Este artigo trata dos impactos dos megaeventos esportivos no Complexo do Maracanã, que inclui o estádio e os equipamentos localizados no seu entorno. Ele se divide em três partes, além da introdução. Na primeira, são apresentadas algumas reflexões sobre a relação dos megaeventos esportivos com a gestão urbana empreendedorista neoliberal e seus impactos sobre o Complexo do Maracanã. Na segunda, são analisadas as resistências a esse processo, sobretudo aquelas articuladas pela campanha “O Maraca é nosso!”. Na terceira, como considerações finais, são feitos breves comentários sobre alguns processos de reconquista do estádio no contexto pós-olímpico. O texto apresentado é resultado do diálogo entre as teses de doutorado de Castro (2016) e Ferreira (2017), ambas defendidas no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UERJ sob orientação do professor Gilmar Mascarenhas (in memoriam), a quem os autores agradecem e dedicam este trabalho.
PALAVRAS-CHAVE: Maracanã; Megaeventos Esportivos; Gestão Urbana; Resistências.