O futebol, ao longo dos anos, trouxe consigo elementos que possibilitaram a construção de narrativas que priorizaram difundir um discurso homogeneizador. A partir, principalmente, de Mário Rodrigues Filho e de Tomás Mazzoni, discursos voltados para elaboração de uma ideia de identidade unitária vêm sendo reproduzidos constantemente não apenas por cronistas, mas, também por diversas áreas da própria academia – que nos últimos anos cada vez mais se debruça sobre o tema. O objetivo deste artigo é identificar e problematizar algumas dessas construções, voltando-nos para questões que procuram perceber a que grupos e interesses tal modelo de discurso atendia e, por que não dizer, ainda por ventura atende.
Palavras-chave: futebol; esporte das multidões; critica esportiva.