O presente artigo pretende apresentar algumas mudanças na disposição tática dos times de futebol, através das quais houve a tentativa de tornar a equipe menos vulnerável. Para entender essa mudança, observo as táticas desde o princípio do futebol enquanto esporte sistematizado, na segunda metade do século XIX, até os dias atuais. Além disso, na tensão entre construir teoricamente um time e a ação dos jogadores em campo, procuro entender até que ponto esse desejo humano de ser invulnerável pode obter êxito no futebol e quais os seus aspectos falhos. Uma parte final, com menção aos games, procura ser a abertura para estudos e debates futuros.
PALAVRAS-CHAVE: Antropologia filosófica; Táticas de futebol; Vulnerabilidade humana.