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Esporte e Apartheid na África do Sul – Copa Além da Copa #68

Copa Além da Copa

Copa Além da Copa

O sexagésimo oitavo episódio de Copa Além da Copa traz a história do esporte durante o Apartheid na África do Sul.

Carlos Massari e Aurélio Araújo recebem Luís Fernando Filho, do Ponta de Lança e África Mamba, e contam a história do país africano até a introdução do Apartheid, no século XX, contando como o regime de segregação afetou a sociedade e diversas modalidades esportivas como futebol, rugby e fórmula 1.

 

Pauta e apresentação – Carlos Massari e Aurélio Araújo

Convidado – Luís Fernando Filho

Edição – Carlos Massari

Vinheta – Geisson Carlos

 

Trilha sonora musical do episódio:

 

Ndodemnyama (Beware, Verwoerd!) – Miriam Makeba

Biko – Peter Gabriel

Black President – Brenda Fassie

Never Again – Prophets of da City

 

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Passes e Impasses #59 Misoginia e Racismo no surfe brasileiro

Passes & Impasses 59

Passes & Impasses 59  

O tema do nosso quinquagésimo nono episódio é a “Misoginia e racismo no surfe brasileiro”. Com apresentação de Júlio Cesar Barcellos e André Tavares, gravamos com Érica Prado, apresentadora, repórter, produtora de conteúdo, modelo e ex-sufista profissional. 

O podcast Passes e Impasses é uma produção do Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte (LEME) em parceria com o Laboratório de Áudio da UERJ (Audiolab). 

Você ama esporte e quer acessar um conteúdo exclusivo, feito por quem realmente pesquisa o esporte? Então não deixe de ouvir o quinquagésimo nono episódio do Passes & Impasses.

Equipe

Coordenação Geral: Ronaldo Helal
Direção: Filipe Mostaro e Fausto Amaro
Roteiro e produção: André Tavares
Edição de áudio: Abner Rey
Apresentação: Júlio César Barcellos e André Tavares
Convidada: Érica Prado

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Mesa 6 – Racismo e Antirracismo

4º Simpósio Internacional de Estudos sobre Futebol

A proposta é não só oferecer o que de melhor tem sido produzido por pesquisadores no Brasil e no exterior sobre a temática, mas também as experiências daqueles(as) que vivenciaram o esporte por dentro, como atletas, e através da cobertura de eventos esportivos, como jornalistas. O combate ao racismo e o movimento antirracista na contemporaneidade são outros pontos de suma importância a serem estimulados nesse debate. 

Para fechar o Simpósio com chave de ouro, o público acompanhou um excelente e profundo debate sobre o racismo enraizado na sociedade e, consequentemente, no futebol. Estiveram presentes na mesa Marcelo Carvalho, Claudia Jacobs, Ricardo Pinto e Aranha, com mediação de Marcel Tonini.

🔸 Idealizador do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Marcelo Carvalho destacou uma quebra do silenciamento na modalidade, com o aumento das denúncias de racismo no meio. Só em 2022, já são 69 casos. 

🔸A jornalista Claudia Jacobs e o historiados Ricardo Pinto pontuaram como o futebol é reflexo da sociedade e como a estrutura racista se mantém intacta. Eles ressaltaram os estádios como locais permissivos à prática racista e criticaram a atuação dos clubes contra a temática, se reduzindo ao mero marketing. 

🔸 E para finalizar, o ex-jogador Aranha trouxe seu depoimento sobre o assunto, destacando o ambiente propício para a manifestação racista, que se instala no futebol, e  que o problema do racismo ainda é invisibilizado, dificultando o seu combate. 

Ricardo Pinto dos Santos Historiador, é especialista em História do Esporte e do Lazer, violência e racismo.

Claudia Silva Jacobs Jornalista, foi diretora de comunicação da Riotur e organizadora das coletivas de imprensa nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Marcel Tonini Cientista social, é especialista em História Oral, Relações Étnico-raciais e História dos negros no futebol.

Marcelo Carvalho Idealizador e diretor executivo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, fundado em 2014.

