Este trabalho propõe-se a discutir a criminalização da pobreza e seus efeitos no proibicionismo de entorpecentes, assim como, sua relação com o extermínio de jovens negros nas periferias brasileiras. Cabendo aos meios de comunicação um papel de mediador ou de catalisador desse processo. Para isso, se utilizará da especialidade da Micro-história, a fim de tomar a figura do futebolista Adriano Imperador e suas relações extracampo com a imprensa e sua comunidade natal, como problematização primordial. Nesse sentido, este trabalho procura compreender o processo histórico e social da criminalização da pobreza e seu entrelaçamento com a política punitivista e um recorte racializado.
Palavras-chave: Violência urbana; criminalização da pobreza; Adriano Imperador; Micro-história.