Este artigo teve como objetivo dimensionar e problematizar o impacto temporal que a formação no futebol poder ter na vida de atletas em formação no futebol que se encontram no período da escolarização básica. Foram realizadas entrevistas estruturadas e semiestruturadas. A amostra é formada por 417 jogadores das categorias de base, inscritos nos anos de 2008 e 2009 na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Utilizamos uma abordagem descritiva com cálculo de média e desvio padrão, complementada, quando necessário, ao cálculo de prevalência. Os resultados apontaram que os atletas possuem maior escolaridade que a população de mesma idade e que os atletas buscam o ensino noturno devido às exigências do futebol. Os dados até o momento permitem afirmar que há um impacto objetivo na vida escolar desses jovens em termos de tempo de aula e, provavelmente, de dedicação à escola.