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ISBN 9788568259146

Futebol à esquerda

Ano

2017

Páginas

328

Editora

Mundaréu

Sinopse

O livro fala de um futebol diferente. Que escapa à mesmice de gestos e declarações sempre afogados nas exigências comerciais de um mundo que parece – mas apenas parece – cada vez mais sem opções. Um futebol que contesta e, assim, resgata a paixão que é sua razão de ser. Como diz Celso Unzelte na apresentação, “mesmo tendo trabalhado o tema nos últimos 30 anos como jornalista e pesquisador, a imensa maioria dos relatos soou-me como inédita. Até as histórias conhecidas, porém indispensáveis, são apresentadas de forma mais que interessante, sempre beirando as emoções tão características de um jogo de futebol”.

São histórias de craques comprometidos e ativos, como Sócrates e Cruyff. Jogadores que acreditavam que sua função no mundo ia além de propiciar belos gols. Jogadores que saíram da Espanha durante a Guerra Civil, que fizeram parte da KGB, que se opuseram a ditaduras na América Latina, que batalharam por reconhecimento e melhores condições de jogo, que enfrentaram o autoritarismo de técnicos e governos, que participaram de movimentos sociais, que viram outro tipo de surpresa dentro da caixinha. Franceses, italianos, espanhóis, bascos, argentinos, chilenos, brasileiros e outros que tinham algo em comum afora o talento: empatia e vontade de se manifestar.

Do texto sobre o craque internacional, passando pelos bastidores das copas, aos sobre jogadores de segunda divisão apaixonados por seu time e sua comunidade e cheios de convicção, o livro envolve qualquer tipo de leitor. Trata de paixão, de escolhas, de resistência, de história, de política, de relações familiares. Enfim, trata de futebol.

Sumário

Apresentação, 9
Celso Unzelte

Agradecimentos, 15

E assim tudo começou, 17

O jogador de futebol que se perdeu para Santiago Carrillo, 20

Em maio de 1968, sob os paralelepípedos também havia grama, 26

O gladiador, 33

Chutes à esquerda da esquerda, 39

Duas dignas braçadeiras, 49

Quando o herói não sai na foto, 57

Quando o futebol se calou, 70
A Argentina em um mundo irreal, 74
Holanda: Cruyff, Rijsbergen… e Carrascosa, 83
Ronnie Hellström, o que nunca esteve ali, 90
A França e o anjo solitário, 94
E a Espanha, o que fez?, 100
Aquele que, ao ser torturado, era chamado de Arqueiro, 104
Rivada, jogador de futebol e mártir, 108

O exílio digno senhor, 113

O homem que não estendeu a mão a Pinochet, 121

O futebol (e o mundo) que sonhamos, 132

E antes de Sócrates – Nando, Reinaldo e Afonsinho, 142
Nando, o irmão de Zico, 142
Reinaldo, o punho erguido, 144
Afonsinho, o da barba proibida, 146

O operário Abertzale que um dia fez “o gol”, 150

A última equipe proletária, 164

Okupa, xamã e goleiro, 171

Aquele que chamam de jogador do ETA, 178
San Sebastián, outono de 2009, 179
Alguns meses depois…, 192
San Sebastián, outono de 2012, 192

Amor, desamor e política à italiana, 199
O menino que não se entendia bem com os outros, 200
A maldição da camiseta, 202
Cristiano, o Vermelho, 206
“Tem jogador que compra Ferraris. Eu comprei a camisa do Livorno”, 210
O regresso, o traumático regresso, 218

O último marxista, 228

Busca e fuga, 234

O mesmo leito de rio, mas duas correntes, 240
Eñaut Zubikarai Goñi, 240
Koikili Lertxundi del Campo, 244

A vida de Villa sem Villa, 247

Outras vidas, outras histórias, 256
Mathias Sindelar: o primeiro a lutar contra o fascismo, 256
Pahiño: o jogador que riu do franquismo, 259
José Cabrera Bazán: o jogador de futebol que encarou a prisão, 262
Rachid Mekhloufi: a revolução antes do futebol, 265
Egil Olsen: futebol com toques maoístas, 269
Danny Jordaan: um jogador de futebol ao lado de Steve Biko, 272
Serge Mesonès: futebolista, humanista, comunista, 275
Ewald Lienen: o Lênin vegetariano, 278
Juan Carlos Pérez López: capitão para Cruyff, inimigo para Tejero, 278
Vicente del Bosque: a prudência de esquerda, 280
Joan Codero: o incômodo do Valencia, 285
Hughton, Galvin, McGrath, McQueen, McClair: a guerrilha anti-Tatcher, 291
Nacho Fernández: a renúncia que nunca houve, 294
Juampi Sorín: o kirchnerista, 298
Vikash Dhorasso: o rebelde demasiado rebelde, 299
Juan Pedro Ramos: o Pirata do 15-M, 302
Damiano Tommasi: a esquerda cristã, 306
Oleguer Presas: sempre na estrada, 309
Lilian Thuram: quando a realidade o faz ser de esquerda, 315
Aranburu, Labaka: os abertzales da Real e a bandeira de Gerardo, 317
As irmãs Döller e Irene Müller: pontapés contra a extrema direita, 321
Riccardo Zampagna: Il Che, 322

Referência

PEINADO, Quique. Futebol à esquerda. São Paulo: Mundaréu, 2017.
Ludopédio

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