A Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, com suas alterações, estabeleceu novos paradigmas nas relações de trabalho existentes entre o atleta de futebol e a associação de prática desportiva, os quais, acomodados que estavam com a legislação de outrora, parecem não ter se organizado no sentido de melhor conhecer os efeitos práticos gerados a partir da vigência dos referidos ditames legais, acarretando dúvidas que dificultam o exercício profissional do primeiro, bem como a atuação do segundo com relação à administração desses recursos humanos. O presente estudo tem como objetivo analisar o nível de conhecimento do atleta profissional de futebol, acerca dos dispositivos legais que dispõem sobre as relações trabalhistas pactuadas no seu contrato de trabalho, como também investigar os hábitos e situações de stress que lhe são mais vivenciadas. Trata-se de pesquisa de natureza descritiva, na qual utilizou-se uma amostra de 105 jogadores com contratos firmados com os clubes que participaram da fase final do campeonato potiguar de futebol. Utilizou-se o questionário como instrumento de coleta de dados, cuja análise permitiu concluir pela falta, por parte do sujeito estudado, do conhecimento devido acerca dos preceitos legais que regulam suas relações trabalhistas, ao mesmo tempo em que identificou os hábitos e situações de stress que mais se refletem no seu estilo de vida. Assim, restou claro que o desconhecimento das normas reguladoras de sua profissão influi, de forma negativa, no estilo de vida do atleta profissional de futebol do Rio Grande do Norte.
Palavras chaves: Futebol, Atleta Profissional, Relações Trabalhistas, Stress, Estilo de Vida.