Ser homem na contemporaneidade tem sido uma tarefa complicada. A profusão de discursos sobre a masculinidade bem como as revoluções Feministas ao longo do ultimo século mexeram profundamente com as relações sociais de gêneros – e portanto com as masculinidades. O esporte, enquanto um fenômeno e um espaço social que promove constantemente a masculinidade hegemônica, não consegue se ver alheio as questões de gênero que diariamente se ‘apresentam’, se incorporam nos e nas atletas. O objetivo deste trabalho, portanto, foi o de analisar o que a mídia esportiva tem a dizer sobre as masculinidades esportivas. Particularmente, se analisou o discurso de um programa de radio que reúne nomes importantes da mídia esportiva do Sudeste brasileiro. Conclusões preliminares apontam que radialistas esportivos estão absolutamente presos a normas de gênero limitantes, estereotipadas e preconceituosas, que pretendem restringir os jeitos de ser dos atletas em pleno século XXI, a partir e com suas regras morais do século XIX.
Palavras-chave: masculinidades; rádio esportivo brasileiro; preconceito de gênero.