram difundir um discurso homogeneizador da sociedade. A partir, principalmente, das já “clássicas” obras dos finais dos anos 1940, “O negro no Futebol Brasileiro”, de Mário Rodrigues Filho, e “A história do Futebol Brasileiro”, de Tomás Mazzoni, discursos voltados para elaboração de uma idéia de identidade unitária vêm sendo reproduzidos constantemente não apenas por cronistas, mas também por diversas áreas da própria academia, que nos últimos anos cada vez mais se debruça sobre o tema. O objetivo deste artigo é identificar e problematizar algumas dessas construções, voltando-nos para questões que procuram perceber a que grupos e interesses tal modelo de sociedade atendia e, por que não dizer, ainda por ventura atende.

Palavras-chave: Futebol. Seleção brasileira. Identidade(s). Diferenças.

Abstract

From “vira-latas” to “não há quem possa!”: identities and brazilian soccer (1950- 1958). During the years soccer has brought rudiments that made possible the building of narratives which dissiminated a homogenous speech from society. Mainly the classical masterpieces at the end of 40’s known as “The negro in Brazilian soccer” written by Mário Rodrigues Filho and “The history of Brazilian soccer” written by Tomas Mazzoni. These discourses pointed to the building of a single identity which not only have been reproduced by columnists but also by several groups from own accademy that during the last years they have been interested over and over in the subject. Therefore the main objective from this article is identify some of these buildings giving importance for questions which want to know what kind of groups and advantages this society considered and why not to say that they go on doing so far.

Key-words: Soccer. Brazilian team. Identities. Odds.

Referência

BANCHETTI, Luciano Deppa. De “vira-latas” ao “não há quem possa!”: seleção brasileira e identidades (1950-1958). São Paulo, n. 3-4, p. 1-16, 2009-2010.