Grandezas e misérias do nosso futebol é um impressionante relato da situação que o futebol brasileiro vivia, na transição cheia de problemas e dificuldades, entre o amadorismo e o profissionalismo.
Floriano Peixoto Corrêa, um centromédio de grandes predicados, campeão por onde passou, escreveu esta obra-denúncia contra o vendilhões do futebol, os dirigentes que não se furtavam a comprar jogadores e árbitros para obterem os resultados esportivos desejados.
Pelo desassombro do texto ferino e acusador, de um jogador campeão por vários clubes, com passagem pela Seleção Brasileiro. Floriano enfia o dedo na ferida e dá nome aos bois;
E cita Floriano um artigo do jornalista Max Valentim para resumir o que ocorria:
O amadorismo de tapeação tem dinheiro para palácios de dança, luxuosos recintos de mundanismo, piscinas e festas aristocráticas que nada têm a ver com o futebol. Mas o amadorismo de tapeação — pobrezinho! — não pode pagar, senão “gorjetas”, aos jogadores de cujas canelas ele tira restaurantes, mundanismo, terrenos, piscinas e festas — denunciava.
De acordo com as leis brasileiras sobre Direito Autoral, Grandezas e misérias do nosso futebol está em domínio público desde 2008, quando o falecimento de Floriano Peixoto Corrêa completou 70 anos.
Agora, a @livrosdefutebol tem o orgulho de resgatar esse libelo contra os exploradores do futebol, aqueles a quem, recentemente, no programa Seleção SporTV, o jornalista André Rizek acusou de fazerem dos clubes os seus brinquedinhos.
Pena que esses pseudo-dirigentes, uma cambada de amadores e incompetentes, quebram os brinquedinhos.
Biblioteca
ISBN B09PMTB3XQ
