Baseado nos estudos de memória, procurarei fazer um diálogo sobre o desenvolvimento do futebol fora dos campos, a partir da década de 60, e a realidade de clubes de futebol amador e semiprofissional. Utilizando o método etnográfico, a pesquisa se valeu do arcabouço teórico da antropologia urbana e trouxe pessoas que conviveram desde o momento de estruturação do futebol local até o período pelo qual esse esporte passou por grandes transformações internacionais, nacionais e locais através da globalização, dialogando com David Harvey nos quesitos de passagem do tempo e mudanças no espaço e suas implicações nesse processo. Então, por via de diálogos de memória, restituirei uma configuração social de memória coletiva acerca da conexão entre a cidade de Goiânia e o futebol.
Palavras-Chave: Memória, futebol, globalização, Goiânia, antropologia urbana.