#17 Futebol e Cultura

8 de julho de 2020

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Reapropriação da camisa da seleção?

 

Luiz Simas

Eu sou o Cremilson.

Essa questão dos símbolos nacionais, eu acho muito difícil a ressignificação. Nós não estamos num processo claro.

Já havia um desgaste envolvendo a seleção brasileira e o imaginário do futebol. Esse desgaste já vem apresentando há algum tempo.

Aquela comunidade de afetos e de sentidos que tinha na seleção algum elemento de identidade nacional foi esvaindo.

Esse futebol que transforma o torcedor em cliente, que se desliga da comunidade de afeto, leva a isso.

Essa tomada de símbolos da pátria eu não sou muito afim.

Quando você tem um procesos que ainda é marcado pelo fato de a camisa amarela ser apropriada por um projeto que flerta um fascismo tupiniquim… Acho muito complicado. Acho que vai ser um processo meio complicado lutar por esses símbolos.

Nem sei se essa luta é fundamental.

Estou com ojeriza da seleção brasileira.

Me vejo pagando uma promessa com a camisa do Flamengo, não da seleção.

 

A relação do torcedor com a seleção é diferente. Com o clube, mesmo em fase ruim, acompanha, torce.

A reconstrução desses afetos é complicada. A própria relação com os jogadores mudou. Até mesmo o Falcão, em 82, que estava na Itália, tinha uma relação viceral com o Inter.

É muito complicado. Vai ser ruim de reconstruir esse processo.

 

Xico Sá

Eu sou o grosso que faz gol.

Fecho com o Simas total.

Tenho até dúvida se algum dia podemos mudar esse processo.

A camisa de 58, azul, até vai.

Mas mesmo a preta do Dida não dá.

Eu guardo muito a seleção com a do Sócrates de 82.

Se a seleção for ruim, não tem jeito.

Em 70, quando havia a ditadura, tinha grande dúvida, mas com 10 minutos de jogo a esquerdona correu toda.

Se você não tem a capacidade de encanto do time, junta com esse bolsonarismo, fica difícil fazer alguma tabela com ela.

A própria seleção está numa sinuca medonha.

A CBF vai enfrentar isso. A crônica esportiva mais pacheca vai enfrentar isso. Essa praga vai ficar nas costas da CBF e da seleção.

 

 

Ainda sobre simbologia nacional, pensando nos ídolos, eles também foram roubados de nós, em termos. Desde o Ronaldo com o Aécio em 2014, o Ronaldinho Gaúcho e o Rivaldo debandaram em 2018, é possível seduzir esses caras para um diálogo?

 

Luiz Simas

O próprio processo de construção do futebol de um elemento no imaginário sempre esteve vinculado ao poder.

Escola de samba é como jogo do bicho é a favor de quem está no poder – Castor Andrade.

O Estado elaborou um certo discurso no futebol. O jogador está a serviço do clube e flerta com o poder.

Todos esses caras hoje têm media training, têm agentes. O Ronaldinho vestiu 17 no dia da eleição. Aquilo foi combinado com o irmão.

Exceções confirmam a regra. Tem monitoramento de jogador de futebol.

Eu conheço gente que foi Twitter de um jogador.

Quando aparece um jogador escrevendo a própria conta, faz merda.

O jogador é marionete muitas vezes.

Há uma certa percepção do clube do futebol que faz o jogo do poder. Isso é marcante na história do poder.

 

Xico Sá

Eles podem até ouvir algum líder na comunidade do futebol, na boleiragem. Mas eu duvido. O pensamento de quem pronunciou agora bate nesse fascismo tupiniquim.

Se fizer um passeio histórico, quem posicionou na centro esquerda são raríssimos. Afonsinho, Caju, Sócrates, Paulo André, Juninho Pernambucano. São raros os exemplos ao longo da histórica. Tanto que esses caras são cavaleiros solitários em seus projetos. O cenário é o de sempre.

