Este ensaio pretende investigar até que ponto o recurso à Estética em Kant contribui para com a reflexão sobre esportes e experiência estética inaugurada por Gumbrecht em Elogio da Beleza Atlética. Para tanto, serão friccionados o movimento do pensamento em Kant e em Gumbrecht (no que aparentemente se repelem) e, em seguida, será traçado um paralelo entre o esforço de Gumbrecht para uma “estética dos esportes” e a produção teórica do crítico de arte estadunidense Clement Greenberg. Conclui-se que Kant serve melhor ao purismo de um Greenberg do que ao pensamento contra-hermenêutico de Gumbrecht.
PALAVRAS-CHAVE: Gumbrecht. Kant. Greenberg. Filosofia da Arte. Esportes.