Este artigo analisa A turma da Rua Quinze (1989), de Marçal Aquino, e Aventura no Império do Sol (1989), de Silvia Cintra Franco, romances originariamente publicados pela Coleção Vaga-Lume. Em ambos observamos que o jogo – representado pelo futebol e o voleibol – está incorporado ao cotidiano e mesmo ao patrimônio cultural dos personagens, como “elemento estruturante”, segundo Elcio Cornelsen (2012), de uma educação para vida, que envolve uma ética das relações pessoais e a formação para a sobrevivência, na medida em que mesmo pertencendo a um time, os personagens passam a atuar como uma “comunidade luminosa” de acordo com Annie Figueiredo (2016).
Palavras-chave: Futebol; Cinema; Literatura; Desaparecimento.