A adesão ao Bolsonaro chamou atenção porque eles se posicionaram. É uma manifestação muito cômoda porque eles esperaram os cartolas. O Palmeiras era bolsonarista, a CBF. Ela não tem o peso de uma manifestação do Afonsinho nos anos 70 indo contra. Quando o Caju falava, ele estava provocando o poder do futebol. O Felipe Melo quando faz arminha quase puxa saco da diretoria do Palmeiras. É quase botando rubrica num manifesto do clube.

 

 

O Juninho Pernambucano na reportagem do The Guardian critica o Neymar. Há uma idealização sobre esse tipo de jogador, carreira é case de sucesso

 

Luiz Simas

Porque ainda está muito recente o jogador de futebol inserido no mundo das celebridades. Esse é um fenômeno muito recente. Jogador de futebol é influenciador. Às vezes, jogamos uma expectativa sobre o jogador que não corresponde ao que se espera.

É muito mais fácil ver o Neymar se manifestando contra algo se a turma do Neymar achar que aquilo é bom para ele. É um fingidor.

Não sabemos quando um atleta se manifesta contra o racismo se aquilo é proposital.

Esse mundo das celebridades, da coisa instantânea dos influencers é complicado.

A análise de gestão de carreira, uma expressão horrorosa, diz o que eles têm de fazer.

Trata-se de um fenômeno que temos de olhar com atenção.

 

O primeiro garoto propaganda no futebol brasileiro é o Leônidas. Hoje não aconteceria isso por ser chocolate.

O Gérson com cigarro é a mesma coisa.

Isso é interessante. Um estudo como personagem midiático nesse sentido é interessantíssimo.

“Eu sei o que ele está se sentindo” – eu sei o que é negro. → Mario Filho.

 

Xico Sá

O Neymar incorpora isso como ninguém. Ele é o exemplo acabado desse lugar ocupado pelo jogador de futebol hoje. Qualquer pôster em seu Instagram é pensado na planilha máxima em quanto vai render em imagem e em dinheiro.

Foge de nossa alçada.

Dali não dá para esperar, não vai sair um manifesto político, nem que seja mais unânime possível.

Ele é esse guri celebrizado, que marca toca pra cacete.

Ele tem até essa coisa de anjo torto nele que ele mesmo acaba estragando. Quando faz uma merda, ele até quebra um pouco esse roteiro de celebridade planejadíssima.

Ele foi perguntado por um repórter do JT e ele falou que não iria se manifestar porque não era negro.

Sai até pela caridade que essas pessoas famosas fazem. Isso ainda é o ponto mais positivo que ele consegue se manifestar. Não está inserido em pensar política, é uma ajuda solidária.

 

 

Os atletas são pouco engajadas tal qual a classe trabalhadora brasileira. Lá fora existem alguns atletas que dão mais a cara a tapa. Frase famosa do pofexô: “tal coisa pertence ao futebol”. Hoje a discussão é inversa. Para desconstruir essas narrativas é complicado?

 

Luiz Simas

Existiu sempre um certo discurso no imaginário, em que o torcedor iria ao estádio para extravasar. O estádio como elemento para extravasar era muito comum. O cara que estava fodido de segunda a sábado ia para o estádio para extravasar, era de certa maneira muito comum.

Falamos do Velho Maracanã. Mas cansei de ver no Velho Maracanã coisas como um coro de viado, de piranha. Esse discurso do estádio como ambiente como tudo é permitido foi um discurso que colocou o futebol como onde tudo era possível.

Depois da Copa de 50, a crônica discutia se a derrota não se devia ao desequilíbrio de negros. O futebol é um sintoma do país. Ele é explicado por ela. Esse território da barbárie em que tudo era permitido acaba sendo um cenário do que era o próprio Brasil.

Tem coisas que nós perdemos, tem coisa que ganhamos nesse ato de torcer.

Nós naturalizamos muito isso. Esse discurso do território mágico, fabuloso, em que o teu cotidiano poderia ser extravasado no estádio.

