COMÍCIO A FAVOR DOS NÁUFRAGOS nasceu de entrevistas – algumas em áudio, outras também em vídeo – que gravei, nos anos oitenta, com os onze jogadores que disputaram o jogo mais dramático da história da Seleção Brasileira: a final da Copa de 50, contra o Uruguai, no Maracanã.
Como diz o título, o documentário é uma celebração dos que perderam a batalha: os dissidentes, os malditos, os esquecidos.
O grande poeta Walt Whitman já proclamava, em poema que serve de epígrafe ao COMÍCIO A FAVOR DOS NÁUFRAGOS:
“Vivas àqueles que levaram a pior! E àqueles cujos navios de guerra afundaram no mar! E a todos os generais das estratégias perdidas! Foram todos heróis !”.
O COMÍCIO A FAVOR DOS NÁUFRAGOS conta com a participação luxuosa de Paulo César Peréio, Milton Gonçalves, Cláudio Jaborandy e Chico Diaz – um timaço, portanto.
Por ora, o COMÍCIO não começou. Vai tomando forma, aos poucos, na ilha de edição, na parceria do locutor-que-vos-fala com o editor Jorge Mansur.
