Sintetizo nesse artigo os principais achados e questões teóricas apresentados em minha pesquisa de Mestrado, defendida em fevereiro do ano corrente no Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCom/Uerj)1 . De maneira ampla, abordei a representação do herói olímpico no Jornal do Brasil na segunda metade do século XX. Minha hipótese, seguindo a conclusão de Helal, Cabo e Marques (2009), era que, diferentemente das Copas do Mundo, nas Olimpíadas, os jornalistas esportivos se valeriam de um arcabouço textual distinto para descrever seus objetos de análise (os esportes e os atletas) e para construir histórias de vida. Verifiquei a validade dessa afirmação tendo como corpus de investigação as edições do Caderno de Esportes do referido jornal ao longo das treze Olimpíadas da segunda metade do século XX – de Helsinque-1952 à Sydney-2000.
Palavras-chave Esportes; Representação; Mídia.