Desde o início do século XX, contar a(s) história(s) do esporte no Brasil costumava ser iniciativa de indivíduos que, preocupados com a preservação memorialística do passado de práticas as quais vivenciaram, direta ou indiretamente, de ouvir falar ou de presenciar, se dedicavam ao registro escrito de uma infinidade de informações e estórias a elas relacionadas. Nesse grupo se inserem antigos praticantes e/ou meros espectadores aficionados e até mesmo os jornalistas que acompanhavam o cotidiano e viam o contínuo desenvolvimento dessas práticas de caráter esportivo. Apenas a partir dos anos 1970 e 1980, é que foram dados os primeiros passos no sentido de se contar essa(s) história(s) de um outro ângulo, isto é, da perspectiva daqueles que até então observavam a realidade esportiva brasileira (quase sempre com desdém, e por vezes com ojeriza) de cima de suas torres de marfim, instaladas nos centros universitários país afora …