
Cultura de estupro é uma expressão usada desde a década de 1970, mas só passou a ocupar maior espaço nos meios de comunicação de massa no Brasil na última década. Ainda que insuficiente, a massificação do termo cumpre um papel pedagógico em desnaturalizar as desiguais e opressoras relações de gênero, identificando os costumes que reproduzem comportamentos e práticas estruturantes da violência contra a mulher.
O futebol também compõe este ambiente. Por ser um elemento tão presente na cotidiano brasileiro, é responsável por perpetuar as dinâmicas de abuso e tolerar as mais variadas formas de violência, tendo em vista os casos recentes dos jogadores Bruno, Jean e Robinho.
Para debater esse assunto, os anfitriões Bernardo Gonzales e Fidel Machado recebem as pesquisadoras e militantes Soraia Costa e Aline Tavares. Conheça um pouco das convidadas:
Soraia Costa
Educomunicadora, pesquisadora do grupo de Educação em Direito Humanos – UFABC, ativista e atacante no RosaNegra ADF
Aline Tavares
Doutoranda em Ciências Sociais (ICH/UFJF) e mestre em Antropologia Social (UNICAMP). Atualmente é pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Família, Emoções, Gênero e Sexualidade (FEGS) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Grupo de pesquisa Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS) da Fundação Oswaldo Cruz.
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