Mário Lúcio Duarte Costa (Aranha) Ex-goleiro, Escritor, Palestrante, Ativista Contra a Discriminação Racial, Premiado pelo Direitos Humanos, Coordenador Futebol Mogi Mirim E.C.

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Questões raciais e de gênero

II Jornada ReNEme

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Programação:

– Júlia Belas Trindade (St. Mary’s University) – Como o Brasil conta a história de mulheres negras no futebol

– Natália Suellen Pereira da Silva (Universidade Fernando Pessoa) – Contribuição à construção de uma história oral do jornalismo esportivo luso-brasileiro através da história de mulheres negras observando os aspectos da interseccionalidade

– Lídia Ramires (UFAL) – “Deixa Ela Trabalhar”: jornalismo esportivo e gênero

– Mediação: Sandra de Deus (UFRGS)

Divulgar as pesquisas que estão sendo desenvolvidas por estudantes de mestrado e doutorado nordestinas/os em programas de pós-graduação que versam sobre futebol e outros esportes no campo da Comunicação, sendo altamente estimulados diálogos com outras áreas das humanidades. Esse é o objetivo da II Jornada nordestina de pós-graduandas/os em Comunicação e Futebol, que será realizada pela Rede Nordestina de Estudos em Esporte e Mídia (ReNEme) de 16 a 20 maio de 2022, com transmissão aqui, pelo canal do Ludopédio.

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O negro na formação da identidade do futebol brasileiro – Copa Além da Copa #48

Copa Além da Copa

Copa Além da Copa

O quadragésimo oitavo episódio de Copa Além da Copa fala sobre o negro na formação da identidade do futebol brasileiro. Carlos Massari e Aurélio Araújo recebem Marcelo Carvalho, do Observatório Racial no Futebol, e relembram toda a trajetória do negro desde os princípios do esporte bretão no Brasil, proibido de jogar mas criando suas formas de resistência, até o alcance da glória, com Pelé e Garrincha em 1958 – uma glória, claro, que fica longe de acabar com o racismo nos campos e arquibancadas.

Apresentação – Carlos Massari e Aurélio Araújo

Convidado especial – Marcelo Carvalho

Vinheta – Geisson Carlos

Edição – Carlos Massari

Trilha musical do episódio:

Umbabarauma – Jorge Ben

14 de Maio – Lazzo Matumbi

Um a Zero – Pixinguinha e Benedito Lacerda

Deixa Falar – Carmen Miranda

A Taça do Mundo é Nossa – Wagner Maugeri, Lauro Müller, Maugeri Sobrinho e Victor Dagô

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A diversidade de corpos negros no futebol

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Existe um corpo ideal para a prática esportiva? Uma forma física para ser chamada de saudável? Ou o que imaginamos como padrão carrega altas dose de gordofobia, xenofobia, lgbtfobia, racismo e sexismo?

No #PorOutroFutebol Antirracista deste mês, conversaremos com a Bárbara Mendes sobre os diversos corpos negros no esporte. Como dizem por aí: há muita diversidade entre nós! Quer conhecer a convidada?

Bárbara é psicóloga, doutoranda em Psicologia Social pela UFMG, pesquisadora no Grupo de Estudos sobre Futebol e Torcidas (GEFuT) e do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH).

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Trans masculinidades Negras no esporte

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O programa #PorOutroFutebol abre a roda de conversa pra celebrar o lançamento do livro “Transmasculinidades Negras – Narrativas plurais em primeira pessoa”, organizado por Bruno Santana, Leonardo Peçanha e Vércio Conceição.

A live que vai ao ar nesta próxima segunda, a partir das 20h, recebe Bruno, poeta nordestino, pesquisador e transativista negro, e o multiartista, Tiely, o primeiro rapper transmasculino no país que também milita por meio da cultura e do esporte. A apresentação fica por conta de Leo Peçanha e Fidel Machado.