 

Xico Sá

Esse é o samba enredo da hora. O futebol é o último reduto. Finalmente, essa discussão chegou ao futebol. O poder do futebol, a crônica esportiva, o empresário, o universo do futebol consegue ser, no Brasil, mais reacionário, mais atrasado que a política convencional. A Federação de Pernambuco ou do Ceará consegue ser pior do que a política convencional. O futebol tem essa péssima mania de o poder ter sido o pior . Talvez hoje o presidente da República consegue ser pior que o da CBF. Mas sempre foi o inverso. Desde gritar viado a essa ideia de que no campo pode tudo, chegou só agora. A gente blindava, eu mesmo, de qualquer loucura da sociedade brasileira. Quantas vezes eu me peguei fazendo uma defesa da incorreção. Eu mudei meu pensamento. O futebol não pode ficar separado de resto do país, da sociedade, das instituições, de nada. Essa discussão é em bloco, mas chegou muito tardiamente ao futebol.

 

 

Futebol e política. Matéria feita pelo Breiller, do El País. Reportagem com o Alexandre Kalil. Futebol não é coisa para pobre. O que vocês responderiam se se encontrassem com ele Futebol e cultura como algo imbricado.

 

Luiz Simas

É curioso esse negócio. Uns diriam que ele cometeu um sincericídio.

Essa fala do Kalil está muito ligada a uma certa tensão que existe entre evento da cultura e cultura do evento. Por todo o processo de popularização do futebol no Brasil, o futebol ocupa um espaço de ascensão, de acessibilidade, a chance de se inserir de uma maneira, diferente. O futebol tem esse peso simbólico muito grande, de representar essa ideia. A imagem do Rei Sueco cumprimentar o Pelé e o Garrincha. Esse grande evento da cultura que é o futebol, orgânico, ao mesmo tempo que o Estado tentava utilizar o futebol… isso foi tragado pela cultura do evento, sobretudo nos anos 90. Nesse sentido, há um processo de deslocamento. O que passa a valer é o futebol visto como produto, do torcedor como consumidor. Ele é tragado pela cultura da economia, pela cultura do retorno. Isso cruza com outras coisas como lavanderia do crime organizado. Eles tragaram o futebol, cultura do evento.

Ele diz sobre o país não sobre o futebol somente. Quando se diz que no estádio não cabe o pobre, é que no país não cabe o pobre.

Quando você pega os discursos que vieram com o fim da geral do Maracanã, era contra o geraldino. Ele não vai torrar 120 reais em lanche no estádio. O que está sendo discutido é o país.

O futebol é um sintoma. Eu penso a partir do futebol.

O projeto de país é este: que mensura quem você é a partir da lógica de produzir a partir disso.

 

Xico Sá

Para não repetir o que ele disse de maneira excelente, eu pegaria a Copa feita no Brasil em 2014. Ela foi o marco disso tudo, um grande produto, que teria consumo e não cidadania. Para que colocar 200 mil no Morumbi se posso colocar 50 mil consumidores.

É uma escolha elitista do país.

O Kalil é um cara hiperbólico quis pôr na cara do pobre que aquilo não era para ele. A TV está deixando para o domingo o resto na TV aberta. Nem sempre é o melhor jogo. Ali não está tendo mais o grande jogo.

É um processo que está terminando na TV com o fim das gerais.

Retirar a ideia de ver futebol no campo a massa.

A torcida corinthiana muda inteiramente de perfil.

Eu presenciei jogos do Corinthians na Libertadores, antes do Mundial. Não era nem Arena, era o Pacaembu. Tinha o novo corinthiano indo ao estádio que não estava inserido no ritual, não sabia os cantos, os mantras. Esses consumidores recebiam o roteiro com as letras dos cantos. Era outro torcedor. Ele segue no Itaquerão.

Como modelo de negócios, pode ser extraordinário; mas como projeto de país, é péssimo.

