
Neste episódio discutimos como foi o processo de construção de uma estrutura racista e elitista do futebol brasileiro na passagem do século XIX para o século XX, enquanto uma prática de distinção social. Analisamos os muitos mecanismos de exclusão criados para afastar pessoas e grupos considerados indesejáveis, com a intenção de segregar também racialmente.
Retomamos também as ligas e competições que marcaram o embate entre amadorismo e profissionalismo, bem como a várias práticas de resistência de atletas negros que se tornaram referências para a construção do “país do futebol”, com destaque para Leônidas da Silva. Tudo dentro de um contexto marcado fortemente por narrativas de cronistas e intelectuais que procuravam falar do Brasil por meio do futebol, seja por meio de uma ilusória democracia racial ou através do que ficou conhecido como um “complexo de vira-latas” que só viria a ser remediado pelas vitórias em mundiais. Nesse período, o surgimento da figura de Pelé traz novas reflexões para a discussão sobre racismo no futebol.
Produção: Equipe Ludopédio (Marcel Diego Tonini, Enrico Spaggiari, Marco Antunes e Sérgio Settani Giglio)
Roteiro: Equipe Ludopédio (Marcel Diego Tonini e Enrico Spaggiari)
Narração: Marco Antunes e Roberta Pereira da Silva
Edição final: Rui Barossi
Entrevistadas(os): Fatima Antunes e Denaldo Souza
Apoio: FARE
Entrevistadas(os): Diana Mendes da Silva, Fatima Antunes, João Manuel Casquinha Malaia dos Santos e José Paulo Florenzano.
Áudios de jogadores: Domingos da Guia e Leônidas da Silva.
Músicas utilizadas: “O bonde de São Januário”, de Wilson Batista e Ataulfo Alves (1937); “Diamante Negro”, por Vocalistas Tropicais (1950); “A taça do mundo é nossa”, por Coral do Caneco (1958).
Siga o Ludopédio nas redes:
Twitter
Instagram
Facebook
Youtube
Podcast: Play in new window | Embed