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Zagueiros correm mais risco de desenvolver demência

Alasdair Middleton / Wikimedia Commons

Alasdair Middleton / Wikimedia Commons

O cabeceio é um dos movimentos mais comuns no futebol. Há algum tempo também é associado a um maior risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer. Um novo estudo sugere que esse risco pode variar de acordo com a posição em que esses atletas jogam em campo. Sob coordenação do neurocientista William Stewart, da Universidade de Glasgow, Escócia, pesquisadores avaliaram registros médicos e certidões de óbito de 7.676 ex-jogadores nascidos naquele país entre 1900 e 1977. Eles então cruzaram essas informações com dados da população geral. Constataram que, possivelmente por cabecearem mais a bola, os zagueiros apresentam risco cinco vezes maior de desenvolver demência do que os atacantes e os goleiros (JAMA Neurology, 2 de agosto). Os pesquisadores observaram que o risco de desenvolver demência é maior em jogadores profissionais em atividade por mais de 15 anos, independentemente da posição em que atuam, do que na população geral.

 

Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.