#12 Peleja e Doze Futebol

Equipe Ludopédio 10 de junho de 2020

Ludopédio em Casa #12 com Peleja e Doze Futebol

PELEJA

Do nosso caso são audiências diferentes. No IGTV, a audiência é diferente. Tem gente que só consome a gente no Instagram. No Facebook, por ex., eu vejo que a galera é mais descontraída. No YouTube, o público está mais preparado para receber outras coisas. No YouTube são quase 500 mil pessoas inscritas. No Facebook, são 450 mil.

DOZE

 “Com a gente acontece a mesma coisa” O que a gente tentou fazer foi postar numa rede e colocar o link na outra.

A gente pensa muito em expandir, não ficar restrito ao YouTube. No Twitter, a gente faz threads. A gente usa Stories. A gente percebeu um pouco essa zoação, mais no Face.  Em Campinas, tem uma galera bastante mobilizada por conta do dérbi.

O que vocês acham das franquias da Red Bull espalhadas pelo mundo? Ex. futebol moderno.

 

DOZE

Pensando na linha editorial do DOZE, a gente tentaria pensar o que é o torcedor do Red Bull, a partir da fala deles. Esse é um debate muito presente e a gente tem que pensar bem. Tem de entender a lei sobre futebol empresa. No main stream, vi que exaltam demais. Mas existem diversos exemplos que isso deu errado. A ideia no Doze traria a discussão à tona para discutir com pessoas, como o Irlan. Tem de tentar ver com quem entende.

Em determinados momentos, a gente quer falar, trazer à tona questões que torcedores não abordam. Não estar exposto, dá uma sensação de que a gente está mais protegido, principalmente questões políticas.

A nossa voz, na edição ou no roteiro, sempre deixa presente nossa posição.

PELEJA

Sempre entendi o Doze assim. Por vocês não aparecerem no vídeo.

Somos dois sócios. Nem sempre temos posições idênticas, políticas. O Pacheco e eu temos questões que acreditamos. A linha editorial do Peleja não é a visão do Murilo ou do Pacheco.

Sobre a polêmica do Caio, ele pedir para alguém falar menos me soa ingênuo. O entorno dele é político. O horário do jogo é política. Não é tudo pelo futebol. Se fosse por isso, talvez não teria jogos às 10h da noite. A escala para um jogo é política. O Cléber Machado fazer chamada de vídeo cassetadas é política. Não estou dizendo que é certo ou errado. A transmissão é política. Tem coisas muito mais políticas do que isso. Tudo é política.

Sobre o Red Bull. Fizemos um Fora do Eixo sobre os clubes Red Bull no mundo. Fizemos um vídeo mostrando a situação, tentamos incentivar um debate sobre isso.

Eu acho que tem que ser respeitado o torcedor. Você acha que funcionaria isso com a Ponte ou o Guarani? Eu acho que não funcionaria.

Eu tento não ser a favor de mudar um clube. Esse lance do futebol moderno é perigoso para mim. Sou contra esse futebol das marcas, mas ao mesmo tempo me pergunto: quando ele não foi das marcas? Tem muita gente dos anos 90 que é nostálgica, mas o que foi aquilo? Futebol era político, fazia grana. Futebol moderno é um pouco do que estamos fazendo aqui, discutindo produção de futebol durante uma pandemia. Não posso ser contra o futebol moderno. Isso tudo é futebol moderno. Tem coisas do futebol moderno que eu odeio. As páginas que odeiam futebol moderno enaltecem aquilo que também gosto.

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