
Há quatro anos, mais precisamente em 29 de novembro de 2016, recebíamos a notícia da queda do avião da Chapecoense em solo colombiano. Setenta e um mortos. Um jovem jornalista, impactado pelo episódio, largou tudo e rumou à cidade catarinense para viver (por sete meses!) o que deveria ser vivido: o luto de quem ficou.
O resultado é o livro INFINITOS LUTOS – De histórias não contadas de Chapecó, de Roberto Passeri. Uma viagem aos sentimentos dos que seguem, cada um à sua maneira, tentando entender, acomodar ou mesmo aceitar. Um caleidoscópio de 21 capítulos com diferentes linguagens e tons, que de certa forma representam as faces quase infinitas do luto e de cada um de seus estágios. É sobre perdas, sentimentos e lembranças. Ainda que a maior parte do livro seja de crônicas, é possível encontrar poesia, carta, transcrições de entrevistas e material jornalístico inédito.
O susto, o medo, a raiva, a esperança, a união, a solidariedade, a luta, o lado feminino do luto… tudo está aqui. Com sua entrega corajosa, precisa e delicada, Passeri nos dá uma aula de pesquisa jornalística e, indiscutivelmente, nos torna mais humanos!
– João Carlos Albuquerque, o Canalha!
Prepare-se para conhecer um pouco mais sobre a cidade de Chapecó, o clube e se emocionar com as histórias (…). Te aconselho a deixar um lenço por perto, só por precaução. Você está prestes a mergulhar em um mar de humanidade com uma sensibilidade enorme de quem te conta.
– Felipe Lobo, da Trivela
Roberto Passeri é jornalista e escritor, carioca dos arredores do Maracanã – ali descobriu cedo que o futebol é bem mais do que um jogo. Escreveu para os canais SporTV, Premiere, Universal, Syfy, Multishow e BIS. Em 2017, mudou-se para Chapecó e mergulhou nos escombros afetivos da maior tragédia da história do esporte brasileiro. Nos anos seguintes, auto-exilado em Portugal, concluiu o curso de formação de treinadores da UEFA e também a edição deste livro. Atualmente, dedica-se à escrita de contos, crônicas e roteiros.
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