Saiba mais sobre a obra: “(…) O livro ‘Transmasculinidades Negras – Narrativas plurais em primeira pessoa’ mobiliza e problematiza duas categorias sociais centrais: a masculinidade e a negritude. As existências e as experiências transmasculinas são tomadas como referência para esta mobilização, trazendo discussões particulares ao amplo debate sobre gênero e masculinidades. Como ponto de partida, este livro traz o entendimento de que as transmasculinidades se configuram no contexto de masculinidades plurais. Por isso, os textos que estão aqui reunidos trazem reflexões acerca das transmasculinidades negras, a partir do ponto de vista dos autores, homens trans negros. Assim, essa temática é abordada através do olhar dos próprios sujeitos sociais que vivenciam cotidianamente a condição racial e de gênero que se diferencia das corporalidades transmasculinas brancas, como também das masculinidades cisgêneras, brancas ou negras. (…) Nesta produção, a pluralidade é vista como uma grande potência. Dessa forma, reunimos uma seleção de textos com diferentes gêneros acadêmicos e literários. Assim, as pessoas leitoras irão encontrar artigos que são frutos de pesquisas, como também narrativas memorialistas, poesias e histórias de vida, além de expressões artísticas-artivistas em forma de imagens e ilustrações. Assim, vemos emergir, ao longo do livro, diferentes olhares que surgem da diversidade de regionalidades, sexualidades, corporalidades e territorialidades, além de níveis distintos de escolaridade, o que torna essa produção-manifesto ainda mais potente. O fio que une e costura essas diversas escrevivências é o da experiência das transmasculinidades negras brasileiras.”

Bruno é licenciado em Educação Física pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Pós-Graduando em Gênero, Diversidade e Direitos Humanos pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Professor, pesquisador, poeta, escritor, nordestino e transativista negro pelos coletivos De Transs pra Frente e Transbatukada. Um dos organizadores e autores do livro transmasculinidades negras brasileiras: narrativas plurais em primeira pessoa.

Tiely é multi-artista e cria da Zona Leste de São Paulo, considerado o primeiro HomemTrans do rap nacional e vem desde o início da sua carreira em 1989 colecionando importantes atuações nas artes em geral. De poeta a rapper, de escritor a historiador, de animador de festa infantil a ator de teatro, musical, novela e cineata, atuando como arte-educador a mais de 20 anos com crianças, jovens e adultos. Tiely além da área artística e da educação é praticante desde sempre de esportes como futebol, rugby, boxe entre outros; e toda essa miscelânea de vivências e experiências vem somando à sua trajetória de maneira intensa!

Como escritor, Tiely é responsável pela publicação de artigos, romances e poesias em blogs, sites, coletâneas e publicações acadêmicas. Nos anos 90 iniciou seus estudos e trabalhos como ator e fotógrafo em cursos públicos, atuando em vários projetos culturais, sociais e esportivos, buscando sempre trabalhar com pautas culturais, LGBTQI+, gênero e direitos.

Atualmente coordena o Ponto de Cultura Hip Hop Mulher , é gestor cultural na H2M , em 2019 apresentou o Programa de web-rádio (@programasouhiphop), lançou em 2021 seu primeiro livro físico de poesia erótica trans preta o ( @transcorpoetico ) pela Ciclo Contínuo Editorial, e vem produzindo novos trabalhos artísticos ao mesmo tempo que amplia suas pautas de luta em seus projetos, firmando parcerias, trazendo ainda mais relevância e legitimidade na busca por respeito às diferenças.”

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Feminismo Negro no Esporte

Feminismo negro

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A dupla Fidel Machado e Leonardo Peçanha recebe Dani Nunes (@daninunes.rj) e Ellen Scherrer (@ellenscherrer) pra discutir o tema da diversidade das mulheres negras cis e trans no universo do esporte.

Dani é um mulher trans negra moradora da Zona Oeste do município do Rio. Política, Turismóloga, atleta amadora de vôlei, ativista LGBTI+ Defensora dos Direitos Humanos, comunicadora popular, estudante de pós graduação nos curso de Gestão de Projetos e Programas Sociais e de Administração Esportiva.

Ellen é graduada em Educação Física, com Especialização em Pedagogia do Esporte e Psicologia do Esporte, membro do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Esportes de Raquete. Mentora do Projeto Feminismo Negro no Esporte e Badminton em Rede e ex atleta de Handebol.