Este artigo é fruto da minha pesquisa de iniciação científica (CNPq), que surgiu de algumas inquietações presentes na minha vida de torcedora palmeirense e estudante, na intersecção entre os campos do feminismo e do esporte. Tendo em vista o crescente número de mulheres nos estádios de futebol nas últimas décadas embora a área de estudos sobre futebol tenha se constituído em torno da temática relativa às torcidas organizadas o enfoque quase sempre privilegiava os agentes masculinos do campo esportivo, relegando a um segundo plano a presença das mulheres, consideradas, no máximo, simples coadjuvantes de uma modalidade praticada exclusivamente por homens. Portanto, o estudo buscou compreender e contemplar a riqueza de um universo ainda pouco valorizado e muito subestimado, analisando as formas de existir e resistir das mulheres em torno do esporte que é símbolo de identidade e paixão nacionais.
Palavras-chave: Allianz Parque, arquibancadas virtuais, mulheres palmeirenses, Palmeiras, práticas torcedoras