O Kalil acabou sendo bastante pedagógico.

Hoje é muito difícil reverter isso.

Entregue a esse modelo, a gente vende jogador com 13 anos. Ele virou commodity como o aço no Brasil. Esse modelo que o Simas deu uma trajetória de quando começa fica no padrão FIFA. O jogo jogado de hoje é esse.

 

 

Aproximação do bolsonarismo com o Flamengo, ataque à reputação, aos jornalistas que cobrem o clube. Temos uma briga que pode ser positiva.

 

Luiz Simas

Eu tendo a não ser tão pessimista em relação ao término desse jogo. Quando vemos as Arenas, o projeto desses caras era muito pior, inclusive pelos movimentos críticos. Houve mobilização ali. De certa forma, o estádio vai sendo apropriado pelos torcedores que buscam uma brecha. O jogo está sendo jogado. Eu não acredito que não exista dinâmica. Nós estamos perdendo, mas tem jogo.

Uma operadora de celular, uma pesquisa estabeleceu que quase 80% entrou em uma rede social. O que importa é ele mostrar o que ele experimenta. São dinâmicas muito recentes.

Hoje eu vejo uma preocupação do torcedor de disputar o jogo. Nós estamos aqui por causa disso. Nunca o futebol foi tão estudado em nível tão alto.

Me parece que o torcedor está ativo, existe uma consciência de que o jogo está sendo jogado.

O projeto no futebol é o do país. Se ele deixar de ser marcadamente popular, é porque o país se abdicou de ser justo e igualitário.

Eu acho que tem brecha. A pressão dá certo. O torcedor é o baluarte da resistência. Tem dinâmica ainda. O futebol no Brasil é popular. A luta nele é por um país mais justo.

Da maneira como aconteceu, lembra muito do ruralismo do Sérgio Buarque de Holanda. Você vê um conchavo típico da Velha República. Em nome da modernidade, mergulha-se na política mais velha possível.

A Europa está rediscutindo esse modelo que vem matando os pequenos clubes.

O Rio de Janeiro tinha um elemento de sociabilidade do bairro inserida no futebol. A tendência desses clubes é sumir, desaparecer. Ou vai virar de empresário malandro que vai levar moleque de 12 anos para a Turquia, ou vai desaparecer.

 

Xico Sá

Eu fico feliz com a esperança do Simas. Esperança quando vem com consistência é fácil de pegar.

Todo esse esquema do futebol não vai suplantar um Fla-Flu. Ele transborda do Maracanã, sendo o antigo ou o novo e incendeia todo mundo.

Uma coisa que o Kalil faz é, mesmo com o sincericídio, é o porta-voz contrário dos cartolas deste momento, como o Landim. Ele parece ser um espertalhão de pegar carona no fascismo, que ajuda ali numa Medida Provisório. É casuístico, da política mais velha do processo. Ele não quer nem brincar com o time daqui, quer brincar com o Real Madrid. Ele foi em busca da FLATV quebrando contratos no meio. Deveria esperar acabar o contrato. É o cara que vai para o bastidor mais lamacento de Brasília. A MP é um artifício que o governo usa para ser o menos democrático possível. Esse modelo da cabeça e das ações dos dirigentes do Flamengo não batem com o do futebol jogado pelo time do Flamengo.

O coronelismo é o quercismo no interior de SP, ao aercismo em Minas.

Esse conchavo, essa aliança, é feita de quarta-feira à noite.

 

 

Queria ouvir de vocês a respeito de duas pessoas que faleceram de COVID-19: o Sérgio Santana e o Aldir Blanc, que se dedicaram aos elementos culturais do Brasil.

