O futebol é o esporte mais assistido e praticado do planeta, sendo marcado por alta identificação popular e fazendo parte da identidade brasileira. Para muitas famílias de baixa renda do país, entretanto, o futebol significa muito mais que uma prática esportiva, simboliza uma possibilidade de ascensão social e econômica (BLUMENSCHEIN e NEDAL, 2010, p. 38). De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas em 2011, a movimentação financeira atual do futebol brasileiro alcança valores na casa dos 11 bilhões de reais anuais, configurando o esporte e as atividades que o circundam como grandes fontes geradoras de emprego e renda. Além disso, dados recentes apontam que os 20 maiores clubes faturaram em torno de R$ 3,08 bilhões de reais no ano de 2012 (SOMOGGI, 2013). Dada toda essa movimentação de capital, o presente estudo tem por base promover uma discussão acerca da governança corporativa e responsabilidade social corporativa dos clubes brasileiros, a fim de verificar se e como tem sido reinvestido parte desse capital na assistência aos atletas que não atingiram a profissionalização, os quais são o foco deste trabalho.
Palavras chave: responsabilidade social corporativa, futebol, esporte, governança corporativa, gestão esportiva.