A pesquisa pretende analisar se o futebol é uma alternativa de saída da pobreza. Com base no trabalho de Fields (2001), Bradshaw (2007), Goldthorpe (2011), entre outros, são discutidos os conceitos de pobreza e mobilidade social. O trabalho de campo pautou-se em May (2004), Spink (2008) e Rego e Pinzani (2013). Foi possível perceber que é necessário grande investimento familiar para que um jovem participe de uma peneira e que, quando este vem das classes sociais mais baixas, há uma relação predatória dos empresários. Diversas barreiras impedem que um adolescente pobre supere sua condição por meio desta prática esportiva. Entretanto, o futebol se configura como uma oportunidade para jovens no que tange a mobilidade social, embora a carreira apresente mais desafios do que a concepção vendida pelos clubes e pela mídia.
Palavras-chave: futebol; pobreza; mobilidade social.