 

Luiz Simas

O Aldir tem uma coisa fenomenal. Era a obsessão pelo homem comum. Ele tentava observar tentando o cotidiano das pessoas comuns, do que tinha de tragédia e de sensacional. A música do Aldir é o cara que faz uma letra descrevendo algo corriqueiro (traição do homem). Ao mesmo tempo, ele entende o que representava o futebol para o cotidiano das pessoas comuns. O que interessava não era o futebol jogado, mas na cultura dos comuns. Vovelle → buscar os comuns. Quando ele vem, Tá lá o corpo estendido no chão, ele tem a dimensão do que representava o futebol, na alma das pessoas comuns. Ele transformava o corriqueiro numa epopeia. Aquilo que não tinha muita luz e mostrava o épico. Ele mostrava sob a perspectiva do torcedor.

No contexto do futebol estava tudo.

Pensar o futebol a partir das pessoas comuns, como lugar de pertencimento e de sentido de vida das pessoas comuns, é muito forte. Essa é a grande relevância do futebol no Brasil.

Na música popular, isso está muito presente. A preocupação do Aldir era com o homem comum, esse olhar da epopeia sobre o corriqueiro.

 

Xico Sá

O futebol e Aldir Blanc. Virou nome de lei, justíssima por sinal. Assim como ele próprio que não tinha nem plano médico. O Sérgio eu acompanho desde o primeiro momento o futebol como ficção. Talvez seja o maior trabalho nesse sentido. Futebol e ficção. Tem uma enxurrada de trabalhos. O futebol e a ficção sempre produziram de maneira acanhada. O Sérgio resolve isso. Ele consegue tornar ficção em futebol como quase algo orgânico. Talvez o primeiro texto dele, Na Boca do Túnel, 11 em campo e um time de primeira, o Sérgio nesse conto abre toda a caixa de ferramentas do que pode render o futebol para a ficção.

O conto era de um técnico bem cerebral que risca na lousa o esquema tático. Ele cria uma ficção genial.

O Rubem Fonseca também cria o cuspe do Gerson.

O Sérgio neste conto e no resto, Páginas sem Glórias, em que o personagem é um jogador de futebol, ele bota a alma do Rio de Janeiro inteira naquele conto de futebol.

Ele deixou para a gente uma herança, essa ideia de que o futebol pode render dramas sensíveis.

Qualquer cara mais experimentado como nós, se quer desenvolver algo no mundo da ficção tem que mirar ali no que o Sérgio Santana deixou. O conto dele sobre futebol não deixa transparecer por um segundo uma encomenda. Faz uma coisa extraordinária, de que o futebol rende uma puta ficção.

 

 

Futebol como fato social total. Talvez assuste dizer isso.

 

Luiz Simas

O futebol é um fato social total como o samba. no sentido de que pode pegá-lo como transcende a ele mesmo. Transcendência do campo. Ele cruza com as maneiras como você enxerga, com os sabores que você sente, com as roupas que veste, como você mata, morre, celebra, ama. Nesse sentido, ele é um fato social total. Há uma difenrença entre pensar o futebol e pensar a partir do futebol. Se pode pensar nos aspectos mais diversificados sobre o Brasil.

O futebol tem de ser pensado como elemento fundante do Brasil. A partir do futebol temos um arco imenso sobre os nossos modos de estar no mundo.

 

Xico Sá

O Sócrates defendia o futebol como disciplina de escola, de jardim de infância, como uma disciplina alternativa, é pelo futebol que o professor resolveria o problema de física, de portuguÊs. Esse moleque que ia mal na escola seria despertado se o futebol fosse usado como esse reforço na escola. Nesse desejo de participar mais da política, ele implantaria isso ou tentaria por esse projeto. Ele chegou a fazer essa fala em escolas. Ele chegou a praticar um pouco essa utopia, se é que isso é possível. O futebol seria um elemento que despertaria no aluno o gosto pela história, pela geografia. Era uma obsessão do Doutor Sócrates que só reforça essa fala do Simas.

Pelo futebol, explica a diferença social no Brasil.

Esse diabo é maior do que a gente imagina.

 

 

Dicas

 

Luiz Simas

Folha Seca, livraria fundamental no Rio, que luta para estar viva.

 

Xico Sá

22 contistas em campo

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