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Esporte e Racismo pelas mulheres com Natália Silva e Ana Carolina Toledo

#Racismo #Mulheres

A questão racial no Brasil é discutida neste programa a partir da lógica do Racismo Estrutural, tese defendida pelo grande professor Silvio Almeida. No entanto, quando observamos o esporte encontramos ainda novos desafios a serem superados. E ao separarmos esse debate por gênero, encontramos diferentes referências teóricas e pautas da militância antirracista feminista, como a discussão sobre “a solidão da mulher negra”.

Mais que dizer e sugerir caminhos, os anfitriões Marcelo Carvalho e Marcel Tonini recebem as nossas convidadas pra ouvir e dar passagem para quem tem, deve e pode dizer a respeito desta pauta.

Para ocupar esse espaço, teremos a presença das convidadas Carolina Toledo, educadora do SESC Bom Retiro e mestranda em Dança Negra (UNESP), e a jornalista Natália Silva (@revistagambiarra).

#PorOutroFutebol vai falar pouco das quatro linhas, mas ouvir e transmitir a voz de mulheres negras que lutam dentro e fora do esporte.

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NBA e o antirracismo – com Neilton Ferreira (USP) e Marcos Valentim (Ubuntu)

#NBA #Antirracismo

O nosso interesse por esportes vai muito além do futebol. As manifestações antirracistas no futebol estão diretamente relacionadas e influenciadas por outras modalidades. O melhor basquete do mundo, a NBA, é um palco central de enfrentamento. E LeBron James, um dos maiores da história, é um dos protagonistas centrais dessa disputa.

Para compreender melhor esse fenômeno, os anfitriões Marcel Tonini e Marcelo Carvalho (Observatório da Discriminação Racial do Futebol) recebem dois convidados que conhecem muito do esporte e da pauta antirracista: Marcus Valentim (Podcast Ubuntu – GE) e Neilton Sousa Ferreira Júnior (doutorando da Escola de Educação Física e Esporte – USP).

Não conhece o programa #PorOutroFutebol?

Sempre às segundas, debatemos quatro pautas permanentes – e urgentes – do universo do futebol – e outras modalidades. Desenvolvemos discussões sobre racismo, elitização, lgbtfobias e machismo no esporte ao lado de jornalistas, pesquisadores, militantes, produtores de conteúdo, atletas e outros profissionais do esporte.

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Futebol sem racismo com Douglas Belchior e Eliana Alves Cruz

Iniciando mais um ciclo de debates #PorOutroFutebol, a dupla Marcelo Carvalho e Marcel Tonini recebem o professor e militante Douglas Belchior e a jornalista e também militante Eliana Alves para debater o racismo estrutural que também atravessa o futebol.

O racismo estrutural está presente nas políticas públicas racistas e valores que reproduzem comportamentos e pensamentos discriminatórios da sociedade. As falas de Eliana e Douglas foram aulas para compreendermos a mecânica da reprodução do racismo e como o poder público marginaliza e mata negros da periferia.

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Racismo no futebol

A nova série do Ludopédio #PorOutroFutebol traz a temática da marginalização de diferentes grupos sociais no universo do futebol. O primeiro episódio aborda o racismo dentro de campo.

Quem conduz esse debate é a dupla Marcelo Carvalho (Observatório da Discriminação Racial do Futebol) e o pesquisador Marcel Tonini, que também recebem os convidados, os ex-jogadores, Aranha (Santos e Ponte Preta) e Wilson Santos (Internacional).

Acompanhe a live, todas as segunda, às 21h, #PorOutroFutebol!

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#15 Observatório da Discriminação Racial no Futebol

Ludopédio em Casa #15 com Observatório da Discriminação Racial no Futebol

Conheça o conteúdo do maior portal de divulgação científica sobre futebol da América Latina.

Ludopédio convida Marcelo Carvalho, idealizador do Observatório da Discriminação Racial no Futebol para conduzir o programa especial sobre racismo e futebol. O programa ainda terá a presença da jornalista Julia Belas, o ex-árbitro Marcio Chagas e o pesquisador ludopédico Marcel Tonini. 

Confira alguns momentos da conversa:  

JULIA BELAS  

Cada vez mais pessoas tem prestado atenção e se posicionado. Não consigo mais ficar calada.  Existe um conceito chamado interseccionalidade, você não tem como falar apenas sobre racismo sem considerar mulheres negras, LGBT, trans… Não tem como abordar racismo sem abordar essas outras vozes que não são ouvidas. Pras mulheres fica ainda mais restrito, porque ganham menos, têm menos espaço na mídia e precisam aproveitar pra manter a carreira delas.Você pode até falar sobre as dificuldades, como é ser mulher, como é ser mãe, quando vai racializar ainda é difícil, porque as pessoas não se posicionam tanto… Essa pluralidade que ainda não é vista…  Tá crescendo, mas também na hora de avançar.   É um debate que demorou tanto para ser feito, que eu não consigo enxergar após a pandemia como isso vai conseguir ser abafado. Talvez seja um pouco otimista da minha parte, porque são anos e anos abafando o assunto, mas não consigo enxergar as pessoas se calando. É um bom pensamento pro futuro  Você não consegue pensar em racismo, sem pensar na mulher negra.

MARCEL TONINI  

As pessoas sempre me perguntam se o racismo aumentou [por conta da divulgação dos dados e do aumento de casos registrados pelo Observatório], mas eu entendo que estão é tendo mais visibilidade, inclusive com contribuição da imprensa. Não significa que não existiam casos de racismo. Existiam, mas hoje temos um outro olhar sobre esses dados.  Temos de transformar essa ação em vontade coletiva. Por que não manter essa luta constante?

MARCIO CHAGAS

A CBF é oportunista. Em cima de alguns casos, compra e banca uma propaganda midiática, mas não tem um trabalho efetivo de combate. O Marcelo nunca foi abordado pra falar sobre o trabalho que realiza. A CBF não tem interesse em combater. É outra entidade que adota um discurso da meritocracia. Sabe quantos árbitros negros no Brasil tem apitando?   O futebol brasileiro adota um discurso de democracia racial e até de alienação. Não colabora quase em nada para a consciência racial. Até me surpreendeu alguns brasileiros que jogam no exterior. Parece que temos de importar o debate. Os jogadores poderiam contribuir de maneira efetiva, não só com faixa e camiseta.

MARCELO CARVALHO

A gente consegue ver uma mudança, mas a maioria das manifestações são peça de marketing. Elas têm uma importância porque mostram quem tem coragem de se manifestar. Num segundo momento, vamos querer que tenham um posicionamento mais contundente. Por isso nasceu a última campanha: “poderia ser eu”. Para que tivessem um posicionamento um pouco mais forte. Nasce com a ideia de falar do genocídio da população negra. Que a cada 23 min morre um negro no Brasil. Isso é subir um pouco o tom.