Chamada de artigos: Crônica esportiva no Brasil: história e narrativa

Data início: 18/05/7600Data de encerramento: 31/12/1969Local: FuLiA / UFMG: revista sobre Futebol, Linguagem, Artes e outros Esportes

FULIA MINEIRAO grena Wagner Silva 13062011

CHAMADA v. 2, n. 1: submissão até 15 dezembro de 2017

Crônica esportiva no Brasil: história e narrativa

 

Organizador: Bernardo Borges Buarque de Hollanda (Escola de Ciências Sociais – FGV)

Em seu ensaio “A vida ao rés-do-chão”, o crítico literário Antonio Candido (1918-2017) referiu-se à crônica como um gênero, sob vários aspectos, “brasileiro”. Desde pelo menos os anos 1930, segundo o autor, a crônica teria sido capaz de se amoldar com plasticidade ao cotidiano jornalístico do país. Soube ajustar-se não só à preferência dos escritores como também ao gosto dos leitores, em virtude de suas características temáticas e estilísticas, prosaicas e narrativas. Diante de tal afirmação, seria o caso de perguntar: como pensar a crônica denominada “esportiva”? Seria tão somente um subgênero deste que, por sua vez, não é considerado nobre no panteão da literatura? Quando se trata de crônica esportiva, está em jogo um texto jornalístico sobre esportes, em geral, ou uma crônica de esportes, em particular?

O dossiê Crônica esportiva no Brasil: história e narrativa propõe reunir artigos científicos e pesquisas acadêmicas que abordem personagens e eventos relacionados a crônicas e cronistas, a colunas e colunistas esportivos, dedicados a relatar o dia a dia das modalidades de desportos no país. Isto porque os periódicos brasileiros têm sido fonte fértil para registro de tal escrita, desde o surgimento de esportes modernos, como o futebol, num arco histórico que abarca do final do século XIX até a contemporaneidade. O objetivo é mostrar a vitalidade deste gênero comunicativo ao longo do tempo, suas transformações e sua continuidade, tendo em vista tanto jornalistas que se dedicaram profissionalmente ao ofício – Mário Filho, Nelson Rodrigues, Thomaz Mazzoni e Vargas Neto, entre outros – quanto literatos bissextos que foram tocados pelo fenômeno esportivo no decorrer dos séculos XX e XXI, a exemplo de Carlos Drummond de Andrade, José Lins do Rego, Paulo Mendes Campos e Luis Fernando Verissimo.

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