Abordamos neste artigo as práticas esportivas como formas de subjetivação transmasculina. Partimos da emergência de times de futebol e futsal compostos apenas por homens trans e transmasculinos, a presença de pessoas transmasculinas em um time de rúgbi inclusivo às diversidades sexuais e de gênero, e do encontro com um praticante de duátlon. Através de pesquisa de campo na cidade de São Paulo (2019-2020), que incluiu observação participante e realização de entrevistas, percebemos que as equipes trans e LGBTI+ se configuram como espaço de sociabilidade, mas também de questionamento e construção de masculinidades dissidentes. Os corpos e corporalidades transmasculinas nos esportes apontam para as práticas esportivas dissonantes.
Palavras-chave: transmasculinidades; esporte; corporalidades