A bola que está no pé do menino, que mora na casa, que está na rua, dentro da cidade… O limite para o jogo é o espaço sideral. Numa sequência de perguntas e respostas, que lembra a embolada nordestina, o coro infantil dá ritmo a essa infinita partida de futebol. Como o enfrentamento de duas torcidas. Andrés Sandoval criou ilustrações que se desdobram pelo livro, acentuando o efeito de continuidade da embolada e os malabarismos da letra manuscrita.