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ISSN 1982-8985

Nacionalismo dos domínios ou patriotismo imperial? Cidadania, raça e a proposta de uma equipe olímpica do Império Britânico

Número

n. 1

Ano

2014

Volume

v. 7

Área de concentração

História

Páginas

p. 1-34

Arquivos

Resumo

Após um desempenho britânico desastroso na Olimpíada de 1912, em Estocolmo, a Associação Olímpica Britânica (BOA, na sigla em inglês) anunciou um projeto para consolidar as distintas unidades do Império Britânico em uma única equipe olímpica para os jogos seguintes, em Berlim (1916). De olho em Berlim, um evento de grande importância, dada a escalada do antagonismo anglo-germânico, o BOA imaginou que uma equipe unificada da Grandessíssima Bretanha solidificaria as relações das colônias e domínios com a velha pátria-mãe e resgataria a autoimagem da Grã-Bretanha como líder do esporte moderno. Porém, os esforços para manter a posição esportiva global da Grã-Bretanha através da fusão do Reino Unido e de suas possessões globais em uma equipe olímpica formidável sofreram dura oposição. A crescente independência política das colônias e domínios britânicos, somada à arriscada tarefa administrativa de selecionar, organizar e financiar uma equipe britânica intercontinental, criaram problemas para as ambições imperiais do BOA.

Abstract

In the aftermath of a calamitous British performance at the 1912 Olympic games in Stockholm the British Olympic Association (BOA) announced a plan to consolidate the various units of the British Empire into a single Olympic team for the forthcoming 1916 Berlin games. Casting their eyes ahead towards Berlin, an event generating extra importance given the continued escalation of Anglo-German antagonism, the BOA conceived that a unified Greater Britain team would solidify colonial and dominion relations with the old mother country and salvage Britain’s self-perceived reputation as the leader of modern sport. Efforts to maintain Britain’s global sporting position by welding the United Kingdom and its colonial possessions into a formidable Olympic team faced stern opposition. The growing political independence of Britain’s colonies and dominions, coupled with the perilous administrative task of selecting, organizing, and financing a transcontinental British team compounded problems with the BOA’s imperial ambitions.

Referência

LLEWELLYN, Matthew P.. Nacionalismo dos domínios ou patriotismo imperial? Cidadania, raça e a proposta de uma equipe olímpica do Império Britânico. Recorde: Revista de História do Esporte. Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 1-34, 2014.
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